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Uma das reivindicações dos grevistas do INSS é por mais contratação de pessoal. Pelas tantas vezes que eles cruzam os braços e deixam o povo na mão, parece que a classe quer mesmo, com tais contratações, é que se aumente o número de grevistas.

Adair Faria ZawadzkiCuritiba, PR

Propaganda eleitoral

Brilhante e de extrema valia a entrevista com o juiz de Direito Roberto Bacellar, publicada no último domingo (28/5), a respeito do combate à propaganda eleitoral irregular e ao caixa 2. Pertencemos a uma sociedade em que um voto pode ser "comprado" com um simples chaveiro ou boné de certo candidato, contudo, a economia, em várias sentidos, que se fará vedando-se esta modalidade de propaganda política será significativa, além de quebrar o elo da concorrência desleal que sempre existiu entre a classe política, levando ao poder aqueles mais abonados financeiramente, capazes por isso de arcar com "brindes" diversos. Graças a pessoas como o juiz Bacellar, que carrega uma bagagem de vida voltada a humanização do direito, a sociedade tem agora a possibilidade de despertar para o que ocorre nas eleições brasileiras, além de perceber a sua capacidade em resgatar muitos valores éticos apagados com o passar do tempo. Basta querer!

Jander Klechovicz, estudanteCuritiba, PR

Matagal

Pedi para que a prefeitura tomasse uma providência com relação ao matagal que está cobrindo uma placa de preferencial entre as ruas Valdomiro Silveira e Benvenuto Gusso, no bairro Boa Vista, inclusive atrapalhando a visão do motorista que cruza as duas vias. Fiquei perplexa ao receber como resposta que a retirada deste matagal foi programada para o mês de setembro. Um absurdo! Até lá a placa já terá sido completamente coberta pela vegetação.

Eloisa SouzaCuritiba, PR

Viaduto

O Viaduto do Capanema tem "as costas largas". Primeiro, abalroaram um carrinho de catador de papel; a seguir uma leitora denuncia a falta de segurança, e dá exemplos. Nos dois casos, trata-se do Viaduto do Colorado. Para que entendam: o Viaduto do Capanema é aquele que fica no final da Rua Ubaldino do Amaral e no início da Avenida Prefeito Omar Sabbag. Ganhou o antigo nome do bairro, hoje Jardim Botânico. O Viaduto do Colorado fica entre a Rua Sérgio Vinci, logo após a Rua Brasílio Itiberê, e termina na Avenida Silva Jardim. Foi inaugurado ao tempo do Colorado, pois passa ao lado do Estádio Durival de Britto e Silva, hoje do Paraná Clube. Ambos têm algo muito em comum:a total e absoluta falta de segurança. Em tempo: o módulo policial fica na Praça Plínio Tourinho, embaixo do Viaduto do Colorado.

Marcus Aurélio de Castro, jornalistaCuritiba, PR

Plebiscito já!

Considerando que as lideranças ideológicas da Argentina, Brasil, Bolívia, Venezuela e Cuba não representam o pensamento da nação brasileira, para que não percamos novamente nossos sagrados direitos e entreguemos "a chave" do novo gasoduto em cogitação a Hugo Chávez, é necessário um plebiscito, com urgência, para a tomada de posição do nosso povo. Para o Brasil, não é uma boa uma vez que, com uma política correta e adequada, seremos independentes e auto-suficientes nessa energia em curto prazo, evitando-se o gasto de US 10 bilhões que poderão ser alocados em áreas internas mais carentes, como saúde, educação, construção de estradas, etc. Está na hora de ouvir o que o povo pensa!

Domingos Mansani, advogadoCuritiba, PR

Lugares preferenciais

Em defesa dos adolescentes que ocupam lugares "preferenciais", como foi citado nesta coluna recentemente, relato que eu várias vezes pedi que esses "tal jovens" se levantassem para deixar algum idoso, gestante, ou pessoas com bebês no colo se sentar. Sempre fui prontamente atendida e nunca recebi uma resposta "atravessada". Acho que muitas vezes as pessoas precisam de um "cutucão" para se depararem da sua falta de consideração com aquele mais necessitado. Se todos nós fôssemos um pouco atrás do nosso direito de cidadão, essa cidade seria mais solidária um com o outro.

