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Em boa hora surge a reportagem de M. König e A. Czelusniak (Gazeta, 2/11) sobre os grupos juvenis em Curitiba. A frase "Os piá do Xapinhal vão dar tiro lá", os interesses de amizade e solidariedade (galera) e a música (tribo urbana) dão exemplo do que falta para que a juventude se desenvolva de forma salutar: escola pública de boa qualidade, currículos e metodologias adequadas a cada realidade, locais monitorados de lazer e esporte, espaços para manifestações culturais em cada bairro, desarmamento, revitalização das praças, política de segurança preventiva. Está tudo ali, escrito nas linhas e entrelinhas. Vamos fazer esses vereadores trabalharem de verdade para fazer valer o que recebem. São vereadores para Curitiba e não para seus "fiéis" adeptos.

Araci Asinelli da Luz, professora do setor de Educação da UFPR, Curitiba – PR

Grampos 1

Sou favorável que a Justiça autorize a quebra de sigilo telefônico para combater crimes. Só com muita inteligência a Justiça poderá minimizar a criminalidade no país.

Celso Luís, por e-mail

Grampos 2

Sou totalmente a favor de qualquer tipo de escuta telefônica para acabar com o tráfico de drogas, roubo de veículos, homicídios e demais crimes.

Rodrigo M. Ferreira, Foz do Iguaçu – PR

Grampos 3

O crime usa de todos os meios para agir, então nada mais justo que a polícia utilize tudo o que for possível e legal para combater os desonestos. Os direitos dos criminosos são limitados pela capacidade deles em fazer o mal. Abusos de autoridade contra inocentes devem ser punidos com severidade.

Marcos de Luca Rothen, por e-mail

Segurança

É impressionante a capacidade do nosso secretário estadual de Segurança em gostar de dar shows de segurança. Sua última apresentação foi na mais recente "invasão" da Vila das Torres. Dezenas de veículos das polícias, helicópteros sobrevoando, soldados e policiais civis fazendo cena para as câmeras de TV e depois o discurso do secretário Delazari que já não impressiona ninguém. Ora, segurança se faz todos os dias com ações constantes e eficientes e que se traduzam em segurança de verdade, no dia-a-dia da população, sem necessidades de pirotecnias e aparatos policiais. O estado precisa urgente de um novo governo.

José Berbes, Curitiba – PR

Publicidade excessiva

Oportuna a ação impetrada pelo MPF de São José dos Campos/SP que prevê indenização pela "publicidade excessiva" de bebidas alcoólicas (Gazeta, 29/10). Os danos causados à saúde e à vida das pessoas pelo uso de bebidas alcoólicas, cigarros e drogas são tão nefastos e se igualam em proporções. Se existe lei banindo qualquer propaganda sobre a venda de cigarros e drogas, por que não se impor alguma coisa sobre a propaganda das bebidas alcoólicas, pois estas trazem os mesmos resultados trágicos quanto aquelas, ou mais. Não há notícia de que alguém tirou diretamente a vida de outra pessoa por causa de um cigarro, mas pelo uso de bebidas alcoólicas e drogas é notícia diária. As estatísticas estão repletas de dados. Louvável a iniciativa do MPF de São José dos Campos/SP sobre o assunto.

Paulo V. Guimarães, por e-mail

Aprovação automática

Na área da educação a aprovação automática criou uma geração de analfabetos funcionais que, despreparados, acabam excluídos. Na política, com as bênçãos do Tribunal de Contas, proliferam gerações de politiqueiros funcionais, barganhadores de cargos e pensões vitalícias, paradoxal e solenemente inseridos em nossa sociedade. Ambas, educação e política, estão em rotação contrária ao ideal de civilização que produz conhecimento, justiça e democracia.

