Greve dos professores 1

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Nós, professores, gostaríamos de estar em sala de aula com nossos alunos, mas temos que brigar para não perdermos direitos e o mínimo de condições de trabalho. O que pensa o governador sobre essa situação? Parece brincar com a população do Paraná. É inacreditável.

Greve dos professores 2

Os professores já deram o recado ao governo e mostraram as suas capacidades. Mas é um abuso impedir os funcionários de trabalhar e deixar os nossos estudantes sem aula. Por que os professores não fazem greve dentro das escolas e repassam aos alunos o conhecimento e o entendimento do real motivo da greve? Concordo que sejam descontados os dias faltosos e também com a contratação de professores para substituir aqueles que não querem ensinar.

Crime no Rio de Janeiro 1

É estarrecedora a tragédia do assassinato do cardiologista Jaime Gold, na ciclovia na Lagoa Rodrigo de Freitas, na cidade do Rio de Janeiro, por um jovem de 16 anos. Mas vejam o histórico do rapaz: a mãe com três filhos, catadora de lixo, abandonou-os para poder sobreviver. Sua única renda é o Bolsa Família, que chegou tarde. Mãe analfabeta, sem renda e filhos abandonados. Esse é o quadro resumido que se espalha pelo Brasil. A pergunta que não se cala para as elites e a classe média é: vocês condenam os programas sociais de distribuição de renda do governo federal e querem o retorno da política que governou o Brasil por 502 anos? Foi ela criou esse quadro de violência. Querem condenar e encher os presídios com quem não tem culpa do resultado dessa política?

Crime no Rio de Janeiro 2

A esdrúxula manifestação do juiz a favor do adolescente que assassinou o médico Jaime Gold não chega a surpreender. O magistrado é defensor de adolescentes em conflito com a lei e é contrário à redução da maioridade criminal. Segundo o juiz, o garoto, que desde os 11 anos já foi flagrado em 15 atos infracionais, é vítima da sociedade, a qual não lhe deu oportunidades. O médico foi pego de surpresa e, sem esboçar reação, foi atingido por várias facadas no abdome, quando pedalava na Lagoa.

Vereadores de Curitiba

Vereadores de Curitiba reclamaram de seus vencimentos e disseram não ser possível receber o salário de R$ 15 mil mensais. Mas a população tem que viver com menos de 10% desse valor. Todos os políticos deste país são funcionários do povo. Se não estão contentes, peçam demissão do cargo, como fazem todos os empregados de empresas privadas. Os parlamentares deveriam se tornar professores. Trabalhariam em média 8 horas por dia e ganhariam muito menos.

Ajuste fiscal

A promessa do governo federal é reduzir os gastos em R$ 70 bilhões. Cortar despesas significa reduzir o número de ministérios de 39 para 20; e, proporcionalmente, diminuir também o número de funcionários. Outras medidas necessárias são a redução em 80% do dispêndio atual com o Legislativo federal e ainda profissionalizar, de acordo com a vocação regional, todos os beneficiados do Bolsa Família. O governo fala em cortar gastos, o que seria benéfico, mas reduz investimentos em saúde, educação e no PAC. Isso vai agravar a crise.

G Ideias 1

De leitura agradável e intrigante, o texto “Quando viver é um ato de rebeldia” (Gazeta, 23/5) resume com maestria uma interessante história do cotidiano da nossa região. A pesquisa diligente e paciente sobre a história de Alceu Siqueira Ramos traz importantes informações sobre esses paranaenses que vivem à margem da sociedade, com os quais convivemos diariamente e que muito pouco ou nada sabemos. Esse conhecimento nos dá a dimensão do que cada um de nós pode e deve fazer nas nossas ações cotidianas e que elas podem ajudar os nossos semelhantes a terem uma vida melhor.

G Ideias 2

Li a história do senhor Alceu Siqueira Ramos, fiquei muito emocionado e até chorei. Quando vejo uma pessoa sobrevivendo à margem da sociedade, fico pensando o porquê de o ser humano não ter compaixão pelo seu semelhante. Precisamos ser mais humanos.