Miriam Machado Curitiba, PR

País de pobres

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está transformando o Brasil em país de pobres ao contrário do que prometera, país dos pobres. Os programas sociais do PT são dignos de admiração, no entanto eles já existiam em governos anteriores com outras designações, como, por exemplo, a Pastoral da Criança, muito bem dirigida pela dra. Zilda Arns, que agora se vê prejudicada pela interferência do governo federal. Ao alardear os seus programas de distribuição de benesses, o governo está incentivando o pobre a pegar sua viola e esperar de papo pro ar. Ao mesmo tempo, está deixando de incentivar a agricultura, a indústria e o comércio. É claro que a distribuição da receita é necessária, mas buscando um melhor nível de emprego ao trabalhador. Isto lembra o costume existente em diversos segmentos da sociedade em geral, seja na política, no esporte, no comércio, etc. onde a concorrência prefere ver o adversário cair ao seu nível em vez de procurar alcançar o sucesso do próximo. É preciso lembrar que não é acabando com o rico que iremos acabar com a pobreza. Cuba é o exemplo vivo desse conceito onde não existe nem rico nem miserável, todos são igualmente pobres. O Haiti então nem se pode utilizar como comparação. Espero que o Brasil não venha a se transformar num desses países. Não é possível que a corrupção seja aceita simplesmente como um ato integrante da política nacional.

Luiz Fanchin Jr., economistaCuritiba, PR

Polícia Militar responde

Com relação ao comentário feito pelo leitor Rubens Santos, que disse ter achado "impressionante que o comando do batalhão de trânsito do Paraná sugira a um cidadão, se ele se achar injustiçado por receber uma multa, que recorra ao Jari em busca do seu direito de defesa", a Polícia Militar do Paraná informa que a existência da Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) não seria por outro motivo, senão acolher e analisar recursos de infrações de trânsito de pessoas que se sintam "injustiçadas" no recebimento de uma notificação. Formada por profissionais especializados, esta Junta, administrada pelo Detran, analisa o pedido. Caso haja alguma irregularidade no auto de infração, o recurso será deferido (aceito), mas se os argumentos não forem suficientemente convincentes, não haverá motivos para a aceitação de tal petição.

Assessoria de Imprensa – Comunicação Social da PMPR

Será que tem solução?

Ao sair de casa, deparo-me com um bando de cachorros que a cada dia aumenta. No início do mês, junto com alguns vizinhos, acionamos o serviço de recolhimento de animais pelo 156 da prefeitura. Porém até hoje o bando de animais continua em frente à minha casa. Já houve ataque a crianças, e o animais apresentam aspecto descuidado (pulgas). E os responsáveis não fazem nada.

Márcio VieiraCuritiba, PR

Cine Plaza

Na segunda-feira, 29/5, contrariando "previsões", o prédio do Cine Plaza não desabou em cima das cabeças que estavam lá para assistir a mais uma sessão de curta-metragens. Eu sou uma das felizes sobreviventes. Todos assistimos e aplaudimos a mostra, sob o ruído do gerador que, estacionado fora, levou à sala a energia elétrica necessária. Respiramos cheiro de mofo por uma hora e meia, sem reclamar. Conheci uma porção de gente jovem, que tem vontade e garra para fazer e produzir cultura nesta cidade, mesmo sem dinheiro público. Uns ajudando os outros. Oitenta pessoas estiveram lá para apoiar a transformação do Cine Plaza – um maravilhoso exemplar da arquitetura urbana da década de 60, e o último cinema de rua de Curitiba – em centro cultural para abrigar mostras de filmes, eventos, palestras e peças do circuito alternativo da cidade. Outras 250 pessoas – entre elas algumas boas almas que passavam pela Praça Osório no momento – assinaram o manifesto em prol da conservação do Cine Plaza. Esperamos que logo o número de adesões chegue a 5 mil assinaturas, para que o projeto possa ser encaminhado aos representantes do poder público com competência e vontade para impedir que o Plaza seja demolido.

Beatriz Helena Gonçalves de Moraes, jornalistaCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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