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O nobre ex-senador Jorge Borhausen deveria pensar melhor sobre o uso de passagens aéreas após a saída do Senado por "direito adquirido" (Gazeta, 8/5). Deveria fazer isso em respeito à população, em especial ao trabalhador brasileiro. Este sim está abrindo mão de seus direitos adquiridos em nome da crise, fazendo tudo para manter-se empregado. Bom senso e sensibilidade não fazem mal a ninguém.

Sérgio Andrekowicz, União da Vitória – PR

Transporte 1

Acho um absurda essa integração exigida pela inauguração da linha entre o Pinheirinho e a Praça Carlos Gomes (Gazeta, 8/5). Em vez de aumentarem o número de ônibus das linhas, estão desativando-as. Como sempre, os maiores impactados somos nós, contribuintes, que utilizamos o transporte público de Curitiba, que é muito bom, por sinal, mas pode melhorar se não caminhar para a redução da estrutura. Passam duas linhas em frente da minha casa no Xaxim. Estão desativando uma. Pelo que entendi, a que vai até a Praça Rui Barbosa. Continua a que vai até o terminal do Capão Raso, fazendo conexão pela Linha Verde. Por que complicar tanto a vida do usuário?

Adriano de Góes, por e-mail

Transporte 2

Concordo com os moradores do Xaxim, embora more no Uberaba. Para que ficar trocando de ônibus se dava para fazer o trajeto ao centro em linha direta. Para isso se investe tanto em transporte nesta administração? Para deixar a vida do usuário mais complicada? Não gostei nada e acho que o que está faltando mesmo é um bom metrô. Toda a grande cidade do Brasil tem um. Curitiba, que está crescendo, merece pelo menos um trecho inicial desse transporte limpo e infinitamente mais eficiente. Enquanto o metrô não vier, peço à prefeitura que não mexa tanto nas linhas de ônibus. Uma "canetada" mexe com a vida de centenas de pessoas que, sob sol ou chuva, dependem do transporte coletivo para estudar, trabalhar e produzir.

Alice Aparecida Barbosa, por e-mail

Transporte 3

A linha verde é mais uma farsa de nossos mandatários, diminui os custos mas não baixa o preço das passagens e ainda por cima "alimenta" dores. É boa para os punguistas.

João Carlos Zanatta, por e-mail

Ensino 1

Já achava que o currículo escolar precisa ser mudado (Gazeta, 5/5), ou seja, que os alunos precisam estudar o que realmente usam na vida prática. Se estudassem (e aprendessem) só português e matemática no curso fundamental, sem dúvida isso seria menos estressante para os alunos e a evasão iria diminuir muito. O tempo restante poderia ser dedicado a esporte, arte, lazer e principalmente a conscientar os alunos sobre a importância de preservar a natureza, reciclar materiais, se proteger das drogas e da violência etc.

Raul Odraleski, por e-mail

Ensino 2

Que tal se o MEC se preocupasse em dar condições aos professores de dar aulas? Se conseguissem ter laboratórios equipados? Que tal se a disciplina nas escolas fosse rígidas como antigamente? E se os professores fossem respeitados como antigamente? Cito o exemplo do Colégio da Polícia Militar do Paraná. Com disciplina e orientação permanente, os professores transmitem seus conhecimentos, cobram as tarefas e aplicam provas sem problemas de rebeldia entre os alunos.

Roberto Pesserl, por e-mail

Reforma política 1

Tenta-se sepultar de vez a relação democrática eleitor x eleito, como consequência da atual insistência em se votar nas chamadas listas fechadas, como propõe a reforma política encastelada em restrito âmbito, uma vez que se faz ausente do debate o eleitor e, assim, toda a sociedade. Escondem-se os eleitos e os candidatos, pois ao se tornarem menos visíveis têm facilitada sua reeleição, dificultando o controle dos cidadãos para avaliar o comportamento dos parlamentares. Retiram do eleitor a arma que lhe resta, o voto, pois em lista, os candidatos já ficam pré-eleitos. Entristece-nos, esta "reforma-político-partidária", como ora é apresentada, pois desde 1998, com insistência e luta, temos defendido uma reforma abrangente, moderna, profunda e democrática, ressaltando-se um importante item: o voto distrital misto.

Jonel Chede, ex-coordenador do Conselho Político e ex-presidente da Associação Comercial do Paraná

Reforma política 2

Concordo integralmente com o leitor Antonio Castanho (Gazeta, 8/5), que é contra a reeleição em todos os níveis. O fim da reeleição é uma boa tentativa de acabar com a máfia política. Enquanto a lei não muda – e a mudança é improvável, pois são "eles" que a fazem – a minha parte eu faço. Ou seja: não voto em nenhum candidato à reeleição nem em seus parentes.

Celso Martynetz, por e-mail

Reforma política 3

Aprovo a lista fechada na reforma política, mas com o seguinte parágrafo: a ordem dos candidatos na lista fechada será previamente selecionada (eleita) numa eleição interna dos partidos, com supervisão do TRE, dentre os eleitores devidamente inscritos nos respectivos partidos. Dessa maneira se estará pondo em prática os princípios democráticos. Os mais votados ficam lá em cima da lista e assim se colocam todos na ordem dos votos obtidos. Taí a solução. Não há briga. O conflito está solucionado.

Moacyr Ribas, por e-mail

Saúde

Mais uma vez vemos o governo federal agindo na teoria e não na prática. Concentrou-se um enorme aparato para tentar barrar o surto de gripe e apareceram dez pessoas no Brasil com sintomas da pandemia que se iniciou no México. Hospitais foram reaparelhados, médicos estão de plantao 24 horas. Que bom se se agisse sempre assim, fora das pandemias. O pior mesmo é o que está em curso: os 300 mil desabrigados das enchentes que atingiram estados do Nordeste correm sério risco de contaminação por leptospirose. Para isso ninguém montou hospitais nem equipes de saúde. Pagarão o preço da incompetência aqueles a quem falta saneamento básico. Esse é o Brasil hoje. Os governantes ficam enclausurados nos palácios e deixam o povo sofrendo com secas e inundações.

José Pedro Naisser, por e-mail

Bolsa Família

A auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) informa que 39.937 políticos não eleitos em 2004 e em 2006 recebem Bolsa Família, todos ganhando acima de meio salário mínimo, valor máximo permitido para obter esse benefício. A auditoria informou ainda que 577 eleitos, exercendo mandato, com salários astronômicos, também recebem o benefício. Da para sentir que no entender dos demais politícos, a punição maior deve ser desqualificá-los do tal benefício. Certamente os defensores dessa "rapaziada" são os mesmos que qualificaram 300 mil mortos a receber o tal benefício.

Leônidas Marques, por e-mail

Letra de médico 1

Concordo com a multa aplicada aos médicos com letra ilegível (Gazeta, 8/5). O paciente tem o direito de saber o que lhe foi indicado. O médico exerce sua função de prescrição porque existe a necessidade por parte da população. Se não houvesse paciente, não precisaria haver médico.

Gilberto Andreatta Maia, por e-mail

Letra de médico 2

É absurdo que médicos que passaram anos de suas vidas em salas de aula, estudando, terem uma letra horrível. Será que não é por falta de capricho e de amor à profissão, ou até mesmo por falta de amor ao próximo? Acredito que quando não estamos felizes em nosso trabalho devemos mudar ou fazer algo para melhorar. Inadmissível é descontar as frustrações em pessoas humildes que não têm nada a ver com isso.

Suelen P. Martins, por e-mail

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