Guerra contra o tráfico 1

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A Justiça está correta sim em permitir gravações das conversas dos presos, inclusive com seus advogados, principalmente nos presídios federais, onde estão os criminosos mais perigosos do país. A OAB tem de se preocupar mais em defender a coletividade e não o trabalho de seus advogados. A segurança e o bem-estar da maioria devem prevalecer sobre o direito à privacidade de uma minoria criminosa. O direito deles termina onde começam os nossos!

Pieter M. Van Der Meer

Guerra contra o tráfico 2

Surpreende a iniciativa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em considerar inadmissível monitorar e gravar toda a interlocução entre presidiários, visitantes e advogados (Gazeta, 2/12). O Estado policialesco deve existir sim no caso de marginais de alta periculosidade, em especial traficantes. Essas pessoas são exceção a qualquer regra. Será que a OAB pretende indenizar todos os veículos queimados e vidas ceifadas? Está faltando bom senso, princípios e civismo. Proteger o bandido é pactuar ou ser conivente com eles. Qualquer contato com a sociedade. Somente dessa forma, não ocorrerão ordens de destruição externa.

José Ademir do Vale Berthier Fortes

Ruas sem saída

Moro em uma dessas ruas sem saída em Curitiba onde há um bosque com canchas esportivas e parquinhos. Depois que a prefeitura revitalizou a área para oferecer aos moradores um lugar mais agradável, onde podemos desfrutar de momentos gostosos com nossos filhos, vizinhos e amigos, o local virou ponto de droga, roubos e constantes assaltos contra os moradores. E cadê o policiamento? Quem é responsável para proteger a população? No fim, com a aprovação da lei que prevê chancelas para ruas sem saída, nós moradores teremos de ter atitude e fazer alguma coisa antes que os desocupados tomem conta do nosso espaço!

Jaqueline Borges

Pedágio 1

Realmente é uma vergonha o preço abusivo do pedágio entre Curitiba e as praias do Paraná. O que acaba desincentivando ainda mais a ida dos paranaenses para o litoral daqui, que já conta com uma situação precária nas praias e um comércio que sofre para se manter aberto. Não é à toa que nossos estados vizinhos são as principais escolhas dos paranaenses na hora de aproveitar o fim do ano.

André Gaston

Pedágio 2

A Justiça no Brasil é rápida quando se trata de decidir a favor de concessionárias de rodovias, empresas de telefonia, e assim por diante. Com relação aos pedágios, cassou com rapidez uma liminar que suspendia a cobrança na Praça de Marques dos Reis. Para permitir o aumento foi célere a favor das concessionárias. Por que será?

Roberto Massei

Educação no Paraná

Parabéns pelo texto "Advertências ao senhor secretário" (Gazeta, 28/11), que trata dos desafios da educação no Paraná. Em relação à avaliação do rendimento escolar, uma ideia amadurecida por mim e testada nos últimos dez anos e que apresentou uma série de vantagens é de que se deve avaliar não somente por meio de prova escrita, mas observar e registrar comportamentos, como iniciativa, participação, questionamento, persistência, interpretação, análise, pesquisa. Essas atitudes abrem um leque para o aluno e ampliam-lhe o horizonte, permitindo que se evidencie a sua autoestima, que é um impulso inicial muito forte em busca do conhecimento.

Oldemar Baldus, professor de Matemática

Liberação de recursos

O grande problema que nos impede de conseguirmos mais recursos para o Paraná é o fato de os congressistas paranaenses parecerem um bando de cegos tentando pegar o bonde. Tivemos por quase oito anos um governador que teve visíveis dificuldades para o diálogo parlamentar. Historicamente sempre tivemos uma bancada federal de composição política que mais parece uma facção de torcida de futebol, um querendo arrancar os olhos do outro. Resumindo, somos um índio de cada tribo, enquanto que, em outros estados, povo e governo trabalham unidos em busca de benefícios para todos.

Carlos Roberto do Rego

Pirataria

Acredito que quando adquirimos produtos falsificados (Gazeta, 1/12), estamos colaborando para o desemprego e a queda da economia. Penso que, embora mais barato, o produto pirata não tem qualidade, é feio e rotula quem compra, pois, em geral, apresentamos à sociedade o nosso caráter através das nossas atitudes.

Mariana Cristina dos Santos

Justus no governo 1

O fato de Nelson Justus, presidente da Assembleia, poder conceder aumento aos funcionários da Casa Legislativa, enquanto for governador do estado, é mais uma desfaçatez. Ele já deveria ter renunciado se tivesse um pouco de brio e amor próprio, em decorrência das denúncias comprovadas através da série de reportagens Diários Secretos. Como foi feito um arrastão bélico nas favelas do Rio de Janeiro, deveria também se fazer um arrastão moral na Assembleia do Paraná.

João Rubens G. Wolff

Justus no governo 2

É no mínimo suspeito o projeto de lei sobre reposição salarial a servidores da AL aprovado a toque de caixa e que Justus vai sancionar. Uma proposta vinda do sindicato dos servidores, entidade até há pouco dirigida pelo diretor-geral da Assembleia, Abib Miguel, o Bibinho, preso há meses por apropriar-se de dinheiro público mediante a contratação de funcionários fantasmas. Será que essa fortuna toda se destina a tentar calar a boca de quem sabe de muita sujeira da AL? Quanto desse dinheiro irá para os bolsos dos membros do esquema dos funcionários fantasmas que assaltou a AL?

Marco Farias

WikiLeaks

Julian Assange, o fundador da WikiLeaks, já ganhou vários prêmios para novas mídias, agora passou a ser procurado pela polícia do mundo todo. E não é bisbilhotagem irresponsável que ele faz, não. É tudo lastreado por documentos, vídeos e fotos, que estão escondidas nos arquivos dos fofoqueiros oficiais. Parece que agora resolveram botar para quebrar, e a turma que estava tentando abafar os assuntos divulgados pela WikiLeaks percebeu que a divulgação dos segredos se transformou numa bola de neve.

Wilson Gordon Parker

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