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Recebi carta de aluno que invadiu a Reitoria, fazendo críticas ao Programa de Expansão da UFPR. Quero tornar minha resposta pública, pois interessa a todos. "Caro estudante: qual é o papel da universidade pública? É para servir a poucos, ou para dar oportunidades aos milhares de jovens que desejam ingressar na educação superior? Uma das metas da expansão é a diplomação de 90% dos estudantes e o índice de 18 alunos por professor. Para atingirmos essas metas receberemos do MEC 220 professores, 260 técnicos e 120 milhões de reais para investimentos. Pense, ainda, nas 6 mil novas vagas que serão criadas, a maioria noturnas. Talvez você não saiba, mas a cada vestibular 40 mil estudantes deixam de ingressar na UFPR, pois não há vagas suficientes. Aí fazem manifestações por um país mais justo. Por outro lado, eu entendo, é difícil compartilhar boas coisas com outros, ainda mais uma vaga na universidade pública. Convido você a visitar comigo escolas da periferia e ver com seus próprios olhos quanto essas pessoas precisam da Universidade. Mas eu sei. É difícil compartilhar. No entanto, a vida ensina e algum dia ela vai lhe ensinar o caminho para a construção de um país mais justo e solidário".

Carlos Moreira Jr., reitor da UFPR

Invasão da Reitoria 2

Não sei por que o reitor faz tanta questão de que a reitoria seja desocupada. Afinal, seu espaço de trabalho há muito deixou de ser aquele prédio para transformar-se em seu programa de candidatura à prefeitura.

Caroline FreitasCuritiba – PR

Propriedade privada

O trágico confronto entre o MST e os seguranças da fazenda Syngenta colocaram em xeque o Estado Democrático de Direito. De um lado, a Syngenta, que deixou de acreditar nos poderes constituídos e na polícia; e de outro, o MST em nova tentativa de invasão à propriedade privada. O povo paranaense espera que o nosso pacato estado não se transforme em um "mini-Iraque" liderado por fanáticos, de saúde mental duvidosa, ocupantes de posições estratégicas na área pública e privada.

Paulo Abrahão, advogadoCuritiba – PR

Livro

"Meus cumprimentos ao professor Judas Tadeu pelo lançamento de seu livro ‘Economia na ponta da língua’, que esclarece ao leitor, principalmente aos leigos, conceitos básicos de economia que estão no nosso dia-a-dia, sem muitas vezes compreendermos o significado."

Aramis ChainCuritiba – PR

Leite 1

Num país onde a saúde, educação e segurança estão falidas por causa da roubalheira existente, não se pode estranhar se os responsáveis por misturar soda cáustica e água oxigenada no leite de uma cooperativa em Minas Gerais, também não serem punidos. Afinal, o exemplo vem de cima.

Carlos BarrosoCuritiba – PR

Leite 2

Aonde será que iremos parar com tantas falcatruas existentes em nosso país ? Não perdoam mais nem os alimentos. Agora foi a vez do leite, que as crianças e adultos saboreiam todos os dias. O mais incrível é que as pessoas que mascararam o produto também são usuários do mesmo produto. Que tamanho será esta pizza para estes "empresários" do setor pecuário?

Newton Luiz Colleti, vendedor autônomoCuritiba – PR

Praça

Os jardineiros da prefeitura já notaram o quanto está suja a Praça Osório, principalmente entre as árvores, que escondem ratos, baratas e até mesmo a sujeira que as feiras deixam sob os arbustos. Será que não teria um jeito de plantar flores ou plantas mais coloridas? É uma praça clássica e bela. A prefeitura poderia fazer feira nas laterais da praça, deixando a área do centro, próxima ao chafariz, mais livre. Há poucos lugares livres no centro para passeio. Por que poluir mais?

