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Perdemos neste fim de janeiro dr. José Hosken de Novaes. A mim, deu a chance de com ele conviver e com isto aprender lições de vida que tornaram-se minha linha de conduta. Valoroso mestre, conhecedor como poucos do direito, defensor dos princípios de moralidade no trato com a coisa pública, ilibado, bondoso, grande conselheiro, homem simples, desligado das coisas materiais, nos deixa saudades. Caráter reto, incorruptível, espirituoso, só a poucos revelava suas opiniões pessoais, bom político que era.

Paulo Afonso M. Nolasco, advogadoLondrina, PR

Violência desnecessária

Manifesto minha indignação com a atitude de três policiais da Rone da Polícia Militar da Lapa que, por volta das 23h30 de 17 de janeiro, abordaram um grupo de jovens que andavam de skate em uma praça do centro da cidade. Um deles era meu filho, de 18 anos, que se assustou quando os policiais chegaram, de armas em punho, e mandaram que eles se encostassem na parede. Sem necessidade, os jovens receberam socos e chutes: são todos de família, sem passagem pela polícia. Deixo claro que não sou contra as blitzes e as abordagens, mas não precisa utilizar a violência contra pessoas que não esboçam nenhuma reação. Que o comandante dos referidos soldados fique ciente do que acontece e tome as atitudes cabíveis.

Mauro Wolff, comercianteLapa, PR

Trânsito

Meus cumprimentos à Diretran e à Polícia Militar pelas blitzes realizadas nestes últimos dias junto a motoboys e motoqueiros em nossa cidade. Pelo que podemos verificar, estas blitzes têm trazido grandes resultados. E quem agradece é o nosso trânsito. As batidas policiais deveriam também ocorrer em nossos bairros onde jovens – sem carteiras de habilitação, com seus escapamentos abertos de suas motonetas de 100 CC – fazem "estragos" nas ruas e incomodam sensivelmente nossos ouvidos.

Jadir J. Marocki, bancárioCuritiba, PR

Litoral – 1

Hoje (ontem), no programa de reunião com o secretariado, ouvi palavras ofensivas ao nosso tradicional jornal Gazeta do Povo. Após esclarecimentos do diretor do Instituto Ambiental do Paraná sobre o litoral paranaense, o senhor governador tomou a palavra afirmando categoricamente que o jornal acima citado mente, como é de praxe, mente sobre a desastrosa situação que se encontra os balneários paranaenses, citando Matinhos, Caiobá e Guaratuba. Pagamos impostos caríssimos das propriedades e edificações lá situadas e cada vez mais degradadas. O povo está muito descontente. Nossos filhos não querem mais freqüentar a lendária Caiobá de outrora. O mar está sujo. Descaso àqueles que com dificuldade em tempos idos e hoje conseguiram seu imóvel pensando em poder aproveitar. Abandono total! Em Caiobá é só o "caminho do padre", como se diz popularmente, ou seja, a Avenida Atlântica, que recebe um pouco de atenção e melhorias para tapear. As paralelas e transversais a ela ficam completamente abandonadas. Reafirmo, portanto, o que disse o jornal Gazeta do Povo, no domingo, dia 29 de janeiro: sujeira absoluta. À Gazeta do Povo, o agradecimento, pois o jornal é a voz do povo.

Beti AlbiniCuritiba, PR

Litoral – 2

Concordo plenamente com a grita dos proprietários de imóveis em Matinhos. A cobrança do IPTU tem características extorsivas, especialmente se considerarmos a inexistência de obras de benfeitorias e infra-estrutura que possam valorizar tais imóveis ou tornar mais agradável e atraente a visita aos balneários da municipalidade. Este ano, a prefeitura ainda implantou uma tal "taxa de iluminação pública", que é justificada como uma forma de pressionar proprietários de lotes a construírem. Nada menos do que R$ 80,00 no exercício. Para quem tem um imóvel que vale R$ 1.200 e não consegue se desfazer ou não constrói por falta de incentivo com obras públicas, pagar 30 e poucos reais de imposto territorial e mais R$ 15 de taxa de incêndio vá lá. Mas taxa de iluminação...

Cícero OsmanCuritiba, PR

Segurança em Piraquara

Na época das eleições municipais em Piraquara foi muito debatido o assunto da segurança no município. O compromisso era de resolver todos os problemas do município, em especial os do bairro Santa Mônica. Já se passam quase dois anos e os eleitos sequer apareceram para agradecer os votos recebidos. É revoltante o cidadão do bairro evitar sair de casa com medo de ser assaltado, agredido e até atingido por uma bala perdida. Infelizmente, as autoridades nada fazem para resolver o problema. Não agüentamos mais tanta falta de respeito pelo povo.

Paulo Estevam GonçalvesPiraquara, PR

Centenário

Fiquei emocionado com a notícia (29/1/06) de que o professor Rozala ainda vive e está por completar 100 anos. Esse fato levou-me ao passado: Colégio Estadual do Paraná na década de 50, em que fui aluno dele. Ele deixou-me ensinamentos que orientam minha vida pessoal e profissional até os dias presentes. Por tudo isso, faço votos para que o professor Garzuze possa viver ainda muitos anos e leve sua orientação a pessoas que o cercam e receba, em troca, o carinho que merece.

Wilmar Eppinger Curitiba, PR

Barulho

Há seis meses, peço providências para o problema do barulho que um bar vaza em conseqüência de não possuir isolamento acústico. Está situado na Rua São Mateus, entre as ruas Caetano Marquesini e Itatiaia no Portão. A situação é insustentável pois não há respeito com os moradores vizinhos que, obrigados a ouvir os tambores de seus instrumentos musicais por várias horas seguidas, passam as noites sem dormir.

Emília Suota, economistaCuritiba, PR

Imbatíveis

Se um dos dois, José Serra e Geraldo Alckmin, saísse candidato para presidente e outro para vice, seria uma dupla imbatível. É o que apontam as pesquisas. Mas quem aceitaria ser o vice?

Luiz Wanderley Andrade da Cruz, professorCampo Largo, PR

Contrastes

Nosso país é grande. Como grandes são nossos sonhos, como grandes são os nossos problemas. Temos áreas de progresso de ponta numa ponta e miséria, pobreza, fome na outra. Sabemos que somos um país democrático, talvez um dos mais democráticos do mundo. Será? Democracia tornou-se um termo vulgar. Temos que aprender a exercê-la. Democracia não é permitir que os que podem se valham para se locupletar das benesses, que irão engordar os seus já gordos e rendimentos. Estamos cansados de ver e ouvir uns e outros nos falarem que a imprensa é a culpada pela pressão. Não estão nem aí se o povo tem ou não essa opinião. Vamos dar o troco. Brasília é um Amazonas de dinheiro, o nosso dinheiro. Dinheiro suado, dinheiro dos nossos salários, fruto do nosso trabalho. Será que precisamos de três senadores para cada estado? Será que precisamos de tantos representantes "do povo" em nível nacional? Vamos tomar uma providência. Vamos acordar esse gigante que ainda está adormecido.

Guaracy V. F. Neves, aposentadoCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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