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O coluna de Celso Nascimento (31/1) comentou sobre a sorte da empresa Cequipel Indústria de Móveis Ltda., que ganhou a licitação para fornecer 22 mil tevês de 29" para escolas estaduais, ao preço de R$ 860 cada, totalizando R$ 18,92 milhões. É evidente que há "n" modelos de tevês, mas encontra-se em oferta, na internet, modelos por R$ 679,15 à vista, o que, para o mesmo número de unidades, totalizaria R$ 14,94 milhões. Esta opção proporcionaria uma economia de R$ 3,97 milhões, dinheiro suficiente para a construção de 106 casas populares de 50 metros quadrados, ao preço de R$ 37.500 cada – o custo unitário básico (CUB) da construção em Curitiba está em R$ 750 por metro quadrado. Pergunto: de quanto foi a contribuição da Cequipel para a campanha do PMDB ao governo do estado?

Carlos Alberto Schnekenberg, Curitiba–PR

Multas

É sintomático que neste levantamento da lucrativa indústria de multas de Curitiba não apareçam, nem como um traço, as multas por embriaguez. É sabido que entre os envolvidos em cerca 60% dos acidentes com feridos o álcool está presente. A implantação de mais radares e áreas de Estar mostram também mais uma promessa descumprida pelo prefeito, que afirmou, nesta Gazeta, que ia desligar radares ou convertê-los em lombadas eletrônicas.

David de Carvalho, Curitiba–PR

Camelôs

Dia 29/1, precisei ir ao centro de Curitiba para fazer uma compra e fiquei surpreso ao me deparar com várias barracas de camelôs ao longo da Rua Monsenhor Celso. Defendo o direito desses trabalhadores sustentarem suas famílias, apesar de saber que em muitos casos prejudicam outros trabalhadores ao vender produtos contrabandeados e de baixa qualidade. As autoridades municipais devem proporcionar condições de trabalho adequadas aos camelôs, como ocorreu com a criação da Rua da Cidadania da Matriz, mas cobrando preços justos pelo aluguel do espaço dos quiosques e barracas.

Wilson Galvão, assessor pedagógicoCuritiba–PR

Praia de nudismo

Sou favorável à criação de uma praia de nudismo (reportagem de 30/1). Entendo que deve ser livre a escolha e os naturistas do Paraná devem também contar com a opção da praia de nudismo no estado.

Márcio Antônio, Curitiba–PR

Estacionamento no Barigüi

Dia 28/1 paramos para estacionar em frente a um bar no Parque Barigüi. Os dois seguranças do estabelecimento atravessaram a rua e nos informaram que não poderíamos estacionar o veículo naquele local porque o proprietário não permite. Como estávamos do outro lado da rua, a minha dúvida é: o dono do bar também é proprietário da rua em frente do seu estacionamento? Acredito que o Parque, bem como suas instalações construídas para seus usuários, é de livre circulação, não podendo um comerciante tornar-se "proprietário" de estacionamentos adjacentes. Peço esclarecimentos aos órgãos competentes.

Fernanda Gayer e Taylor Luiz da Rocha, Curitiba–PR

Pedágio

"Fiquei feliz ao ler a notícia de que serão criadas as estradas da liberdade (31/1). Deve-se levar em conta que o percurso não ultrapasse o da via pedagiada, pois, senão, compensará continuar abastecendo os largos bolsos das companhias. Outro ponto: se pagamos o IPVA para a manutenção das estradas, para que pagar pedágio? Acho que o pedágio devia ser descontado do IPVA."

