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Concordo estritamente com o que diz o professor João Amálio Ribas na reportagem "Prova não favorece quem lê as obras" (caderno Vestibular, 9/3). Como irei prestar vestibular para a UFPR no fim do ano, creio que a UFPR deve dar maior atenção aos candidatos. No último vestibular, as questões para os livros exigidos foram muito complexas em relação ao nível de conhecimento dos candidatos, exigindo análises críticas que deveriam partir de profissionais de nível superior.

André Duncke, por e-mail

Atendimento médico

Na reportagem "A longa espera de Marisa" (Gazeta, 9/3), a diretora Mariângela Honório Pedrozo confessa que a deficiência do atendimento ambulatorial do HC se deve ao período de transição entre médicos residentes que se graduam e os novatos que iniciam inseguros e lentos no atendimento. Primeiramente, médico residente não pode ser responsável pelo atendimento hospitalar; eles são aprendizes que atuam (ou deveriam atuar) sob a supervisão de professores e médicos especialistas do quadro do hospital (que não é pequeno!). A verdade é outra: o que menos se encontra nos ambulatórios e enfermarias são professores e médicos orientando e garantindo a qualidade do aprendizado dos residentes – de 1º ano (R1), de 2º ano (R2) e de 3ºano (R3) – e a excelência do atendimento. Os que se graduam são, geralmente, os que concluem o terceiro ano de aprendizado. Onde estão os novos R2 e R3? Os novatos não podem ser inseguros nem lentos no atendimento porque já tiveram treinamento no curso de graduação e no internato. Nada realmente entrará nos eixos, nem a partir de abril nem a partir de nunca, até o dia em que ser professor universitário e médico do Hospital de Clínicas constituam obrigações profissionais de dedicação exclusiva; mas não auferindo os vergonhosos salários que desencorajam qualquer bom administrador de exigir cumprimento de horário e qualidade de performance. Destarte, continua "tudo como dantes no quartel de Abrantes!"

Reginaldo Werneck Lopes, ex-professor universitário, ex-chefe e orientador dos ambulatórios de Gastroenterologia e de Hepatologia do HC, por e-mail

Terreno

O governo do estado deve sim comprar a área pertencente ao INSS (Gazeta, 9/3). Primeiro por que naquela região há um descaso total com os moradores do bairro Ahú e Cabral. As invasões e a favelização acabam por deteriorar a imagem dos bairros. Com o governo entrando nesta briga, poderemos ver muito mais ação por parte do Judiciário, que, como sempre, acaba por retardar decisões tão importantes para todos. Seja um parque ou mais uma parte do Centro Judiciário, a Vila Domitila deve obrigatoriamente receber mudanças. E isto eu só vejo no projeto do atual governador, que apresenta uma proposta viável e interessante.

Vinicius Matheus França, por e-mail

Pedágio 1

Sobre a matéria dos pedágios que cercam nossa cidade (Gazeta, 9/3), nós, usuários, temos total consciência das melhorias para as estradas. O tempo de viagem diminuiu, o asfalto é bom, a sinalização é ótima. Enfim, creio que todos os usuários notam melhorias consideráveis. Porém, faço ressalva quanto à diferença de preço de uma praça para outra. É só pegar a Graciosa nos fins de semana para perceber que o fluxo de veículos é bem grande. Provavelmente, alguns preferem fazer a viagem pela estrada mais lenta a pagar o preço absurdo do pedágio da BR-277 para o litoral. Fico pensando nas pessoas que usam a estrada com frequência, como os universitários que sobem a serra de van para assistir às aulas. Gostaria muito de ver uma atitude ética dos diretores e donos de concessionárias para que equilibrassem os preços das praças que cercam nossa cidade. Nos sentimos roubados em nossos direitos quando pagamos R$ 12,50 em um pedágio e sabemos que em outro, bem próximo, a tarifa é de R$ 1,10.

Jorge B. Santos, por e-mail

Pedágio 2

Acredito que as praças de pedágio oneram – e muito – os bolsos dos motoristas.

