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A família do ex-capitão Carlos Lamarca, desertor e guerrilheiro, vai receber R$ 100.000,00 a título de indenização e mais a pensão com o soldo equivalente ao de general, por ter o ex-militar sido morto num embate com as Forças Armadas durante o governo militar. Mas ele foi por conta própria; ninguém o impeliu ou obrigou a desertar e ir lutar para a derrubada do governo. Corria o mesmo risco de morrer do que os militares contra quem lutava. Agora o ex-presidente da Câmara dos Deputados, o comunista Aldo Rebelo, vai receber a medalha do General Carneiro, na Lapa, pelos relevantes serviços prestados. Quais? Aonde? Quando? Como? Condecorá-lo é achincalhar aqueles que muito fizeram e foram esquecidos, ou premiar o único cidadão que ainda acredita que o comunismo, que já acabou no mundo, existe e está forte e atuante. É profundamente lamentável.

Hélio Azevedo de Castro, economiário aposentadoCuritiba – PR

Semáforos

De acordo com números da Diretran e Detran, Curitiba teve sua frota de veículos dobrada nos últimos dez anos. Eu acredito que nada foi feito em relação aos semáforos que continuam com a mesma sincronização de antes. É impossível andar mais de um quarteirão sem ter que parar. Cito como exemplo os três semáforos entre a Praça do Homem Nu e a Praça Tiradentes, que abrem e fecham ao mesmo tempo. Não seria o caso de os técnicos no assunto reverem o tempo de permanência em que ficam aberto e fechado?

Gil Amorim JúniorCuritiba – PR

Maioridade penal

Sugiro à Gazeta do Povo a confecção de uma matéria especial sobre a maioridade penal, tema que vem sendo tão discutido por toda a população. Seria interessante que fosse convidado um magistrado para esclarecer as principais dúvidas dos leitores sobre esse assunto polêmico.

Guilherme SaporskiCuritiba – PR

Vigias de rua

Nós, os vigias de rua, estamos ofendidos com as constantes citações em jornais. Comumente, somos taxados de pragas, indústria de insegurança etc. Isto prova que algo está errado. Trabalhamos honestamente para ganhar o pão. Em nosso contingente há ex-policiais, aposentados, ex-militares, vigilantes cursados, ex-empresários e por aí vai. Pessoas de bem e que precisam trabalhar, lutar para vencer, com o único bem da maiorias dos brasileiros, a esperança de conquista. Não somos vigias de rua, apenas a usamos como vias de acesso. Antes de se contratar um guarda de rua, se deve tomar o devido conhecimento da procedência deste, idoneidade, atestado de residência, de boa conduta, capacidade e ainda as referências. Precisamos de apoio e incentivo e não sermos malhados, taxados de ladrões e marginais. Como em todos os meios, há pessoas boas e ruins, nossa classe não fica de fora. Sempre que se ouvir um apito na noite, somos nós. A pé, de bicicletas, ou motos, mas vigiando.

Ricardo Eugênio dos SantosCuritiba – PR

Confrontos armados

Polícia Militar e Polícia Civil são diferentes apenas nos uniformes. Em um confronto armado, é a mesma coisa: todos colocam suas vidas em risco de não mais voltarem para casa. As duas têm aulas teóricas de armamento e tiro. O treinamento nos campos especializados é levado ao mais próximo da realidade, e a média de aproveitamento, além de rigorosa, reprova o policial. Não existe isso de o policial atirar no ombro do marginal, quando este está atirando com intenção de abatê-lo. Quem afirma isto nunca fez uma prisão. Nunca soube ou sequer ouvi falar que um psicólogo ou sociólogo tivesse conhecimento teórico e prático de armamento e tiro. É muito fácil julgar um policial depois de uma troca de tiros com marginais, descobrir as falhas, o que poderia ser feito ou não. Antes da ação não aparece ninguém a ajudá-lo.

Edson Bindi, policial reformadoSão José dos Pinhais – PR

CPI

"Impressionante a vontade de nossos nobres políticos em criar CPI para tudo. De que adianta criar tanta CPI se, no final, ninguém é punido e ainda debocham do povo dançando no plenário."

João Carlos da CostaCuritiba – PR

Diretran

Na tarde de 11/6, às 15h15, na esquina das ruas João Gualberto e Luiz Leão, próximo ao Passeio Público, dois agentes da Diretran, bloco em punho, encontravam-se à espreita de veículos para serem multados. A conduta era vergonhosa, além de intimidadora. Pareciam caçadores atrás de suas presas. Não acredito que a Diretoria de Trânsito de Curitiba tenha orientado tais profissionais a agirem dessa forma. O objetivo do Código Nacional de Transito é a orientação e a prevenção, bem ao contrário do que estavam fazendo tais profissionais do trânsito.

Ana Paula Pereira, professoraCuritiba – PR

Foro privilegiado

Sou totalmente contra o foro privilegiado para qualquer ex-autoridade, seja de âmbito municipal, estadual ou federal. Está tão difícil punir aqueles envolvidos com a corrupção que seria um absurdo, neste momento que estamos vivendo, querer ainda privilegiá-los.

R. Pereira, aposentadoCuritiba – PR

Praça do Batel 1

Há um poderoso argumento, relativo à saúde dos moradores da vizinhança, em prol da abertura da Pracinha do Batel: a redução significativa do congestionamento de trânsito e a conseqüente diminuição considerável do índice de emissão de monóxido de carbono, que, como comprovam sérios estudos e pesquisas, é fator de males a saúde e redução da expectativa de vida nas grandes cidades.

Silvio Dias, desembargadorCuritiba – PR

Praça do Batel 2

O prefeito de Curitiba viaja para diversos países e sabe que nas cidades de primeiro mundo não se modifica o que é tido como patrimônio cultural e tradicional em função do trânsito. Imagine se em Paris retirariam o Arco do Triunfo porque fica exatamente no meio da Champs-Élysées, onde o trânsito é um verdadeiro caos? Por favor, não faça como um de nossos prefeitos que modificou a pavimentação centenária do Largo da Ordem, na surdina, para colocar os atuais paralelepípedos. Pense na nossa cidade, que possui poucos edifícios históricos e preserve o que ainda resta. Não permita que Curitiba fique uma selva de pedra.

Sandra HomadaCuritiba – PR

Dnit responde

Em atenção à nota do leitor Ricardo Parolin Schneckenberg, de Campo Largo (edição de 14/6), informamos que o Contorno Sul de Curitiba recebe manutenção regular do Dnit. Buracos que surgem com freqüência após as chuvas, em razão do tráfego intenso e pesado, são corrigidos pelas equipes de conservação. O leitor exagera em sua crítica, assim como exagera nos elogios ao trecho pedagiado entre Campo Largo e Curitiba, que ele não paga. Ocorre que o Contorno Sul foi implantado no início da década de 1970, e embora já tenha recebido uma restauração nos anos 80, seu pavimento está com a vida útil vencida, o que explica o surgimento de buracos após cada chuva. Semana passada, por exemplo, todos os buracos foram tapados. O Dnit está elaborando projeto de restauração do Contorno Sul com adequação viária ao município de Curitiba. Além da recuperação do pavimento, serão completadas as vias marginais, implantadas barreiras de proteção entre as pistas e passarelas para pedestres. Uma intervenção cara, com recursos da União, que garantirá conforto para quem trafega durante os próximos 15 anos, quando nova restauração terá que ser feita.

Assessoria de Imprensa do DNIT

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