Júlio César Caldas Alvim de Oliveira, Curitiba – PR

Reforma tributária

Não se justifica a resistência dos governos estaduais em não aprovar uma reforma tributária, pois a sociedade organizada clama em voz uníssona para que ela aconteça, principalmente pela expectativa de que um novo sistema tributário seja desenhado de forma mais racional, justo e eqüitativo. Da mesma forma, aguarda-se que essa reforma conceba uma carga tributária menor, possibilitando um aumento da base arrecadatória pela definição e participação mais equilibrada dos respectivos contribuintes. Certamente o grande temor dos entes federados é que um novo modelo poderá arrecadar menos, forçando-os a adotar medidas que a maioria dos governos não simpatiza, qual seja, diminuir os seus gastos.

Gilson Faust, por e-mail

Contas

O colunista Celso Nascimento mostrou de maneira brilhante como se constroem os resultados das análises no Tribunal de Contas do Paraná. Resultado da somatória de descaso com o dinheiro público e conveniência política. Apesar da justificativa dada pelo presidente do órgão, fica claro que os conselheiros são o que sempre foram: aliados ou desafetos dos políticos de plantão. As recomendações técnicas são deixadas de lado para beneficiar a quem lhes interessar; no caso em questão, Antonio Belinati. Dados os prejuízos que provocam e que podem provocar à população do Paraná (só na eleição de Londrina terão que ser gastos R$ 600 mil), não seria o caso de responsabilizá-los solidariamente por esse prejuízo aos cofres públicos?

João Augusto Moliani, professor universitário, Curitiba – PR

Litoral

O caderno especial dedicado ao litoral do Paraná (Gazeta, 31/10), dando ênfase à história, à cultura, à gastronomia e à produção artesanal de famosa cachaça, ficou um primor. São matérias assim que temos de ler, divulgar e guardar em nossos arquivos para reler futuramente, assim como fazemos com as boas peças literárias.

Márcio Assad, Lapa – PR

Servidor estadual

Acho justas as reivindicações dos servidores estaduais. Hoje, 15.618 servidores do governo estadual recebem salário menor que o salário mínimo nacional. Estes servidores recebem complementação para que o salário seja igual ao salário mínimo, pois pela Constituição Federal ninguém pode receber menos que o salário mínimo.

José S. Carlos, por e-mail

Doação de órgãos

Nós sempre achamos que "essas coisas" – necessidade de transplantes de órgãos – nunca acontecerá conosco ou em nossa família. Devemos sempre nos colocar no lugar das pessoas que vivem aguardando e contando os dias à espera de um doador. Ninguém consegue prever o futuro. Este é um gesto que todo o ser humano pode fazer tanto em vida quando depois da morte, se assim autorizar.

Suzamara A. Costa, por e-mail

Meia-entrada

Em resposta à carta do sr. Aluízio da Costa (30/10), insisto que a lei da meia-entrada em eventos culturais é mera interferência do estado na administração de negócios privados. Suponhamos que amanhã surja uma lei que obriga donos de padarias a conceder 50% de desconto a estudantes. O imediato reflexo seria o aumento do preço do pão, e em breve haveria milhares de carteiras de estudante falsas para que os não-estudantes pudessem comprar pão com "desconto" (uma ilusão). Cultura, assim como pão, é negócio. A lógica é a mesma.

Dr. Hemógenes Nicodemos, por e-mail

Evasão escolar 1

A educação no Brasil sempre foi bandeira de hipocrisia, mas nunca preocupação real. A evasão escolar se dá por falta de motivação do indivíduo em acreditar em si mesmo. Hoje a maioria da população vê a necessidade de se ter um diploma, mas ainda vê muito longe a chance de ser um profissional; precisa apresentar para o país, em primeiro lugar, que ensino é investimento seguro, e necessita de incentivos com programas reais a estudantes de ensino médio.

Gizelle Bombieri, por e-mail

Evasão escolar 2

Como o processo de evasão escolar tende a crescer cada vez mais, estudantes da rede pública municipal e estadual teriam que ter uma motivação, ou seja, programas disciplinares em que os alunos possam expressar todas as suas opiniões e em troca teriam pontuação para a melhoria educacional.

Liziane Santos, por e-mail

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