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Os vilarejos do interior da França perceberam que a Primeira Grande Guerra Mundial marcou profundamente o povo francês. Em cada cidade, por menor que seja, há uma estátua de um soldado com típicas roupas de batalha da época, a relembrar para todos a dureza daquele conflito já tão distante. Podemos ver também os nomes dos combatentes e moradores das vilas que tombaram no conflito. Para nós, estrangeiros, fica a sensação triste de um esforço inútil, de sacrifício de vidas por motivos que hoje não entendemos. No norte do país, os cemitérios perto da costa do Canal da Mancha estão repletos de cruzes brancas num gramado impecável. Pertencem a soldados de múltiplas nações que lá lutaram e morreram. Talvez, como arrependimento por tamanho morticínio ocorrido nestes conflitos, os países envolvidos criaram a Comunidade Econômica Européia, único fruto visível desse desperdício de vidas e oportunidades.

José Francisco, por e-mail

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Vestibular 1

Fiquei indignada com a tolerância ao atraso no vestibular da UFPR. Para um trajeto que duraria normalmente dez minutos, da minha casa até o local de prova, saí com uma antecedência de duas horas, para que não ocorresse nenhum transtorno. Assim como eu, muitas pessoas já estavam esperando pacientemente a abertura dos portões. A prova não é somente de conhecimento, visa também a comprovar o grau de responsabilidade que será exigido do aluno durante toda a faculdade. Foi uma vergonha.

Simone Barreto, por e-mail

Vestibular 2

Gostaria de parabenizar a Comissão Organizadora do Vestibular da UFPR pela atitude louvável de dar uma tolerância aos vestibulandos (Gazeta, 17/11). Presenciei cenas comoventes de vários vestibulandos correndo em desespero para não perder a prova e desperdiçar todo um ano de estudos e tensões. Em relação aos pais de alunos que fizeram tumulto para que a regra fosse cumprida e que a porta fosse fechada no horário previsto, gostaria que se colocassem no lugar dos outros, pois isto também poderia acontecer com seus próprios filhos. Os pais deveriam dar exemplo aos filhos, ensinando-lhes que não se obtém sucesso em cima da desgraça alheia e que devemos estar sempre abertos às mudanças, não se atendo somente ao cumprimento de regras. Sou mãe de três filhos formados e já passei por toda essa tensão.

Regina Serafini, por e-mail

Felicidade 1

Foi muito interessante saber que uma boa parte dos curitibanos são felizes (Gazeta, 16/11). Uma das coisas que eu mais gostei foi saber da grande importância da família nos dias de hoje, uma vez que 70% dos entrevistados apontaram isso como causa da felicidade. A resposta mostra a grande importância de se ter um boa estrutura familiar para a formação de uma pessoa.

Daiane de Oliveira, por e-mail

Felicidade 2

Sou feliz, pois acredito que a felicidade é uma conquista diária. Temos momentos felizes e outros de turbulência, mas a procura do bem-estar, o desejo de estar bem, impulsiona essa tal felicidade. Sorrir, fazer uma atividade física, dar atenção a familiares e amigos, curtir o dia e as pessoas são as chaves para se sentir feliz.

Elizete Simonelli, por e-mail

Felicidade 3

Sou feliz! Há um provérbio indiano que diz que todo ser humano está em uma casa com quatro aposentos: físico, mental, emocional e o espiritual. Portanto, há muitos recursos para poder ser feliz. Procuro "andar" nesses aposentos e descobrir a cada manhã um "novo dia". Haja o que houver, escolhi a felicidade para ser companheira, mesmo em momentos difíceis.

Vera Haut, por e-mail

Felicidade 4

Sim, eu sou feliz. Tenho uma família ótima com seis filhos e três netos. Todos os filhos têm escolaridade superior, embora seja um simples jardineiro. Não fumo e não bebo. Trabalho pelo menos dez horas por dia e dou palestras sobre combate às drogas em escolas e comunidades carentes. O motivo de minha felicidade, além dos mencionadas, é que sou um cristão assumido e não faço aos outros o que não quero que me façam.

