Lei das embalagens

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Aprovo totalmente a regulamentação da lei que prevê embalagens mais seguras para medicamentos e produtos químicos de uso doméstico (Gazeta, 7/4). O que os governantes e indústrias não compreendem é que o gasto maior se dá nos tratamentos médicos, psicológicos e processos jurídicos que as famílias das vítimas (casos fatais ou não) movem contra as empresas e sistemas de saúde.

Debora Buch

Livros de chamada

O atraso dos livros de chamada nas escolas públicas (Gazeta, 6/4) vem acontecendo há algum tempo. Considero uma falta de respeito enorme com os professores, uma vez que vivem sob pressão e cobranças em relação aos alunos. Não são somente estes que saem prejudicados, mas os docentes também. É tempo de acabar com essa vergonha e organizar-se melhor.

Regina de Fátima F. Jesus

Licitação de ônibus 1

Parabéns pelo artigo do professor Lafaiete Neves (Gazeta, 7/4). Além da capacidade de síntese histórica, o texto apresenta um claro e firme posicionamento de cobrança, necessário para um posicionamento da municipalidade. Escreveu em nome de todos os curitibanos e os adotados pela cidade, como eu.

Sergio Wesley, jornalista

Licitação de ônibus 2

Fizeram essa onda toda de licitação do transporte coletivo, mas pelo que eu sei continuaram as mesmas empresas (Gazeta, 6/5). E pelo que eu soube as grandes empresas compraram todas as pequenas, e há um único dono da maioria delas. Isso é monopólio.

Mario José Marques

Transporte coletivo

O transporte urbano de Curitiba necessita de mudanças urgentes. Sugiro ônibus de dois andares, que transportam o dobro de passageiros, com o mesmo combustível e ocupam menor espaço nas vias públicas. Naturalmente, deverão ser cobertos, pois o turístico aberto que já temos não combina com Curitiba, onde chove muito. Conheço cidades onde todos têm dois andares e pareceu-me uma ótima solução.

Odete Ribas

Terreno da Matte Leão

Ao abrir o jornal desta quarta-feira, fiquei estarrecida com a notícia de que a Igreja Universal pretende comprar o espaço da antiga Leão Junior para transformar em um templo. Acho que o bispo Edir Macedo perde a oportunidade de mostrar a que veio e transformar o dito espaço em um centro universitário, um espaço para formação e educação de nossa juventude e, por que não, de seus futuros pastores, membros atuantes de sua Igreja, como fazem outras Igrejas, como a Católica, que tem a FAE e a PUC; ou a Adventista com suas escolas fantásticas; a Luterana tem a Ulbra e, em Curitiba, o Martinus é um exemplo a ser seguido. Tomara que o bispo Edir Macedo se espelhe nos exemplos que aí estão e dê um retorno à comunidade.

Marta Jensen

Coragem para recomeçar

Parabéns pela matéria construtiva e encorajadora no domingo de Páscoa (Gazeta, 4/4)! Isso é a imprensa cumprindo seu papel de informar com qualidade, em prol de uma sociedade mais solidária.

Evelyn do Lago A. Lippmann

Diários secretos 1

Como cidadão paranaense só posso me sentir enojado com as novas denúncias que surgem em nossa Assembleia, contudo acredito que exista muito mais para ser revelado. Gostaria de parabenizar a Gazeta do Povo e a RPC TV por esse importante serviço prestado ao povo do Paraná, muito embora acredite que os parlamentares envolvidos sejam em maior número do que o até agora divulgado, o que certamente dificultará a punição dos culpados. De qualquer forma é preciso manter viva na memória dos eleitores quem deve ou não permanecer no Poder Legislativo nas próximas eleições.

Julio C.A.Fróes, administrador

Diários secretos 2

Até quando Nelson Justus vai permanecer como deputado? Precisa de mais evidências? A exemplo de Lula que "não sabe de nada" e que "imagens não falam por si só", faz deste paraíso Brasil o melhor lugar para os "políticos profissionais" continuarem ludibriando a boa-fé da população. A sociedade civil organizada precisa se manifestar e fazer com que esses péssimos elementos sejam expurgados definitivamente da vida em sociedade, antes devolvendo tudo que subtraíram da classe trabalhadora e contribuintes dos altos impostos que recaem sobre seus ombros.

Hirato Nagao, comerciante

Diários secretos 3

Nossos políticos não trabalham, pois se ocupam em gastar e consumir os recursos a eles disponibilizados. Cada um só pensa em si, mesmo aqueles que lá estão para fiscalizar não produzem o esperado. O problema é ético e moral, falta de vergonha na cara, honradez, valores faltantes em nossa sociedade atual. Aceitar que acabem em pizza os escândalos da Assembleia reflete um povo desprovido de critérios, sem objetivos sérios para consigo mesmo e nação. Por muito menos há gente presa – não faltam leis – faltam cidadãos dignos em todas as instâncias.

Ildefonso Rafael Guibor, empresário

Aumento da violência

É muito fácil saber o porquê de a violência crescer no Paraná e no Brasil. A educação não é levada a sério, os estudantes não são levados a sério e os professores não são levados a sério. Investir na formação de bons professores, na infraestrutura das escolas e em programas que possam medir a qualidade da educação oferecida seria um bom caminho para diminuir a violência.

Mariane Silva

Nostalgia

Parabéns pela bela coluna Nostalgia. Felizmente, temos ainda pessoas preocupadas em preservar a memória, a cultura e o patrimônio artístico de uma cidade tão importante como Curitiba.

Antônio Cândido de Souza

Salvação

Meus cumprimentos à editoria de Opinião da Gazeta do Povo pelo percuciente editorial Como salvar o setor público, publicado na edição de terça-feira, 6 de abril. Sugiro que o jornal amplie a análise dessa situação estapafúrdia que é o fato de a sociedade política estar de costas no Brasil para a sociedade civil. O Estado é, no frigir dos ovos, uma sociedade dentro da sociedade, mas devagar com o andor que o santo é de argila, do jeito que está não pode ficar.

Wilson Moreira

Guairinha

Sou atriz e já fiz algumas peças de teatro no Guairinha, e posso dizer que sim deve ser feita uma reforma lá (Gazeta, 4/4). Em 2001 houve uma chuva muito forte que o esgoto do teatro não suportou e invadiu o palco e metade da plateia. Tivemos de cancelar a peça no dia e ficar limpando o teatro, pois não havia pessoas para fazer isso. Se já tinha cheiro de mofo, imagine com o esgoto. Já tive crises lá dentro de não conseguir entrar no palco e uma outra colega entrar e dizer minhas falas. Acho que já estão devendo uma reforma ao Guaíra, pois, afinal, o teatro é uma referência à cultura da cidade. Acho que os atores deveriam entrar na briga e abraçar o Guaíra.

Arlete Roncoski

PAC 2

Esse lançamento do tal PAC 2 é ridículo. O tal PAC 1, que não passa de ações que todo governo tem mesmo de executar na sua rotina, mal saiu do lugar, deixando-nos sem estradas, portos, aeroportos e sujeitos a miniapagões constantes. Como sequer cogitar uma segunda edição de tamanho fracasso? Como um governante pode querer determinar as ações de seus sucessores? Isso não existe em lugar nenhum deste mundo.

M. Cristina da Rocha Azevedo