• Carregando...

Em um país carente de educação, ao invés de o dirigente máximo do estado, eleito pelo voto popular, dialogar com os professores – pessoas que formam nossos jovens para o futuro –, simplesmente convoca força militar contra eles (Gazeta, 28/4). O futuro de uma nação será resultado direto de como ela conduz as suas políticas educacionais. E ainda o governo vai usar o dinheiro do fundo de pensão dos funcionários públicos do Paraná para custear despesas não previstas a serem pagas por ele. Beto Richa ainda levará o problema de pagamento de aposentadoria às futuras gerações de governadores.

Marcelo Rocha

Greve dos professores 2

Considero essa nova greve dos professores das escolas estaduais inadmissível. É um descaso com os alunos. Agem somente em prol de seus próprios interesses. Eles não pensam no prejuízo aos alunos, que já perderam muito e perderão ainda mais pela falta de compromisso desses “educadores”. Eles são motivados pela influência de partidos políticos. As vítimas da paralisação são os milhares de alunos que estarão “concorrendo”, ainda neste ano, a uma possível vaga nas universidades públicas.

Thiago Chella Bahia, estudante

Greve dos professores 3

Parabéns pela cobertura incansável da Gazeta do Povo para mostrar ao povo do Paraná o descalabro que o governo, auxiliado pelos deputados, está tentando fazer com os professores. O governo estadual quer que eles e os demais servidores paguem a conta da má administração. Precisamos lembrar que toda sociedade é afetada quando os mestres são humilhados. E somos afetados também quando um deputado – recentemente inocentado por seus pares, quando já existem provas de irregularidades – está na Assembleia e ajuda o Executivo a acabar com o legítimo direito dos professores.

Eloá Andreassa

Paranaprevidência 1

A postura do governo do Paraná em disponibilizar parte da segurança pública à Assembleia Legislativa é correta (Gazeta, 28/4). O fato de que um grupo de pessoas discordam de um projeto de lei não dá o direito de impedir o funcionamento de um dos poderes do estado. Quem deve decidir pela aprovação do projeto são os deputados, e não um grupo restrito de pessoas. Outro aspecto importante a se destacar é que os sindicatos participaram da construção do projeto da previdência, mas agora estão se furtando ao compromisso que firmaram.

Tangrian Regina Coelho Zaninelli

Paranaprevidência 2

Todo mês é descontado do contracheque do servidor um valor para manter a previdência. Daqui a poucos anos não haverá dinheiro de reserva na previdência; e o governo do Paraná vai tirar dinheiro de onde para manter as benesses existentes no estado? Essas não contemplam os professores, por exemplo, apenas os privilegiados da sociedade – aqueles que já têm bastante e querem ainda mais. Não houve um debate com os representantes dos educadores e servidores, e é daí que se dá o descrédito do projeto perante a opinião pública. Se fosse bom, o governo e seus aliados políticos não estariam precipitados.

Flavio da Silva Pereira

Conselho de Ética 1

É lamentável o resultado corporativista apresentado pelo Conselho de Ética da Assembleia Legislativa em relação ao deputado Nelson Justus. A Casa deveria atender aos anseios da sociedade de forma íntegra e transparente. Agora cabe as organizações civis unirem forças com a sociedade para tentar mudar esse sistema autoprotetivo e de assistencialismo político, que subjuga a capacidade de reação dos eleitores.

Márcio Anacleto

Conselho de Ética 2

O editorial “Um conselho que não sabe o que faz” (Gazeta, 26/4) é um forte libelo contra o corporativismo e a falsa cegueira da Assembleia Legislativa em relação à impunidade no caso do deputado Nelson Justus. Como antigo assinante, esse tipo de posicionamento é que me faz cada vez mais sentir a Gazeta do Povo como indispensável. Espero que seja um alerta e um motivador para uma retomada ética naquela Casa do Povo.

Marco Aurélio Silveira

Plano Diretor

Já fui síndico e digo, por experiência, que edificações pequenas e baixas tendem a ser economicamente inviáveis do ponto de vista do orçamento interno do condomínio. E não há qualquer comprovação ou estudo de que reduzir a altura dos novos edifícios seja vantajoso. Curitiba deveria continuar o adensamento urbano. E isso deveria ser condicionado a uma farta oferta de serviços e transporte público em diversos modais.

André Queiroz

Faixas exclusivas

Não acho que as faixas exclusivas para ônibus na capital paranaense sejam ruins. Mas discordo da tentativa de transformá-las em grandes obras. Aguardamos também informações da Prefeitura de Curitiba sobre o metrô, o contorno ferroviário, a duplicação do Contorno Norte, e das trincheiras e viadutos na Linha Verde Sul.

Evaldo José Magalhães

Contas da Petrobras

Após um longo período de expectativa – e após uma insalubre divulgação, em janeiro de 2015, do balanço trimestral sem os desvios da corrupção –, a Petrobras abriu os números do exercício de 2014. Se em 2013 o lucro foi de R$ 23,6 bilhões, no ano seguinte a empresa contou prejuízos que alcançam a monta R$ 21,587 bilhões (Gazeta, 23/4). Foi o pior resultado desde 1991. Desse valor, R$ 6,194 bilhões foram desviados para a corrupção. Página virada, a cicatriz do esquema fica. Resta torcer que as instabilidades política e econômica cessem. E que o Congresso um dia recupere sua credibilidade, pois os réus políticos da Lava Jato ainda aguardam despacho sobre seu futuro.

Gabriel Bocorny Guidotti, bacharel em Direito e estudante de Jornalismo, Porto Alegre - RS
0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]