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O debate político no primeiro turno foi superficial. Assim, considero importante a realização do segundo turno. Desse modo, a discussão política entre as duas chapas poderá ser aprofundada. Não ficaram claras, para os eleitores, as diferenças de projeto de governo para a economia, educação, saúde, assistência social, meio ambiente etc. No âmbito da corrupção, a mídia se esforça para tornar públicos os erros do governo e do PT. Resta a mídia se concentrar no esclarecimento das relações entre o empresário Antônio Vedoin, o chefe da máfia das ambulâncias, Abel Pereira, o suposto operador tucano do esquema, Barjas Negri e José Serra, ex-ministros da Saúde na gestão FHC.

Cristiano Medri, biólogoLondrina, PR

Nossa biblioteca

A lista de livros cobrados pela UFPR neste ano traz clássicos da literatura como sempre. O fato lamentável que vem se repetindo todos os anos é a falta desses livros indicados nos cursinhos preparatórios. Muitos deles nem dispõem de biblioteca, sobrecarregando assim a valente estrutura da nossa Biblioteca Pública do Paraná, que de todas as formas se esforça para atender a população estudantil. Além de preparar o aluno para os exames mais concorridos do país, esses cursos teriam de, por obrigação, ter um número mínimo de exemplares indicados pelos concursos, valorizando assim a nossa literatura e os nossos leitores.

Guilherme SellCuritiba, PR

Apelo à estatística

Qualquer governo que reduz, congela, desfalca salários ou recursos da classe média para transferir essa "economia" às camadas pobres da sociedade, mantendo invioláveis e mais abastados os ricos, a meu ver, não pode ser considerado justiceiro e democrático, muito menos empreendedor e dinamizador do crescimento ou progresso da nação, a curto, médio e longo prazos. A transferência de renda, assim, não se dá pelo fator de crescimento econômico nacional, ainda pífio (3% ou 4%), senão pela anomalia adotada de achatar salários da linha média da população e preencher ou amenizar o lado antes abandonado por governos anteriores.

Suzano Stepulski SantosCuritiba, PR

Necessidades especiais

Cumprimento a Gazeta do Povo pelo espaço dado à problemática da inclusão dos portadores de necessidades especiais nas escolas de Curitiba.

Murilo JorgeCuritiba, PR

Surpresas

A autoconfiança de ganhar as eleições no primeiro turno pegou de surpresa aqueles que achavam que o jogo estava ganho no primeiro tempo. E as pesquisas? Assim como nós, brasileiros, achávamos que o quadrado mágico era realmente mágico. E como magia só serve para os contos de fadas, fica agora mais interessante ver a briga dos presidenciáveis e para governador, inclusive do Paraná. A coisa agora vai pegar fogo.

Emílio Araújo Costa, professorCuritiba, PR

Motoqueiros

Há décadas, os países da Ásia e Europa incentivam o uso de motocicletas nos grandes centros, visando à fluidez do trânsito e diminuição da poluição, enquanto na nossa cidade alguns motoristas ainda mantêm atitude refratária contra motociclistas. Basta uma olhada para constatar que a maioria absoluta dos automóveis trafega com apenas uma pessoa, ocupando espaço e poluindo o ambiente em pelo menos três vezes mais do que se estivesse de moto. O uso da motocicleta passa a ser uma questão de consciência ecológica para quem pode optar entre duas ou quatro rodas, e o respeito mútuo no trânsito é fundamental, independentemente do veículo que se conduz, pois, em princípio, todos somos pedestres.

Fernando Massardo, advogadoCuritiba, PR

Democracia

Acompanhando pela Globo/NET todo o desenrolar das apurações destas eleições, cheguei a diversas conclusões sobre os nossos eleitores. E vejo que minhas dúvidas tinham fundamentos. Baseado nas pesquisas, em muitos estados e para o governo federal, estas eleições estariam sacramentadas já no 1.º turno. Contudo, as surpresas vieram após as contagens dos votos. Notei que o partido do presidente teve um desempenho pífio se comparado aos votos que o presidente Lula obteve. Acredito realmente que nosso povo não é politizado o suficiente para ajudar nosso país a sair deste marasmo e desta podridão. Foi muito triste ouvir do presidente do TSE que o poder democrático o faz reconhecer e legitimar os eleitos. Mas, como cidadão brasileiro, sente-se decepcionado com esses indiciados reeleitos.

Raul Elias KaramCuritiba, PR

Honestidade

A mentira é procedimento tão grave em certos países que vimos o presidente Richard Nixon ser afastado da Presidência da maior nação do mundo porque disse uma só mentira para o Congresso americano. Aqui, às vésperas de mais uma eleição, os eleitores foram jogados de um lado para o outro, com as acusações recíprocas dos candidatos e desmentidos que nos confundem. Os eleitores mais lúcidos se perguntavam: em quem votar? Qual candidato fala a verdade? Para impedir isso, a lei eleitoral devia ter mecanismos para cassar o mentiroso antes de se eleger. Damos voltas e voltas, e sempre batemos no aforismo de Rui Barbosa: "Dá vergonha em ser honesto".

Gabriel Kalinovski FilhoCuritiba, PR

Melhor acesso

Morador do Bigorrilho, uso a Rua Saldanha Marinho como via de acesso ao centro e de retorno ao bairro. Gostaria de saber das autoridades municipais por que não asfaltar as quatro quadras da referida rua entre a Francisco Rocha e a Praça da Espanha.

Newton Almada Curitiba, PR

Aluna muito especial

Ao ver a reportagem (do dia 29/9) sobre a inclusão de portadores de necessidades especiais nas escolas regulares privadas, e a enorme resistência dessas na aceitação de alunos com alguma limitação física ou mental, relembrei o que eu e minha família passamos há quase 24 anos. Sou portadora de necessidades especiais, tive paralisia celebral ainda no nascimento. Quando estava em idade escolar, apenas dois colégios me aceitaram. Na época visitamos outros colégios. Por mim e meus pais as instituições visitadas não tiveram o preconceito velado, até mesmo porque na época não havia nenhuma lei que assegurasse meu direito de estudar em uma escola regular. Ouvimos coisas do tipo "essa criança não tem a menor condição de freqüentar nossa escola", "se a senhora tem medo que a ela fique sozinha e sem condições para se sustentar, poderia colocar em alguma instituição que a ensine a fazer algum trabalho manual e assim ela terá como sobreviver e ainda terá a ajuda de um salário mínimo do governo", entre outras baixarias. A essas instituições tenho apenas uma resposta: hoje sou uma advogada de uma das empresas mais respeitadas do Paraná. As escolas devem respeitar pais e os portadores de necessidades especiais, pois acredito que com um pouco de boa vontade muitos obstáculos são diminuídos.

Adriana BezerraCuritiba, PR

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