Lei antifumo 1

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Alguns fumantes ficaram irritados com a reportagem sobre os deputados fumantes em plenário (edição de 1.º/7). O que esses leitores talvez não tenham compreendido é que ninguém tem nada a ver com o fato de eles serem fumantes contumazes. O desrespeito às leis que eles mesmos instituem é que mostra suas índoles. O fumante que não a respeita é, além de mal educado, um infrator. Concordo que o mais importante é que eles sejam honestos, como disse uma leitora, mas isso não é mais do que o cumprimento da obrigação de quem se elege para cargo público.

Fred BrancoCuritiba - PR

Lei antifumo 2

Discordo dos leitores que afirmam não se importarem se seus deputados estão ou não fumando em plenário. Se um deputado se acha acima da lei, o que isso informa sobre seu caráter? Todos devem respeitar as regras e as leis, especialmente os que estão em posição de liderança. Esses deveriam dar exemplos. Se a lei ou regra existe, que seja cumprida ou mudada. Desrespeito é que não dá.

Fernandes Gabardo, engenheiro de segurançaCuritiba - PR

Homenagem

A família Erichsen Maximo presta homenagem ao casal Ernesto Guimarães Maximo e Irmina Miró Erichsen (a Noca), que comemoram neste ano o centenário de nascimento. Ernesto foi engenheiro e presidente do Clube Curitibano, onde conseguiu formar uma orquestra sinfônica. A família dedica aos que conviveram com o casal um minuto de lembrança, acompanhado de oração de agradecimento.

Irene Erichsen MaximoCuritiba - PR

Burocracia

Alguns serviços são criados para serem bons mas acabam sofrendo distorções nas mãos dos burocratas. Falo especificamente do serviço 156 da prefeitura, que no dia 8/7 me fez perder completamente as estribeiras. Como havia um semáforo com defeito num cruzamento de grande movimento, liguei para solicitar providências. Aí começou o interrogatório. Se eu dei meu telefone, meu nome, e disse onde era o problema, para que todas as outras perguntas? Se há trotes, basta instalar um identificador de chamadas. A prefeitura tem de levar em conta que o cidadão quer exercer a sua cidadania e receber um atendimento ágil.

José Balan Filho, administradorCuritiba – PR

Exame de Ordem

"Abrir discussão sobre o Exame de Ordem no momento em que a OAB, entidade que goza de respeito e credibilidade se posiciona frente ao descalabro que a sociedade vive (publicação de 9/7/07), é reforçar a pretensão subliminar de um corporativismo político nefasto aos interesses da nação."

Ivo Harry Celli Junior, advogadoCuritiba - PR

Esperança

Tenho a esperança de ficarmos livres de ladrões e bandidos que proliferam impunemente na capital federal. Assim, a população ficaria mais tranqüila e poderia desfrutar de um ganho mais condizente com suas necessidades.

Praxedes NunesPorto União – SC

Cães de aluguel

Com referência à carta da leitora Elaine Petrelli (7/7), sobre cães de aluguel, esclareço que temos dois laudos veterinários sobre a morte do animal. Ambos acusam uma provável intoxicação alimentar ou envenamento. Ressalto que no local havia alimentos de todos os tipos (não apropriados para consumo animal), como restos de comida, ossos e até um "marmitex". Explico ainda que os cães são alimentados por funcionários e no local havia alimentação apropriada e água à vontade. Nossa empresa tem investido em nossos cães, em itens como alimentação, assistência veterinária e tudo o mais que garanta sua saúde. Cabe ainda lembrar que não há cães imortais.

Jair Pereira de Souza Pinto Jr, Feroz Cães de GuardaCuritiba – PR

Cães mortos

No acesso norte da BR-116, entre o Contorno Leste e o Trevo do Atuba, há sempre ao menos dez cães mortos em estado de decomposição. Sob sol e chuva, os corpos atraem ratos, insetos e contribuem para aumentar a poluição da região. O lugar é área de preservação ambiental, pois os rios que cortam a rodovia fazem parte do sistema de abastecimento de Curitiba. Animal apodrecendo nas estradas é um problema em todas as rodovias da região metropolitana (com exceção das pedagiadas). Bastaria um veículo com dois funcionários para fazer a inspeção diária e recolher os animais mortos.

Priscila Gonzalez Tenfen, publicitáriaCuritiba – PR

Cobaias

Estou inteiramente de acordo com a leitora Neide F.Brun, a respeito das aulas práticas de biologia com animais (carta de 8/7). Se um aluno não suporta as aulas práticas pelo suposto (errado) sofrimento das cobaias, deveria mudar de curso e não apelar para a Justiça para fazer as disciplinas pela metade. Que tipo de profissional será ele?

Minoru TakahashiMaringá – PR

Ambiental

Há mais ou menos um mês caminhei da minha casa (Boa Vista/Cabral) até a casa de uma amiga (no Alto da XV). Pelo trajeto fui fugindo dos carros, chegando a traçar rotas, por vezes mais longas, apenas para ter a tranqüilidade e a segurança de uma caminhada. Ao passar pelo Jardim Ambiental, minha sensação foi de surpresa, tanto pela quantidade de pessoas que ocupavam o espaço – com suas bicicletas, skates e bochas –, quanto pelo espaço de natureza e lazer, um oásis em meio à cidade (reportagem de 8/7). Minha maior felicidade foi ver que havia um grupo de senhores jogando bocha às quatro da tarde. Fiquei feliz por ver que havia ali uma certa independência, a despeito da idade e da violência.

Elida OliveiraCuritiba – PR

Frota

"A capital do estado é só abraços para os automóveis". Não tem frase que melhor resuma a ótima matéria sobre a frota "milionária" de veículos de Curitiba (publicada em 1.º/7). Nossa capital, por mais que seja ‘vendida’ como moderna e ecológica, tem seu planejamento voltado para os carros. O exemplo dos avisos de radares é perfeito para ilustrar. Como se não bastasse, outros fatores desestimulam o uso de outros meios de transporte. Nossas linhas de ônibus há tempos não são mais as mesmas. Nem só os ônibus andam superlotados, mas também os terminais e as estações-tubo. Quanto a estes, não raro há filas que avançam pelas calçadas e dobram as esquinas. Nesse ritmo, a tendência é alcançar o segundo milhão de carros muito antes do que imaginamos.

Hélio Miguel Silveira Filho, jornalista e advogadoCuritiba - PR

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