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Saber legislar é uma forma positiva de fiscalizar o prefeito. Conhecer o município é buscar a melhor forma para legislar. Conhecer as necessidades do povo, e doar óculos ou dentaduras, para agradar ou enganar e até mesmo produzir uma boa imagem de político bondoso, é demonstrar que realmente não entende nada de política. Muitas pessoas boas, por não saberem a função de um vereador, acham que aquele que doa alguma coisa é o melhor e assim nossa Câmara Municipal está repleta de doadores que talvez um dia aprendam a legislar.

Carlos Santos, Curitiba – PR

Segurança

A Secretaria de Segurança Pública do Estado atua quase como uma organização paragovernamental – trabalhando exclusivamente para fins próprios e sob o signo da demagogia e do desrespeito às próprias leis que deveria zelar. Sinceramente, acho que o secretário deveria pedir demissão e uma comissão parlamentar deveria ser instaurada para investigar abusos desta administração.

João Alberto Canales, administrador, Curitiba – PR

Religião x universidade 1

Lendo os dois artigos sobre religião e universidade (Gazeta, 28/10), nota-se uma absoluta oposição de pensamento. Tendo achar, como os budistas, que a verdade está no meio. Não dá para confundir a universidade com um templo, promovendo nela cultos e tardes de oração, nem para exigir que todos os estudantes e mestres se dispam completamente de suas crenças e símbolos religiosos. O radicalismo, especialmente na área da religião, é a grande origem da discórdia e das guerras. Que tal um pouco de compreensão mútua entre religiosos e ateus?

Virgínia Fantinelli Carneiro, por e-mail

Religião x universidade 2

Li os artigos de 28/10 sobre o papel da religião na universidade, tema atual e relevante. Observo apenas a diferença de estilos entre o primeiro artigo ("As raízes e seus ramos"), com conteúdo e estilo impecáveis, e o segundo ("Estado laico?"), reducionista e sem conclusão adequada. É salutar e consolador saber que há opiniões assim tão lúcidas e embasadas em rigor lógico; a excelente – e didática – comparação entre nossa sociedade atual e a adolescência quase que esgota o tema proposto pelo título da coluna, ao contrário das imprecações desprovidas de respaldo prático e teórico da segunda coluna, que parece se limitar a expressar um aparente rancor, justamente a atitude de certos meios intelectuais que é combatida pelo teor do primeiro artigo. De fato, do mote do primeiro artigo se depreende o que seria justamente o laicismo: opiniões isentas, neutralidade, respeito e aceitação à diversidade de credos, admissão de que possa haver a fé sem colisão com a ciência.

Marcus Pereira, por e-mail

Meio-ingresso

Dia 27/10, a Gazeta publicou carta da leitora Suzana Planaro que reclama por não ter conseguido comprar meia-entrada em cinema da rede Cinemark apesar de portar carteirinha de aluna de pós-graduação e de ser professora estadual. Pois dou meus parabéns à Cinemark. A lei da meia-entrada é ridícula, fere a livre administração de negócio e induz à falsificação de carteiras de estudante. Se tanta lei importante não pega neste país, que não se leva a sério, não vejo por que esta lei – que é inútil e absurda – deveria pegar.

Hemógenes Nicodemos, por e-mail

Fazendinha 1

Realmente os invasores falaram e voltaram. No domingo (26/10) foram montados alguns barracos entre a cerca do terreno e a ciclovia. Aumentou tanto que já estão na Rua João Dembinski. E agora, como vai ser? A polícia juntamente com os donos do terreno e a prefeitura precisam tomar uma providência: se estas pessoas ficarem neste local, vão ganhar mais força e conseqüentemente mais manifestantes chegarão lá. Autoridades, tomem uma atitude já.

Francianne Aguiar, Curitiba – PR

Fazendinha 2

Parabenizo a Secretaria de Segurança Pública e, principalmente, a Polícia Militar do Paraná na desocupação de área invadida no Fazendinha. Se houve necessidade de ação mais firme, foi devido às provocações e negativas dos invasores de se retirarem do local. Curitiba não merece uma segunda "Vila Pinto" multiplicada por 10 vezes em tamanho.

