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Nenhum governo pode ser dignamente exercido sem liberdade de crítica honesta e independente. A imprensa é, por assim dizer, o tribunal da opinião pública onde as manifestações e os atos do poder público devem ser examinados, discutidos e julgados. A crítica, justa ou injusta, é uma contingência a que está sujeito o homem público. Admiti-la, aceitá-la e compreender-lhe a necessidade deve fazer parte de sua própria educação política.

Luciel Dallo, empresário e vereadorCapanema, PR

Público e privado

O editorial "Parceria nas estradas" (Gazeta do Povo, 5/2/06), em resumo, nos diz: "O governo reconhece que sem os recursos e a competência da iniciativa privada jamais poderá realizar obras nas rodovias". Será que o mau exemplo do pedágio no Paraná ainda não foi totalmente entendido? Que parceria foi essa? Em 1997, as concessionárias obtiveram empréstimos do BNDES, investiram parte na recuperação das estradas e passaram a cobrar um pedágio caro por 24 anos. Intermediários do dinheiro público, exploram estradas construídas com recursos da nação. O pedágio no PR é um desvio do conceito de concessão e a iniciativa do governo federal para implantar novos pedágios deve ser mais debatida e questionada pela imprensa. A "solução" via pedágio por si só é muito cara. O sistema consome 70% do que arrecada em custos administrativos, operação, lucros e impostos. Existe no Brasil um "pedágio" justo e barato: a Cide (contribuição criada para manter a infra-estrutura de transportes). Justo porque o veículo que mais consome combustível, mais utiliza a malha viária é o que mais contribui. Barato porque seu custo de arrecadação não passa de 1% da receita, contra os mais de 15% consumidos nas praças de pedágio. A Cide arrecadou R$ 31 bilhões entre 2002 e 2005. Falta seriedade na aplicação desses recursos. Em vez de se desacreditar da administração pública, melhor será exigir o seu fortalecimento para que os governos sejam competentes para estabelecer o justo equilíbrio entre o interesse público e o privado.

Rogério Wallbach Tizzot, engenheiro civilCuritiba, PR

Fomento do ódio

Defensor intransigente dos direitos de comunicação e expressão em quaisquer âmbitos, entendo que para exercê-los há que se pautar pela ética e principalmente pelo respeito. Em um mundo já eivado de conflitos, ódios e demonstrações diárias de xenofobia, vilipendiar o que é sagrado para o outro não é a maneira mais sensata de praticar estes direitos. No caso das charges publicadas do profeta Maomé (inicialmente por jornais da Dinamarca, depois copiado por outros), ou houve profunda ingenuidade de seus mentores ou o ato foi extremamente calculado para acirrar a intolerância religiosa e étnica já exacerbada mundo afora. Esta atitude infelizmente, pelo que já se viu e por certo pelo que há de vir, demonstra que não é nada aconselhável riscar fósforo próximo a um barril de pólvora. A reação da forma com que está sendo feita é reprovável? Óbvio que sim! Porém, absolutamente previsível.

Márcio AssadLapa, PR

Leitura

Valho-me dos jornais e revistas para dinamizar o meu trabalho com a leitura e a escrita e tenho pela Gazeta do Povo o respeito da parceria. Diariamente recebo meu exemplar, ainda bem cedinho, e dele retiro abundante material para examinar com meus alunos. Inúmeros profissionais como jornalistas, cartunistas, infografistas, editores e outros funcionários trabalham comigo, numa orquestração diária, ininterrupta. Quero na oportunidade reconhecer essa parceria e parabenizar a Gazeta do Povo por mais um ano de atividade.

Doralice Araújo, professoraCuritiba, PR

Escuridão

Domingo, 5/2, foi solicitado junto a Copel providências para a iluminação na Praça Carlos Gomes, que já estava a uma noite em total escuridão. A atendente falou que em até no máximo uma hora estaria sendo resolvido o problema. Mais uma madrugada inteira no escuro e ninguém resolveu o problema. Três dias sem iluminação, à mercê dos bandidos. Se o tratamento é este para o centro, o que será dispensado à população dos bairros periféricos?