Dalton Renato Heim Lass, por e-mail

Ensino 1

Fico abismado com toda essa discussão sobre a matrícula aos 5 anos. Sempre estudei em escola particular, e fui alfabetizado aos 5 anos de idade numa série chamada "alfabetização". Meus colegas eram da minha faixa etária. Teríamos sido nós uma turma de gênios? Ou será que essa polêmica é simplesmente desnecessária?

Armando Julio Bittencourt D. Reis, Curitiba – PR

Ensino 2

Na polêmica do ensino fundamental de 9 anos todos perdem. Perdem as crianças que vêem abreviada sua infância. Perdem os pais que ficam inseguros em suas decisões. Perdem as escolas que não reformulam seus projetos políticos-pedagógicos. Perde a sociedade sem a oportunidade de um maior tempo de escolarização para nossas crianças.

Mauro Marcondes, por e-mail

Tezza

Sobre a reportagem "O melhor momento em quatro décadas" (Gazeta, 16/11), acho que Cristovão Tezza realmente está em um grande momento e que terá muitos outros, com certeza. O Filho Eterno move e comove. E nós, curitibanos de coração, ficamos engrandecidos com as obras desse catarinense. É um mestre da escrita que veio para somar e despontar no meio literário como um ícone maior. Os leitores da Gazeta do Povo foram brindados com sua coluna semanal, ousadia de quem enxerga longe!

Celito Medeiros, por e-mail

Urbanismo

É um alento constatar que há profissionais, urbanistas, que enxergam o cidadão como o principal agente de uma cidade (Gazeta, 16/11). Está na hora de dedicar aos cidadãos uma calçada tão lisinha como o asfalto para os carros, onde seja possível caminhar a pé, de bicicleta, com carrinho de bebê, como cadeirante... Principalmente, precisamos de uma calçada onde seja possível andar apesar das limitações da idade.

Janete Joucowski, por e-mail

Polícia

O leitor Renan M. Baggio (16/11) escreveu muito bem sobre a suposta busca de desmoralização da polícia. São sociólogos, promotores de Justiça, advogados e a própria população a defender transgressores da lei contra as ações policiais. Ora, como retirar invasores de terra de seus acampamentos?Pedindo "por favor"? Pedindo encarecidamente que se retirem? A polícia é obrigada a cumprir ordens judiciais. O mesmo se repete quando os bairros mais violentos se tornam espaço de operações policiais. Ora, se queremos segurança, respeitemos esses policiais que correm riscos no seu trabalho. Eles também vivem na mesma sociedade capitalista, exploradora, responsável pela miséria social dos segmentos mais pobres da população. Policiais corruptos não são a maioria e esses não podem servir de motivo para desmoralizar toda uma instituição.

Marília Milani, pedagoga, por e-mail

Piso do professor

Uma covardia o governo do Paraná dizer que a lei sobre o piso dos professores é inconstitucional. Inconstitucional é usar recursos dados à educação para tapar outros buracos no governo. Sabidamente, a educação é a porta para mudar estados e país e não será alegando inconstitucionalidade que o estado do Paraná, um dos poucos que tem avançado em educação, vai conseguir melhorar seus números. O governo que não tiver recursos vá buscar ajuda junto à administração federal, isso é legal. O que não é legal é usar de demagogia e deixar os professores morrerem à míngua.

Izabel Avallone, por e-mail

Pedágio

Segundo a matéria publicada em 6/10, a empresa OHL, que administra as praças de pedágio no Paraná, não fez relatório de impacto ambiental, o EIA/Rima. A elaboração desse documento é prevista na Lei Federal 6.938, de 1981, e regulamentada pelo Conama, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Portanto, o desmatamento na área para construção da praça de pedágio, fere a lei 11.428 que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa do bioma Mata Atlântica. Nesse caso, os limites foram ultrapassados, suprimindo-se a vegetação em 75 mil metros quadrados. Autoridades do Ibama, do IAP e da Secretaria de Meio Ambiente do município de São José dos Pinhais devem ficar atentas na hora de liberar esses e outros empreendimentos potencialmente poluidores e que podem causar degradação ao meio ambiente. Se não estão agindo dentro da lei, como podem explorar o pedágio?

Ângela Moretto, por e-mail

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