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Na coluna do último sábado de 2005, o Malu nos brindou com uma receita chamada Frango à Malu (simplesmente imperdível). Aos que, como eu, não perdem uma boa dica culinária foi um verdadeiro achado. Como eu logo senti que o frango prometia, tratei de assar dois frangos. Entre muitos suspiros e exclamações, rapidamente sumiram da travessa. Parabéns, Malu. Desejo-lhe um excelente Ano-Novo e que você possa sempre nos encantar com suas receitas deliciosas.

Marci EscovedoCuritiba, PR

"Agüenta Brasil"

A vergonha não dá trégua nem nas férias. Por todos os ângulos, nossos políticos dão um jeito de receber, receber e receber, mesmo estando em férias. O que mais vemos nesta classe abalada é a demagogia e cara de pau, pois dizer que vai devolver ou doar salário à entidade beneficente é só vergonha. Onde estão as demais autoridades? Onde está o presidente da República, a Justiça e a Polícia Federal? Será que também estão de férias?

Murilo Lessa Ribeiro, empresárioCuritiba, PR

Ipanema

Acho injusto tirar as famílias de pescadores da área de Ipanema sem ter um local para acomodá-los. Já estive no balneário, e observei que há muitas famílias com crianças no local da desocupação. São famílias de baixa renda, sem condições de locar ou comprar uma casa na região. Famílias que dependem da pesca, a qual já não está tão bem servida devido aos barcos grandes. São trabalhadores em busca de seu sustento. Não estão roubando, estão trabalhando. O que será de Ipanema com todas estas famílias desabrigadas? Onde dormirão? Ficarão vagando pelas ruas sem destino? É isto que a Secretaria de Patrimônio da União deseja para 2006? Este é o presente de Natal que estas famílias recebem. Tanta coisa errada para ser consertada neste país e querem mexer onde não precisa, ou melhor, precisa sim, desde que tenham outro local para abrigá-los. Aí, quando um absurdo deste acontece e os moradores acampam em frente a órgãos públicos, são tachados como vândalos, aproveitadores e vagabundos.

Maria Isabel Florencio Curitiba, PR

Pedágio

Dia 3/1/2006, meu caminhão apresentou um problema mecânico na serra e precisou ser guinchado. Fui avisado pelo motorista: eram 21h30 e imediatamente contatei a concessionária, que me informou que estava registrando o pedido, mas não havia previsão de tempo para atendimento. Quando eram 23h30, liguei novamente porque não havia sido atendido. Informei que precisava urgência pois a traseira da carreta estava um pouco em cima da pista e poderia até causar um acidente se não fosse colocada alguma sinalização adequada. Novamente me disseram que não havia nada a fazer, a não ser esperar. Às 2h30 chegou o guincho. Apenas rebocou o caminhão alguns metros para tirar da pista e foi embora. Disseram-me que voltariam mais tarde para levar até um ponto de apoio. Amanheceu o dia e nada. Apenas às 8 h é que chegou o guincho da Ecovia e o funcionário perguntou se precisávamos de ajuda. Só então o serviço foi feito e ainda pela boa vontade do motorista do guincho. Segundo ele, não havia nenhum pedido de socorro. É revoltante pagar R$ 44,50 cada vez que passo no pedágio e, quando preciso ser atendido, sou tratado com descaso.