Reginaldo Santa Rosa Curitiba, PR

Coerência – 1

O senador Osmar Dias é, definitivamente, um político sério. Pela atuação parlamentar, sua competência na defesa dos interesses do Paraná e por uma qualidade rara nos políticos de hoje: a honestidade com que aje. Enfrentando problemas de saúde, o senador licenciou-se para fazer tratamento médico e repousar e não escondeu da população sua situação, como muitos preferem fazer. Não são poucos os políticos que optam por mentir, afirmando que têm saúde perfeita, quando a verdade é que padecem de muitos males. Ou, ainda pior, inventam doenças. Osmar Dias sabe que para enfrentar uma campanha eleitoral para o governo do estado precisa estar com a saúde 100% perfeita. Que Deus o ilumine e que ele se recupere em breve para que, em outubro deste ano, possamos todos elegê-lo governador.

Adelar Pires dos Santos, advogadoCuritiba, PR

Coerência – 2

Osmar Dias, em quem votei nas duas eleições ao Senado, é um político diferente. Enfrentando problemas de saúde, prefere licenciar-se para tratamento médico a "tapar o sol com a peneira", como muitos outros fariam. Como produtora rural, acompanho sua atuação no Senado e sei que hoje ele é o nome mais respeitado daquela Casa e defende fortemente a agricultura paranaense e brasileira. Osmar é, sem dúvida, o político mais preparado para governar o Paraná, não só pela sua coragem mas principalmente por respeitar a população. Nossos votos de solidariedade neste momento em que passa por problemas de saúde, nosso desejo de pronta recuperação e a nossa confiança para que supere todos os impedimentos e seja, em 2007, o governador que o Paraná merece ter.

Rudiliane FerrazzaCuritiba, PR

Assistencialismo

Lâmpadas têm vida útil ou se quebram, calçadas e lixeiras se destroem com o tempo e haverá sempre alguém precisando de assistência física ou mental. Para isso existe o "Estado", gestor público, gerenciador dos recursos arrecadados com impostos, para atender principalmente as necessidades básicas da população. É louvável a atitude de alguns vereadores em amenizar o sofrimento de algumas pessoas de seu convívio. Porém, se a Câmara Municipal assumir realmente o seu papel, em cobrar, fiscalizar e fortalecer as instituições e órgãos municipais, sanando suas deficiências, ineficiências e sendo parceiros na captação de recursos, estas secretarias prestarão um bom serviço na execução das obras ou assistência social. O assistencialismo político-candidato cria dependência e não resolve o problema. Atende simplesmente aos interesses de uma eleição ou enquanto este estiver na vida pública.

Rogério Pacheco, engenheiro agrônomoCuritiba, PR

Queimados

Ao folhear a edição de domingo, me deparei com a matéria "Queimados fogos sem artifício". Pelo teor do assunto, fiquei ao mesmo tempo com uma vontade de ler e outra de não lê-la. Mas, ao continuar com a leitura, fui agraciado com um texto magnífico do repórter José Carlos Fernandes. Ele consegue transmitir um misto de interesse humano, proximidade e prestação de serviço à comunidade. Além de emocionar! Ao final não pude deixar de me sentir comovido, pois também tenho família e filhos pequenos. Ao imaginar que tal situação pudesse ocorrer a eles, me deu um nó na garganta, como imagino a todos. Um texto bem escrito, com riqueza de informações e bom uso de elementos gráficos. Parabéns! Obrigado, Gazeta do Povo, por ter profissional de tal gabarito em seus quadros. Eu aprendi a valorizar mais a vida.

Juarez Francisco de Freitas SantosCuritiba, PR

Litoral

É impressionante a responsabilidade do governo estadual em relação a divulgação das condições da água do mar em nosso litoral. Dizem que "somente" sete quilômetros não são apropriados. Nem que fossem só 100 metros, se não são apropriados para o banho, causam mal à saúde. Não é motivo de ficar alardeando que os outros 94 quilômetros são aproveitáveis, se a maioria dos freqüentadores da orla paranaense se encontra nesses sete quilômetros. Se o litoral paranaense é o menor do Brasil na região Sul e Sudeste, deveria ser também o melhor e mais bem cuidado em relação aos demais, que possuem muito mais problemas devido ao seu tamanho.

Horacilio Volpe Júnior, administradorCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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