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Como professor de literatura procuro acompanhar, dentro do possível, o que a imprensa brasileira produz a respeito desta área. Poucos jornalistas culturais me impressionam tão positivamente quanto Irinêo B. Netto. Seu texto é fluido, claro, cristalino e, sobretudo, consistente. Irinêo mostra ser um leitor contumaz, o que lhe dá uma visão própria e um posicionamento digno de nota. Não escreve às pressas, nem seus escritos têm o ranço de serem encomendados pelas editoras, algo tão comum neste meio. Sua resenha O abismo de André Gide (Gazeta do Povo, Caderno G, 15/12), em que aborda quatro livros deste escritor complexo e controverso é prova disto. Enfim, ler um texto do Irinêo é sempre um prazer e um aprendizado. Parabéns ao jornal por manter em seu quadro um intelectual desse gabarito.

Paulo Venturelli

Chuvas

Mais uma noite de pânico. Com apenas 40 mm de chuva, ruas como a Dr. Simão Kossobudski, no Uberaba, completamente alagadas. Um triste retrato de uma prefeitura que só se importa com a Linha Verde, em vez de drenar (o que considero algo relativamente simples e que reduziria os problemas) o Rio Belém, que está tão cheio de entulhos, esgoto e areia que qualquer chuva faz com que as suas imundas águas alaguem as ruas rapidamente. Quando será feito alguma coisa? Não temos tempo para aguardar licitações!

Mario Rafael Suchara

Cadeias lotadas

A solução seria fazer um mutirão para construir mais cadeias e não mutirão para soltar bandidos, como falou nossa digníssima Izabel Kugler Mendes dos Direitos Humanos da OAB-PR.

José Carlos Moro Neto

Ato falho

A doutora não diplomada na Unicamp, Dilma Rousseff, não cometeu ato falho nenhum ao declarar que "o meio ambiente é uma ameaça ao desenvolvimento sustentável". Ela leu o texto certinho e mostrou um pouco de sua natural arrogância. Agora deu para meter o bedelho em tudo, e já deu uns cascudos no ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. A ministra da Casa Civil está se revelando uma boa discípula do mestre Lula. Vejam, o seu governo Lula faz de conta que atende ao pedido de socorro mundial, mas na realidade está mais preocupado com os dólares que talvez possam vir da queima de petróleo do pré-sal. Assim, o problema do clima mundial não é do Brasil, mas dos outros. É isso que a ministra quis dizer com o suposto ato falho.

Julio César Cardoso

Pacotão de Natal 1

É evidente que, se houver um pouco de bom senso e honestidade, o governador vai vetar mais este trem da alegria proporcionado pelos nossos "ilustríssimos parlamentares" (Gazeta, 15/12). Para que serve a Assembleia Legislativa? De cada dúzia de projetos aprovados, dez são em causa própria ou de parentes e amigos. Isso é a democracia que o povo queria?

Antonio Carlos Wanderley

Pacotão de Natal 2

Não tem jeito mesmo, é uma vergonha com dinheiro público. Faltam postos de saúde, leitos em hospitais, falta educação e segurança. Estamos abandonados. A impunidade imperando, gente matando no trânsito e nada de punição. E aí vem a farra de final de ano. É um país triste, cheio de problemas que irão em breve explodir.

Marcelo Lima

Família Carli 1

E depois dizem que curral político é coisa de nordestino. A candidatura de um novo Carli mostra que não.

Nelson Luis Vidotto, professor, Cambé – PR

Família Carli 2

Não vejo nenhum impedimento para a candidatura do Bernardo Carli para deputado estadual (Gazeta, 13/12). É um bom moço, com boa formação, enfim, com todos os requisitos necessários para tal empreitada. Tentar estigmatizá-lo por ser filho do prefeito e irmão do ex-deputado seria uma ação preconceituosa. Além do que, se partirmos para o pressuposto de que não deve haver continuidade política em família, teríamos que rever candidaturas importantes, como a da Gleise que é esposa do ministro Paulo Bernardo, do Beto Richa, por ser filho de um ex-governador; do Osmar ou do Alvaro Dias por serem irmãos... e por aí afora.

Diair Cordova, professora aposentada, Guarapuava – PR

Punição no futebol 1

Com a punição do Coritiba pelo STJD ficou demonstrado o que o estado do Paraná representa para o Brasil, ou seja, nada (Gazeta, 16/12). Tanto politica­­mente, quanto na economia e na mídia nacional de modo geral. Um es­­tado como o Rio, que é domi­­nado por traficantes, tem mais valor. Está na hora de a Re­­gião Sul pensar somente nela e esquecer o resto do Brasil. Vamos alcançar o desenvolvimento pleno.

Luiz Carlos Pacheco

Punição no futebol 2

Lamentável a atuação do STJD no julgamento do Coxa. O certo seria que os tais auditores fossem mais técnicos e menos preocupados com a mídia. Será que a punição seria a mesma se fosse um clube paulista ou carioca? Aliás, qual foi a pena que o STJD deu ao Fluminense quando um torcedor quase matou o goleiro do Atlético Paranaense? Qual a punição dada no Grenal em que houve até queima de banheiros químicos? Qual a punição dada ao São Paulo e Palmeiras na confusão em que até um torcedor morreu espanca­­do dentro do campo? O Coritiba tem de ser punido, mas não ser "boi de piranha" e troféu da im­­prensa sensacionalista! Autori­­dades paranaenses, mexam-se!

Celso Fernando Gutmann

Radares

O vício grave das licitações no Brasil, a empresa (leia-se Con­­silux) que está prestando serviço para o órgão público (leia-se Urbs), em função dos interesses obscuros de ambas as partes montam o edital de licitação em cima de exigências que só podem ser atendidas pela empreiteira interessada e desta forma des­­classificando as demais. Isso é muito comum e possível de identificar, porque não atende a técnica. Devemos pressionar para a transparência e a hones­­tidade desta e todas as licitações.

Dicesar Leduc, engenheiro

Caso do vestido

Se é justo Geyse receber R$ 1 milhão? Pouco me importa. Ela agiu de maneira insinuante? Pouco importa. O que deve nos importar neste caso é a maneira como ela foi repreendida. É inaceitável que pessoas exijam que outras pessoas se vistam e andem desta ou daquela ma­­neira. É ainda mais inaceitável que uma instituição de ensino apoie essas pessoas não esclare­­cidas. Repressão é que é injustiça.

Karina Ratton

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