Marcos José Duda, vendedorCuritiba, PR

Transplantes

Soa absurda, desconectada da realidade, a conduta desavisada do governo estadual em atribuir a culpa da diminuição de transplantes aos hospitais. A responsabilidade da política de transplantes de órgãos está obviamente a cargo do gestor estadual que, aliás, é o responsável direto por caminharmos na contramão das estatísticas nacionais, as quais apontam aumento significativo nos transplantes. Estranha-se, ademais, que o estado, tendo identificado há tempos, segundo transparece de suas declarações, o "culpado" pelas estarrecedoras estatísticas e as vergonhosas filas de transplante de órgãos, não tenha movido uma "caneta" sequer seja para punir, buscar punições, ou tomar providências judiciais e extrajudiciais contra "os culpados" apontados pelo governo como sendo os quebrados hospitais de nosso estado, em sua maioria filantrópicos. Será que entre os "culpados" apontados pelo governo estadual também figuram os hospitais públicos administrados pelo próprio estado? Ou os hospitais públicos estaduais encontram-se desobrigados de seguir o que estabelecem as normas relativas à captação e transplante de órgãos?

Fuad Faraj, promotor de justiçaPonta Grossa

Trem

Considero exagerada a citação da ALL ao Código Nacional de Trânsito, para se eximir de responsabilidade no caso de eventuais acidentes causados por falta de sinalização nos cruzamentos de vias férreas. É como afirmar que um motorista tem o direito de atropelar o pedestre porque este atravessou a via fora da faixa. No começo de 2005, também quase fui atropelado por uma locomotiva no cruzamento da Rua Amazonas Marcondes. Liguei para o 156 pedindo providências, mas não recebi nenhuma resposta. Antigamente os sinais sonoros e luminosos funcionavam. Desde que foram instaladas as cancelas, não funcionam nem cancelas nem sinalização. Se funcionassem, provavelmente a vizinhança não sofreria tanto com os apitos das locomotivas. Constatei também que em outros cruzamentos a sinalização não está funcionando.

Mauro Rassi Junior Curitiba, PR

Trabalho no exterior

Muitos brasileiros sonham em trabalhar no exterior. Receber em dólares ou euros. Fazer um "pé de meia" e retornar ao Brasil. Ora, na maioria das vezes, os trabalhadores ficam "subempregados", trabalhando clandestinamente, sem direito a folgas, férias remuneradas, 13.º salário, FGTS, salário-família, vale-transporte, vale-alimentação, etc. em jornadas que, não raras vezes, ultrapassam as 12 horas diárias. Ganham pelo quanto trabalham. Quanto mais trabalham, mais recebem. E acham uma maravilha. Se no Brasil os encargos e tributos incidentes fossem menores, os trabalhadores se dispusessem a trabalhar mais horas, como fazem no exterior, e não houvesse um excesso de proteção por parte da legislação trabalhista, certamente seriam criados inúmeros empregos, e os trabalhadores teriam melhor remuneração.

Flávio N. Ribeiro Curitiba, PR

Carteira de Habilitação

Em resposta à carta do leitor Renato Emilio Coimbra, o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) esclarece que os motoristas habilitados antes de 1998 têm duas opções para renovar a carteira de habilitação: freqüentar o Curso de Atualização em algum Centro de Formação de Condutores ou estudar o conteúdo dos cursos de forma autônoma e realizar uma prova com 30 questões no ato da renovação da CNH, sem pagar qualquer taxa adicional por isto. O Detran/PR também esclarece que o curso de atualização exigido pela Resolução n.º 168 do Contran não corresponde ao Curso de Reciclagem oferecido pelo Detran/PR, que é voltado apenas aos motoristas que tiveram a carteira de habilitação suspensa. Quem optar por fazer o curso de atualização em vez da prova deverá procurar um Centro de Formação de Condutores credenciado pelo Detran/PR e assistir às 15 horas de aula de Primeiros Socorros e Direção Defensiva, com instrutores devidamente formados e capacitados nas devidas áreas.

Assessoria de Comunicação Detran/PR

Errata

A respeito da matéria "Salário extra sem trabalhar, quem não quer?", publicada ontem na Gazeta do Povo, a assessoria de imprensa do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) ressalta que o parlamentar encontrava-se na Câmara durante a manhã de anteontem. Fruet voltou para Curitiba à tarde, quando a reportagem da Gazeta do Povo tentou encontrá-lo em seu gabinete.

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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