Pedro Bonk Filho, por e-mail

Pedágio 3

É absurdo que se pague mais para poder trafegar na região metropolitana de Curitiba. Com tantos pedágios, tenho a sensação de estar preso na própria cidade. Com a grande fatia de dinheiro que o governo já tira de nosso bolso com pagamento de impostos, chego a considerar um crime retirar à força mais um pouco do nosso já mal remunerado salário. Se no momento gastamos os quatro primeiros meses de salário só pagando impostos, tenho medo do que ainda virá pela frente.

Alexandre Gregório, por e-mail

Pedágio 4

Desde 1998, os paranaenses pagam pedágio em várias estradas. Recentemente, iniciaram a cobrança de pedágio para a BR-376, em direção ao litoral de Santa Catarina. No domingo percorri o trecho entre Balneário Camboriú e Curitiba (ida e volta) e está uma vergonha. No trecho do Paraná, em que se paga dois pedágios de R$ 1,10, há sequências de buracos; recapeamento se soltando; asfalto esfarelando; trechos na pista da direita com ondulações no asfalto (caminhões com excesso de peso?), locais onde se acumula água da chuva, balança de pesagem desativada, falta de sinalização horizontal (faixas), mato à beira da pista, falta de sinalização vertical etc. As concessionárias nos tratam somente como geradores de receita. Peço encarecidamente ao responsável pelo Estado uma intervenção na empresa. Pago não nego; porém é necessária uma pista em total condição de uso.

Luiz Henriques, bancário, Curitiba – PR

Corrupção

A corrupção no Brasil está em níveis insuportáveis. O culpado disto é o povo, pois é este que elege figuras como o Collor, Sarney, Michel Temmer, Wellington Salgado e, para não deixar a nossa província de lado, Roberto Requião, João Derosso, Luiz Romanelli, Nelson Justus, Ratinho Jr. e outras figurinhas carimbadas. Graças a Deus que a imprensa não tem se calado com relação aos desmandos destes senhores e continua denunciando e tentando abrir os olhos desta população tão carente de valores éticos. Por favor, continuem exercendo o seu papel, de publicar a verdade, "duela a quien duela" (como já disse um certo ex-presidente). O Brasil não merece perecer nas mão sujas de corruptos e legisladores de causa própria.

Maurício Sens, por e-mail

MST 1

Em relação ao artigo "MST, crime e conivência" (Gazeta, 9/3), dou ao autor, Carlos Alberto Di Franco, meus parabéns pelas colocações. Ele autor tem muita clareza e, principalmente, não teme escrever a verdade sobre o que, infelizmente, está acontecendo impunemente neste país. Continue denunciando e incentivando as pessoas a tomar providências.

Ivo Vicentini, Londrina – PR

MST 2

A coluna de Carlos Alberto Di Franco mostra bem o preconceito do articulista contra os sem-terra. Em todo e qualquer movimento ou organização tem no mínimo 10% de seguidores que fogem ao objetivo inicial (igrejas, imprensa, partidos políticos, empresas, agronegócio, profissionais liberais etc.).Portanto, não é um privilégio do MST ter em suas fileiras alguns integrantes que não procedem como se espera. Além disso, a estrutura da terra no Brasil já é, em si, um foco de violência, pois grande parte da elite rural brasileira ainda está com um pé na casa grande, ou seja, quer toda terra possível para si. Por fim, quero dizer que se o povo da Venezuela vota em Chávez a culpa é da elite local, que se tornou impopular. Se o MST chegar ao poder no Brasil pelo voto, nada de errado. A democracia grega é isso mesmo: ganha quem tem mais votos.

Antônio Francisco da Silva, por e-mail

Aborto 1

Concordo com a interrupção da gravidez mesmo que não haja risco de morte, principalmente quando está envolvida uma criança, pois acho que para gerir um ser humano tem de haver muita responsabilidade. Penso que a Igreja condena esse ato porque ela ainda utiliza normas desde o início do Cristianismo, só esqueceu que de lá até os dias atuais houve muita evolução. Muitos conceitos da Igreja já estão ultrapassados e precisam ser revistos, especialmente nesse caso. Em tempo, sou católico, porém realista.

Adilson Simeão, por e-mail

Aborto 2

Não concordo com a interrupção da gravidez em nenhum dos casos em que há brechas na lei: estupro ou risco de morte à gestante. Se o processo de gestação foi iniciado, médico algum, juiz algum têm a competência para interromper.

José Aparecido Fiori, por e-mail

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