Formigas 1

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"Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil", já dizia uma campanha da década de 40 do Ministério da Agricultura. Desnecessário dizer que nem uma coisa nem outra aconteceu. Estamos em 2014 e este desequilíbrio – como ocorre no Noroeste do Paraná (Gazeta, 15/8) por ausência de predadores na cadeia alimentar e agressão dos agricultores ao solo pela prática de queimadas e plantio da cana – está contribuindo para expor a riscos nosso celeiro agrícola.

João Guilherme Cicarelli, Florianópolis – SC

Formigas 2

O agricultor Odilon Lima acertou na mosca quando disse que não adianta ele acabar com o formigueiro na sua propriedade se o vizinho não fizer o mesmo na dele. Para acabar com a formiga saúva no Paraná e no Brasil inteiro, basta os agricultores esquecerem divisas, pois formigas não respeitam cerca, e combinarem entre si o Dia D da Saúva.

Parreiras Rodrigues

Eduardo Campos 1

A atuação política de Eduardo Campos em Pernambuco, como também em outras instâncias, foi destacada por eficaz e positiva, evidenciando-se como prova cabal da sua competência política e administrativa. O povo ainda não o tinha ouvido como merecia. Foi uma das maiores perdas políticas e humanas em um país já tão carente de vultos de efetiva relevância e valores humanísticos, na medida em que se demonstrava imbuído dos melhores propósitos não só para si (como alguns), mas especialmente para o Brasil. Perdemos todos, e muito!

José Hildeberto Jamacaru de Aquino

Eduardo Campos 2

Vamos lembrar do impacto que sofremos com a morte de Tancredo Neves, frustrando perspectivas de toda a população brasileira e mudando os rumos históricos deste país. Foi uma rasteira que o destino passou no Brasil e da qual sofremos as consequências até hoje. E, agora, movidos por um sentimentalismo decorrente da morte súbita e trágica de Eduardo Campos, será possível que o povo vá se deixar levar e votar mal nas próximas eleições, traindo sem pensar o pensamento de Eduardo Campos, que se contrapunha frontalmente ao governo de Dilma Rousseff?

Mara Montezuma Assaf, São Paulo – SP

MST

Que direito estranho é esse que permite a alguns prejudicar uma comunidade inteira sem qualquer compromisso com o direito alheio, sem qualquer preocupação em trabalhar e produzir? Protestar para ganhar isso ou aquilo é fácil, mas as coisas só devem ser obtidas com trabalho e esforço. E, no fim, qual o resultado prático dos protestos, além dos prejuízos a terceiros?

José Jesus de Souza

Matemática

Parabéns a Artur Ávila pela merecida Medalha Fields (Gazeta, 12/8). Que bom seria se nossos governantes o seguissem; poderíamos ter muitos Arturs, mas eles não ligam, não investem em educação, em laboratórios, salas de aula e nem valorizam nossos professores. Nossas crianças saem do ensino fundamental sem saber fazer contas. Se vão a uma padaria levando R$ 20, gastam R$ 7 e não sabem o valor do troco.

José Pedro Naisser

Trânsito 1

A matéria "Para o motorista, o inferno são os outros" (Gazeta, 15/8) explicou perfeitamente o comportamento do curitibano. Ele nunca erra, até que precise de algo. Se está com pressa, vai pelo acostamento, estaciona onde não deve, acelera quando vê um pisca-pisca. O problema é simples e a solução, mais ainda: respeito. A tolerância ao erro é alta, mas a falta de educação é que tira muita gente do sério. Quando vai cair a ficha de que não estamos sozinhos na rua? Façamos a nossa parte, sejamos educados.

Dario Evangelista

Trânsito 2

Todo motorista curitibano deveria dirigir em São Paulo. Lá você aprende a seguir o fluxo, porque se você para o trânsito leva bronca; se você não se planeja – sim, para se deslocar é preciso planejar seu caminho –, erra a rua e talvez encontre um retorno só depois de um quilômetro.

Melissa Oliveira

Campanha 1

Vai começar mais uma série de programas eleitorais na tevê. Vamos ver de tudo, inclusive os abomináveis apelidos, que já deveriam ter sido proibidos há anos. Anos atrás as palavras educação e saúde dominavam os programas; passado um tempo, a palavra corrupção virou moda; e agora vamos escutar também segurança e mobilidade urbana. Só lá no fim, meio desapercebida, vamos escutar um pouco a palavra infraestrutura. O mais triste é que essas palavras já elegeram inúmeros políticos e poucos cumpriram as promessas.

Carlo Nora

Campanha 2

Os candidatos usam o nome do Senhor não para honrá-lo, mas para tirar vantagem própria . Ao atravessar as portas do templo ou da igreja, deixam Deus lá dentro e se esquecem dEle e de seu povo. O abuso espiritual de uso do nome do Senhor para vantagem própria ocorre de formas variadas, umas escancaradas e outras sutis. Mas o intuito desse apelo sempre é ludibriar os menos incautos a votar neles.

Geraldo Buss

Impostos

O impostômetro registrou a cifra de R$ 1 trilhão de impostos arrecadados e a Procuradoria da Fazenda Nacional estimou em R$ 300 bilhões a sonegação de impostos. Ambos os dados referem-se apenas aos sete primeiros meses de 2014. A grande sonegação decorre do excessivo imposto cobrado. Na minha visão só há uma saída: redução dos impostos na razão de sua sonegação e aperfeiçoamento da lei penal de forma a punir os sonegadores exemplarmente. As leis hoje protegem demais os sonegadores de forma que vale a pena arriscar. O governo tem também de fazer sua parte, gastando menos.

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, Rio de Janeiro – RJ

Humanismo

Excelente o artigo "Crise de humanismo" (Gazeta, 13/8)! Entramos em um ciclo destrutivo em que as ideologias não são capazes de realizar suas promessas, e o que se faz? Promete-se mais, destruindo-se tudo pelo caminho.

Edson Alves

Doação de órgãos

Sobre a matéria "Paraná tem planos de dobrar doações de órgãos em 4 anos" (Gazeta, 14/8), sou filho de uma pessoa que recebeu doação de órgão. Ela precisou ir para Santa Catarina fazer a cirurgia, porque no Paraná tudo estava complicado. Hoje ela está viva e cuidando das pessoas que a amam. Quem não entende a dinâmica do amor ao próximo não defende essa bandeira.

Emerson Pugsley

Oriente Médio

Sobre o artigo "Mito e fato sobre a paz no Oriente Médio" (Gazeta, 15/8), a raiz do problema pode ser também a divisão que Oswaldo Aranha fez em 1947, em que Israel saiu da disputa com o mapa recheado com as terras mais produtivas da região. Depois surgiram as outras sucessivas disputas: Guerra da Partilha, Guerra dos Seis Dias, Guerra do Yom Kippur, até a Intifada e o surgimento do Hamas.

Luander Alves

Noroeste

No Noroeste do estado, a falta de políticas públicas sempre foi uma situação presente, desde a mudança da cultura do café para a pecuária. O que mais falta mesmo são centros de saúde em cidades mais próximas; moradores da região precisam se deslocar até Maringá para vários tipos de exames e procedimentos. A questão do solo e erosão acontece pela falta de planejamento e política para a conservação de bacias hidrográficas, que na região sofrem mais por causa do tipo de solo. Na região chove muito pouco, a terra seca rápido, e periga futuramente virar um semiárido.

Luiz C. Segantini

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