Zainara Eliane Pereira, vendedoraCuritiba – PR

Estação

Não é só a estação ferroviária de Paranaguá que sofre com o descaso de quem de direito. Ao longo da estrada de ferro entre Curitiba e Paranaguá, constata-se que todas as construções que margeiam a linha de trem estão totalmente abandonadas, semidestruídas e pichadas, maculando o estupendo cenário formado pela natureza e pelas obras de arte da ferrovia. As estações de trem, moradias que serviam aos funcionários e outras edificações existentes ao longo da linha, com seu estilo peculiar, fazem parte integrante da ferrovia, formam com ela um único conjunto e não podem dela ser dissociadas. Além do triste espetáculo visual, a situação decadente dos imóveis retrata o descaso com esse patrimônio histórico e cultural de nosso estado e impressiona negativamente os turistas, muitos estrangeiros, que realizam o passeio. Se a responsabilidade pela preservação é da concessionária, como afirma a Gazeta do Povo (23/10), ela deve ser rigorosamente cobrada. Se não é, que o efetivo responsável o seja. O que não é possível é permitir a deterioração desse patrimônio tão caro aos paranaenses.

José Molteni FilhoCuritiba – PR

Esmolas

É impressionante o número de pessoas que pedem esmolas nos coletivos de Curitiba. No dia 18/10 tomei quatro ônibus e em três havia pedintes. Ao primeiro até dei uns trocados, mas nos outros casos fiz de conta que não era comigo. A população não tem obrigação nenhuma de sustentá-los. Isso tem de ser feito por órgãos competentes.

Tiago André Piontekievicz, universitárioCuritiba – PR

Segurança 1

Lamentáveis os episódios envolvendo os seguranças da Centronic. Porém, vamos aos fatos. Nada teria acontecido se não tivéssemos pichadores degradando o patrimônio alheio, assustando nossas crianças, como aconteceu na minha casa há cinco meses. Até hoje meu filho, de 11 anos, acorda assustado de madrugada; minha filha quer se mudar porque não se sente segura, pois já subiram no telhado. A polícia pode fazer alguma coisa? Pouco, pois na maioria da vezes são menores.

Luiz MendesCuritiba – PR

Segurança 2

Os estrangeiros quando vêm ao Brasil estranham as diversas polícias que temos: Guarda Municipal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, e mais recentemente as empresas de segurança fazendo justiça com as próprias mãos. O policiamento ostensivo nos é servido de todas as formas, mas de nada adianta três viaturas na rua, e no mesmo bairro uma delegacia com apenas um funcionário, cuidando de cerca 20 presos e tendo de atender o público para registrar ocorrências policiais. A meu ver, prender uma pessoa nessas condições é um crime pior do que muitos delitos cometidos pelos presos. Isto sem falar de cadeias superlotadas e no sistema judiciário precário, injusto e factível.

Herbert Richers, engenheiro mecânicoCuritiba – PR

Segurança 3

Estou estarrecida diante da violência de pessoas que teoricamente teriam que nos proteger. Com que tranqüilidade deixamos um filho sair na rua? Que tipo de testes psicológicos são impostos a essas pessoas? A empresa não tem como obrigação proteger um patrimônio? Com que autoridade esses "seguranças" torturam e matam uma pessoa? Não justifico a atitude do rapaz que estava deteriorando o patrimônio alheio, mas condeno o exagero e a falta de humaninade dos seguranças.

Luciana Pescara, consultora de vendasCuritiba – PR

Porto

O quadro do setor de transportes no Paraná já é precário, no entanto vejo que há como piorar. A reportagem a respeito do porto de Paranaguá (19/10) mostra uma situação simplesmente desestimulante, tanto para estudantes da área quanto para profissionais deste setor. Será tão complicado adaptar o Porto de Paranaguá para receber cargueiros do tipo pós-Panamax e ter um gerenciamento digno? Não. No entanto, o que afeta tudo isso é a administração (Appa), que se faz de desentendida. Quem sai perdendo é Paraná, que elegeu, com toda certeza, o melhor governador que Santa Catarina já teve.

Danilo IantasCuritiba – PR

Música no ônibus

A cada dia a cultura se distancia do povo. A preocupação do Ecad em vetar a execução de músicas de domínio público dos 195 ônibus que circulam em Curitiba é lastimável. A iniciativa da prefeitura em trazer este estilo assegura a memória musical e é muito bem-vinda para a população. O Ecad precisa rever seus conceitos.

Cleide da Silva NetoCuritiba – PR

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Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

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