Valdir Roza, Curitiba – por e-mail

Fazendinha 3

Na próxima reintegração de posse que houver, o sr. Delazari deveria colocar um colete, um coturno, um cassetete e ir à frente da tropa para comandar a reintegração. Será o primeiro a levar uma pedrada, só assim, talvez, ele saiba realmente o que é ser um policial no Paraná. É muito fácil tomar decisões sentado numa confortável poltrona e vendo imagens pela tevê. Ora, sr. secretário de Segurança Pública, a PM cumpriu seu papel de acordo com a lei. Afinal, estava cumprindo uma ordem judicial, e o secretário deve saber muito bem que ordem judicial não se discute, cumpre-se. A ação foi legalíssima, pois quem quer terreno que compre, ou entre na fila da Cohab. Se não for assim, surgirão mais e mais favelas. Deixe a PM trabalhar!

Osmar Machado, por e-mail

Fazendinha 4

A atitude de algumas pessoas realmente generaliza as classes a elas pertencentes. No caso dos movimentos sociais, como dos sem-teto, existem pessoas que realmente precisam de ajuda, e outras, porém, que não necessitam desta ajuda e aproveitam as oportunidades concedidas pelo governo, para usá-las de maneira ilícita. Assim, acabam deixando os cidadãos com opiniões formadas sobre determinados fatos, sendo que, em muitos casos, tornam-se insensíveis a esses movimentos, suas causas e necessidades.

Scheila Trevisol, por e-mail

Nostalgia

Na manhã de domingo (26/10) tive realmente momentos de nostalgia. Durante os anos 1957–1961 residi em Curitiba, na Rua Bruno Filgueira, na Água Verde. Passava quase diariamente pela Capelinha para pegar o ônibus na Avenida República Argentina. Muito obrigado pela boa reportagem.

Olavo Berg, Örebro, Suécia

Em obras

Segunda-feira (27/10) foi mais um dia de caos no trânsito central da cidade. Já não bastasse a falta de sinalização e falta de organização no trânsito, um novo problema nos afeta: a falta de educação mínima dos agentes de trânsito. Ao protestar pela desorganização geral entre os cruzamentos da Marechal com a André de Barros, ouvi um sonoro "tá com pressa, sai mais cedo". O que o agente de trânsito não contava é que ele estava falando com um contribuinte ativo que desceu do carro e exigiu um mínimo de respeito.

Fábio Medeiros, Curitiba – PR

Bolsa

Quando iniciou-se esta bagunça geral na economia mundial, o presidente da República disse que o Brasil estava "blindado" e que no máximo chegaria por aqui uma "pequena marola". Só que a marola transformou-se em vendaval. Dia 22/10, anunciou-se uma medida provisória que, acredito, fez balançar até mesmo as pessoas que não estão muito atentas, autorizando as duas principais instituições bancárias brasileiras a comprarem "bancos" que eventualmente estejam com problemas de liquidez, bem como adentrarem na construção civil fazendo parte ou mesmo criando construtoras etc. Esta medida, no meu modesto entender, assusta a qualquer um e contradiz a tal "blindagem" de um mês atrás

Newton Luiz Colleti, Curitiba – PR

Itaipu 1

Sobre o excedente da energia de Itaipu, creio ser pouco provável emitirmos alguma opinião, pois seria leviano ou incoerente de nossa parte versar sobre o assunto sem conhecimento do teor do contrato que originou tal empreendimento. Sabe-se que, na época, foi o Brasil quem forneceu as garantias junto aos órgãos financiadores, mas nem por isso daria o direito de legislar ao bel-prazer e não pagar o justo a quem de direito. "Se enxerguei longe é porque estava apoiado em ombros de gigantes." escreveu Sir I. Newton

Paulo Roberto Lagos, professor, Curitiba – PR

Itaipu 2

O Paraguai é dono de 50% da hidrelétrica, coloca água e território, paga a dívida com a produção de energia que produz Itaipu. O Paraguai tem direito de reclamar preço justo sobre o excedente que o Brasil consome: "Livre disponibilidade da energia paraguaia para comercializar em outros mercados que ofereçam melhor preço"; diminuição do interesse que cobra Eletrobrás pela dívida que o Paraguai paga está em US$ 30.330.820,85 e custará US$ 61.031.000,00. É a obra do século 21 mais cara do mundo.

Heriberto Cano Arias, por e-mail

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