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Acho certa essa questão de o governo não enviar os boletos para pagamento do IPVA (Gazeta, 17/11). Certo porque estamos vivendo em uma época em que a economia é essencial. O custo da emissão, pelo que vi na reportagem, foi absurdo e, sendo que uma grande parcela da população não utilizou tal boleto, por que insistir nisso? Certíssimo também porque a economia com papel será enorme. Todas as minhas contas são pagas por internet ou telefone e os boletos ficam se acumulando em gavetas. Claro que tem uma parcela da população que não tem acesso à tecnologia, mas, se tem de ir ao banco pagar, acho que não será nenhum sacrifício. O que pode acontecer é muita gente "esquecer" que tinha de pagar tal imposto, daí argumentará que a culpa é do governo que não enviou o boleto. Esse é o risco. O governo deverá estar preparado para isso também.

Debora Barbosa

IPVA 2

A atitude do governo de não enviar o boleto para pagamento do IPVA é uma maneira de aumentar a arrecadação, pois, com tantos compromissos tributários que existem, fica difícil para os contribuintes lembrarem o que está vencendo naquele dia. Como a multa e os juros por atraso fazem parte do principal, melhor para o governo que todos atrasem os impostos.

Alci Carlos Sereni, contador, São Miguel do Iguaçu – PR

CPIs

Pouco ou quase nada de positivo vimos até agora na realização de CPIs. Muitos holofotes, microfones e câmeras em torno das "das estrelas" parlamentares e dinheiro grosso jogado pelo ralo. Nesta semana o senador Osmar Dias, em discurso no Senado, falou "chega de tanta vergonha e corrupção nesta casa". Para um parlamentar mencionar essa frase, imaginem o que acontece e que não chega ao noticiário.

Cid Andrade Carvalho

Poder Judiciário 1

Depois das denúncias feitas ao CNJ (sérias e graves) contra o Poder Judiciário do Paraná, fica no ar uma angústia: como confiar num poder que deveria ser o ícone da moralidade, da imparcialidade, do equilíbrio e da justiça? Ainda querem aumento salarial e reclamam dos seus vencimentos. Dura realidade.

Sérgio Andrekowicz, União da Vitória – PR

Poder Judiciário 2

É do conhecimento de todo o cidadão medianamente alfabetizado a morosidade da nossa Justiça, só que, neste ponto, faz-se necessária celeridade, competência administrativa e organizacional, mais que em qualquer outro. Haja vista que muitas vezes de uma decisão judicial dependem vidas e aí está um assunto com que não se deve brincar. Sou a favor dos concursos, mas como forma de seleção e não como garantia de emprego já que o TJ, como a maioria dos órgãos públicos, anda pela atuação dos comissionados.

Rui Ventura

Radares desligados

Se a maioria dos motoristas respeitasse a velocidade e as sinalizações, não haveria necessidade de radares. O que falta no trânsito é a educação. Hoje, a maioria reclama de congestionamentos, mas o próprio motorista é culpado, pois não respeita os pedestres, invadindo a faixa, circulando em velocidade alta em regiões de escolas, hospitais etc. Infelizmente o Estado é obrigado a instalar radar em avenidas e ruas para conter a violência no trânsito.

Ovidio Kaor Kondo

Tribunal de Contas 1

Se é preciso contratar uma empresa para auditar o Tribunal de Contas, então melhor acabar com ele de uma vez. Os órgãos fiscalizadores do governo deixam muito a desejar. Esse ditado é válido também para órgãos públicos. Está na hora de levar o dinheiro do contribuinte mais a sério. "Mais concursos e menos indicações". O Brasil necessita de técnicos, administradores e não de políticos.

Antonio Carlos Costa Pinto

Tribunal de Contas 2

São salutares todas as formas de controle desde que elas não se revelem mais onerosas que o objeto da ação de controle. Por tal razão, a formação de um conselho enxuto e ativo é uma iniciativa importante. O que não é admissível é a intenção de retirar competência dos órgãos de controle sob o falso argumento de que eles entravam o desenvolvimento. Antes, como lição de casa, impõe-se aos gestores da coisa pública adaptarem suas práticas às exigências normativas sempre em benefício do interesse de todos nós cidadãos.

Mário Luís Krüger

Parques perigosos

Do que adianta termos parques, praças e bosques, se a falta de segurança nos faz temer estar ali (Gazeta, 15/11). Curitiba é sim um lugar privilegiado se compararmos com as outras capitais do Brasil. Porém, a desigualdade social torna cada vez mais distante o sonho de uma cidade agradável, onde se pode passear tranquilamente, sentar em um gramado e aproveitar um dia de sol.

Carlos Cava

Cine Luz

Sou favorável à mudança de local do Cine Luz. Ele estava fétido e apodrecido. Frequento-o há mais de 25 anos, desde os tempos de estudante na UFPR. Ultimamente era impossível sentir um mínimo de conforto com tanta umidade e mofo. Tem razão o Corpo de Bombeiros em alertar para a falta de saída de emergência. No Brasil temos o péssimo hábito de negligenciar a segurança, mas é bom lembrar que acidentes não acontecem por acaso.

Valéria Prochmann

Chacina de Guaíra

348 anos de prisão em regime fechado foi a pena imposta para cada réu da barbárie ocorrida em Guaíra, onde 15 pessoas foram mortas, com requintes de cruel­­da­­de. É correto afirmar que a justiça foi feita aqui no Brasil, cujo código penal favorece os autores, se cumprirem um sexto da pena, ou seja, cinco anos, já que o máximo é de 30 anos? De­­pois, poderão voltar para suas casas e cometer mais crimes. Até quando ficaremos cegos, neste sis­­tema que fantasia a justiça di­­zen­­do que o "crime não compensa"?

Denis Amaro de Sousa

Apagão

O "apagão" é reflexo do que todos já devem ter percebido: precisamos de formas descen­­tralizadas e alternativas de energia como a solar, que deve ser barateada através da redução do IPI. Não adianta centralizar a fonte de energia em um lugar só, construindo imensas hidrelé­­tri­­cas, acabando com terras agricul­­tá­­veis e com áreas de preservação desalojando famílias.

Estevão Gutierrez Brandão Pontes

Aborto

Sou totalmente contra o aborto, pois, sem dúvida, trata-se de um assassinato. E com o agravante de que é perpetrado contra um indefeso e da parte de quem mais o deveria proteger (Gazeta, 16/11).

Gabriel Monteiro Zeymer

Ciclomobilidade

É na realização das novas obras que podemos observar com clareza que a prefeitura não tem interesse em promover a ciclomobilidade. Haveria na obra de reforma da Av. Cândido de Abreu a chance de a prefeitura se redimir um pouco da ausência de investimentos em equipamentos cicloviários, pois, por sua dimensão, comportaria-se uma ótima ciclofaixa (Gazeta, 15/11). A prefeitura demonstra, dessa forma, que quer a bicicleta bem longe do centro da cidade, onde prefere manter três pistas para automóveis em vez de iniciar logo um processo de incentivo ao modal bicicleta.

Divonzir Maia

Casa irreverente

Parabéns pela reportagem sobre irreverência na decoração. Produtos diferentes são sempre bem-vindos para deixar a casa mais descontraída (Gazeta, Viver Bem, 15/11).

Gustavo Pasqual

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