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É incrível a vontade de alguns motoristas em desrespeitar as leis de trânsito pelo simples prazer: dia 1.º de maio, trânsito livre, poucos carros na rua, um veículo importado fazia um trajeto de pouco mais de três quilômetros, da Avenida Getúlio Vargas, esquina com a João Negrão, até a Igreja do Cabral. Numa velocidade de no máximo 50 ou 60 km por hora, avançou nada menos que seis semáforos com sinal vermelho. Como na via os semáforos são mais ou menos sincronizados, chegamos juntos ao sinaleiro da via rápida no bairro Cabral. Quantos minutos o condutor ganhou? Nenhum. Não correu riscos, claro, mas então por que o desrespeito? Será que algum psicólogo pode explicar?

Reinaldo MachadoCuritiba, PR

"Mosca" do Lula

Por duas campanhas seguidas, como determina a Constituição Federal, a segurança dos candidatos à Presidência da República é de responsabilidade do Departamento de Polícia Federal. Nos anos de 1988 e 2002, tive o prazer de trabalhar na segurança pessoal do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, hoje, Excelentíssimo presidente da República. Na edição de 2/5/06, vi uma grande foto em que o presidente, acompanhado da primeira-dama, cumprimentava o público, enquanto seu segurança (um militar de cabeça raspada) que chamamos de "mosca", pois sempre fica em seu ombro, puxava-o pela jaqueta. Não sei se o presidente mudou, mas enquanto candidato, o que ele mais detestava, era ser segurado ou puxado pela segurança. Mas na época poderia render votos esse contato direto com a população. Ele mudou? Realmente mudou, não tenha dúvida, apesar de que ali não haveria perigo, pois em festa patrocinada pelo PT ou CUT, conforme prévio ensaio, as cinco primeiras filas de cumprimentos do "povo" são "companheiros do partido". Intrusos ou estranhos não aparecem. Então, o "mosca" se exarcebou fazendo algo que, além de não haver necessidade, vai contra a forma de ser do presidente/candidato. Duas campanhas trabalhando juntos, me permite tecer essas considerações.

Arthur R. de Almeida, agente de Polícia FederalFoz do Iguaçu, PR

Bolívia 1

É muito bom ver o Brasil auto-suficiente em petróleo e o bom desempenho da Petrobrás. Orgulho para nós brasileiros. Mas não vamos impedir ou condenar o país mais pobre das Américas de fazer o que o Brasil deveria estar fazendo há muito tempo: nacionalização de seus recursos naturais. Todos sabemos que o silício utilizado para chips, inclusive de computadores, sai daqui do Brasil (bauchita, ferro, etc.). No entanto, vendemos a preço de banana a Vale do Rio Doce. Não sejamos imperialistas frente a Bolívia. Se formos inteligentes, deveremos aceitar ou apoiar o desenvolvimento e nacionalização dos recursos naturais do país vizinho - Bolívia, cuja soberania é contagiosa perante o Brasil.

Pita Braga Côrtes, economista e pedagogoCuritiba, PR

Bolívia 2

Em janeiro quando esteve por aqui em campanha, Evo Morales garantiu para o presidente Lula que, se ele fosse eleito, seriam sócios na Petrobrás. Ontem (1.º/5) o que vimos foi a ocupação das refinarais da Petrobrás na Bolívia. Ofereceu ao governo brasileiro um grande negocio: uma parceria como "prestadora de servicos", isto é, a Bolívia fica com 82% e o Brasil com 18% e os encargos sociais de seus empregados. Mui Amigo...

José Pedro NaisserCuritiba, PRGarotinho 1

Em nosso país, a descrença em nossos políticos é lugar-comum. Promessas não cumpridas e compromissos rompidos são constantes. Espero que Garotinho, político comprometido com a moralização da esfera política, não contribua com a continuidade desse quadro. Para tanto, deve se constituir exemplo de firmeza, mantendo sua greve de fome até o fim, doa a quem doer. Quem sabe seu martírio não venha contribuir para a formação de fiéis discípulos, dispostos, esses também, a adotar postura semelhante, em nome da ética na política. A história do Brasil incluirá mais um mártir.

Sebastião Donizete SantarosaCuritiba, PR

Garotinho 2

O presidenciável Garotinho está fazendo greve de fome. É coisa nova na politíca, afinal eles só sabem fazer, com excelência, greve de idoneidade.

João A. F. de AlmeidaCuritiba, PR

Indignação

Deixo aqui minha indignação à prefeitura de Palmeira. O concurso público aberto para preenchimento de diversas vagas na prefeitura não foi amplamente divulgado. O site da prefeitura está indisponível há várias semanas e, no telefone central da prefeitura, ninguém atende. Todos os concursos de prefeituras paranaenses que participei foram muito transparentes em sua realização. A prefeitura de Palmeira não pareceu ter intenções de atrair profissionais de outras cidades, mesmo com excelente capacitação para os cargos pretendidos.

Silvia Moro Conque, nutricionistaCuritiba, PR

Máquina na pista

Terça-feira pós-feriado, 8h26 da manhã, em plena Avenida Silva Jardim, uma pequena máquina trafegava sossegada, sem se importar em atrapalhar o "tranqüilo" trânsito naquele horário. Sem um pingo de segurança para os demais veículos e para o próprio motorista, ninguém o incomodou. Pode?

André MontejorgeCuritiba, PR

Regra eleitoral

A eleição 2006, que promete surpresas e inovações, parece que vai estar é mais cheia de confusões. Essa história da mudança da cartilha que a Presidência fez, estipulando novas regras, como a proibição da propaganda eleitoral quase três meses antes da eleição, não passa de um joguete para não haver problemas para a reeleição do atual presidente Lula, que ainda insiste em dizer que há dúvidas sobre a sua recandidatura, que só vai decidir no tempo limite para a inscrição. Chega até ser engraçado ele achar que com esses artifícios a eleição já está ganha. Também, com tanta confusão e problemas que aconteceram em seu governo, onde ocorreram fatos surpreendentes, só poderia inventar algo parecido para manter seu tão confortável cargo, o qual proporcionou benefícios, não para o país, mas para ele. E ainda tem muitas pessoas que vão insistir nesse governo votando no Lula. Só que este esqueceu que tem um candidato a sua altura, Geraldo Alckmin, que a cada dia cresce mais e está se tornando um grande concorrente, que pode até não vencer, mas vai dar trabalho. É melhor nosso presidente ir se preparando para a guerra. E o que nos resta fazer é simplesmente esperar, com a esperança que temos há anos, de um dia termos um Brasil melhor.

Keith Nayara BiancoCuritiba, PR

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