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O aumento do preço da energia elétrica é até compreensível (Gazeta, 8/7): energia é um serviço prestado, não caridade, embora se preste a ações demagógicas das classes políticas. O real problema, e que aparentemente nem mesmo a imprensa parece perceber e para isso bastaria olhar uma conta de luz, é a carga tributária contida nesse serviço público, que chega a 29% de ICMS. Ora, o porcentual médio do ICMS é de 17%, chegando a 25% para bens de luxo. Por que serviços essenciais como luz e telefone devem custar tão caro?

Juvenal dos Santos Neto

Erro médico 1

Interessante a matéria sobre erro médico (Gazeta, 7/7). Alguns leitores revoltados comentaram a reportagem. Um dos leitores comentou sobre o valor da consulta. Os mesmos R$ 70 que ele mencionou é quanto custa o trabalho de alguns mecânicos ou cabeleireiros. Talvez ele ficasse espantado em saber quanto o SUS me pagou para operar um sujeito baleado quando eu tive que abrir seu tórax, suturar o coração e retirar parte do pulmão. Foram menos de R$ 40. É lógico que baixa remuneração não justifica um erro. Porém duvido de que tenham se preocupado em ouvir o outro lado antes de emitirem suas opiniões. Segundo o professor Samir Rasslan, um dos melhores cirurgiões do Brasil, apesar de existir muitas formas para diminuir esse risco, todo cirurgião esquecerá alguma vez na sua vida. Então, pelo que é justo, não acusem uma classe inteira sem debaterem com pessoas da área.

Leonardo Hassegawa, cirurgião

Erro médico 2

Penso que a diminuição no número de erros médicos começa pela remuneração melhor, com isso teremos profissionais mais bem preparados. Em seguida vem o respeito pelo profissional. As pessoas deixaram de respeitar. Lembro que quando era criança um médico era tratado quase como um deus, hoje pacientes tratam médicos como um prestador de serviço qualquer, e da parte dos médicos, na sua pequeníssima minoria, não há amor pelo que fazem. Em toda minha vida tive a sorte de encontrar pessoas extremamente comprometidas, profissionais competentes e seres humanos maravilhosos.

Vanderli Liberato

Música ao vivo

Vocês acertaram em cheio ao fazer a matéria sobre o respeito com os músicos da cena curitibana. A nua e crua Curitiba não faz questão de tentar gostar do que está rolando por debaixo dos panos. Quero dizer, do que rola no circuito underground. Mesmo assim, o fato de ir a bares ver a sua banda, não implica algo visual, mas algo físico: seja para conversar, namorar ou até mesmo só pela cerveja barata. Sou músico e escravo de bar. Odeio admitir isso. Acredito que bons amigos de palco devem compartilhar da mesma ideia.

Yuri Vasselai

Falta de mão de obra

Algumas décadas atrás o ensino técnico no Paraná era gratuito, pois as empresas, indústrias e comércio investiam em redes de ensinos técnicos (Senai, Senac e outros tantos). Hoje dependemos de algumas instituições que se dispõem a ajudar a população com um ensino profissionalizante, no qual o governo deveria investir. Se a população está mais bem preparada, há profissionais mais gabaritados a desenvolver sua profissão e ajudar o próprio Estado a se desenvolver.

Wladimir José Wettermann

Eleições 1

Estas cenas de políticos beijando crianças (Gazeta, 7/7) e dando tapinha nas costas de adultos na época de campanha eleitoral é para acabar com a imagem dos candidatos. Estou analisando as atitudes deles para dar o meu voto. A foto publicada na Gazeta, em que Serra aparece beijando uma criancinha, é ponto negativo para o ele. Espero também não ouvir ninguém falando dos demais candidatos. Quero apenas ver o plano de governo e o que o candidato já fez.

Fátima Celeste Zaqueu

Eleições 2

Solicito ao candidato Beto Richa não se envolver com o candidato Serra aos ataques contra o candidato Osmar Dias, pois o povo brasileiro está cansado de ataques pessoais. Queremos ver os políticos falando sobre seus planos para o governo do estado. Se eles se envolverem nesses ataques, com certeza vão perder muitos votos.

Maria Rosa Davin

Programas de governo vagos

Chego a pensar que a ditadura tem algumas grandes vantagens sobre a democracia, pelo menos no Brasil. Com a democracia, conquistada com sangue e suor, só tivemos o número de cafajestes no mundo da política proliferado como gafanhotos e, com ela, uma corrupção sem precedente neste país. Os jovens não têm mais sonhos, a não ser consumo e uma alienação profunda, não se engajam em mais nada. Não defendo a ditadura, mas esse tipo de democracia também não.

José Roberto da Luz

Nacionalismo

Parabenizo o articulista Fernando Martins. É exatamente o que penso o respeito da onda de nacionalismo que varre o país por ocasião da Copa do Mundo (Gazeta, 7/7). Ela deveria acontecer durante todo o ano em manifestações que poderiam resolver muitos problemas do país. entre eles, mandar para o chuveiro político corrupto.

Leny Fernandes Zulim

Campanha eleitoral

Quanto desperdício de dinheiro. Juntos, os candidatos à Presidência da República irão gastar cerca de R$ 500 milhões! Para quê? Para falarem um monte de baboseiras e fazerem promessas que já sabemos que não irão cumprir! Esse dinheiro poderia ser muito melhor utilizado na construção de hospitais e equipamentos, creches, escolas, estradas teriam melhoradas suas condições de trafegabilidade. Mas o Brasil é o campeão em jogar dinheiro pelo ralo.

Luiz Sávio Monteiro de Almeida, servidor público federal

Perdão de dívida

Quando o Estado quita um débito tributário de uma empresa, compensa o que deveria desembolsar com o credor do precatório (Gazeta, 8/7). O resultado não é zero para o Estado, portanto. E quando se trata de precatórios alimentícios, embora parcial, é uma solução para empregados, muitos idosos outros até já falecidos, aos quais o Estado deixou de pagar os valores devidos em seus salários, prejudicando a qualidade de vida destas pessoas e de suas famílias. É uma redução da injustiça.

Clóvis Pena

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