Luiz Krawiec, Curitiba–PR

Contrastes

O cotidiano brasileiro revela algumas cenas hilárias e ao mesmo tempo lamentáveis. De um lado, produtores jogam toneladas de batatas fora simplesmente porque não conseguiram vendê-las; deputados almejam aumento de salários; a Câmara gasta R$ 81 milhões em verbas extras para 2006. Do outro lado estão cidadãos brasileiros vivendo seus dias de lutas na conquista de um emprego, de uma faculdade, de recursos financeiros para alguma instituição de apoio, de um tratamento de saúde etc. O contraste é de valores humanitários sendo trocados por valores monetários. Diante disso questiono: haveria no mundo um país mais digno do que o meu? Eu gostaria que a resposta fosse sim.

Alex Ferreira, Curitiba–PR

Fruet 1

Está de parabéns a Gazeta do Povo pelo excelente editorial de apoio ao deputado Gustavo Fruet (31/1). Um momento histórico como este em que pela primeira vez um político paranaense, com excelentes serviços prestados, tem a oportunidade de dirigir o mais alto posto da Câmara Federal deveria unir todos os políticos. Chega de autofagia política no estado. A hora é de união em torno daqueles que estão trilhando o caminho da ética e do respeito aos seus semelhantes. Ressalto a postura do senador Flávio Arns que, ao apoiar um deputado que não pertence ao seu partido e que tem outro candidato, prova que as causas paranistas, tão defendidas pelo dr. Francisco Cunha Pereira, devem sempre estar acima de interesses partidários.

Antonio Borges dos Reis, engenheiro civilCuritiba–PR

Fruet 2

Quero deixar clara minha indignação com os deputados federais que nos representam, ou pelo menos deveriam nos representar. É um absurdo termos apenas oito dos nossos deputados votando no paranaense Gustavo Fruet. O Paraná nunca esteve tão perto de ter representatividade forte em Brasília. Se depender dos nossos deputados, continuaremos a ser província de São Paulo.

Gustavo Guimarães, designerCuritiba–PR

Fruet 3

No desempenho do deputado Gustavo Fruet, pudemos ver a importância da ética, da honestidade e do respeito aos milhões de brasileiros que assistiram o debate pela tevê Câmara. Não podemos contrariar a matemática, mas pela primeira vez na história vemos na política quando 1 é maior do que 2. O deputado paranaense deu um banho nos dois do governo. Enquanto suas plataformas são para governarem conforme as ordens do Planalto, Gustavo Fruet disse que irá governar e dirigir a Câmara Federal para os interesses dos projetos que beneficiem todo povo brasileiro.

Jose Pedro Naisser,Curitiba–PR

Guardador de carro

"É de se estranhar como se faz campanha contra a esmola, e nada contra a extorsão. Concordo que não se deve dar esmola. No entanto, nada se faz contra os ‘guardadores de carro’, que nem pedir pedem: eles exigem. Que dirão os turistas que nos visitam e presenciam este assédio em pleno espaço público?"

Antonio Carlos Moreira, advogadoCuritiba–PR

Tapa-buracos

A furada operação tapa-buracos do presidente Lula, que gastou milhões de reais, não apresentou melhoria alguma nas estradas brasileiras. Mostrou-se um desperdício do dinheiro público e falta de planejamento, principalmente no Paraná onde os buracos foram os mais caros do Brasil (Gazeta 28/1), e foi copiada pela Secretaria de Obras da Prefeitura de Curitiba. A Avenida Alcir Martins Bastos, no bairro Fazendinha, é um exemplo: a cada mês, funcionários da prefeitura tapam os buracos da avenida e novos buracos aparecem na pista irregular de antipó.

Marco Zolet, analistaCuritiba–PR

"A justificativa para o recesso remunerado dos deputados na Assembléia Legislativa é que o regimento interno prevê (reportagem de 30/1). A lesgislação é de 1960, reconhecida pelos próprios parlamentares como ultrapassada. Será que não tem nenhuma mente brilhante na Assembléia que tenha pensado em sugerir (aprovar é pedir muito) a mudança da lei e do regimento. É inadmissível pagarmos salários para os deputados ficarem em casa, descansando, logo após terem assumido o mandato."

Gilmar Tadeu Strasbach, Curitiba–PR

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