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Para que servem as lixeiras com os nomes metal, plástico, orgânico e papel? Pergunto isso porque reparei, num shopping da capital, que mesmo que as pessoas se esforcem para separar o lixo, os funcionários da limpeza misturam tudo na mesma lixeira. Sem contar que quando as bandejas ficam para fora, eles mesmos se encarregam de jogar tudo no mesmo compartimento. A partir daí, passei a reparar que o caso não é único. Supermercados, edifícios, praças, pouca gente está cooperando com a reciclagem e com o meio ambiente. E papel, depois de misturado com orgânico, nem para esteira de separação das cooperativas presta mais.

Ana Paula Palu, jornalista, Curitiba – PR

Reforma tributária

Nestes tempos em que a obscena carga tributária anda ao redor de 38% do PIB, o governo do Paraná dá uma demonstração de insensibilidade ao propor acréscimo de 2% no ICMS incidente sobre a gasolina (R$ 118,2 milhões), a energia (R$ 100,3 milhões), e a telefonia (R$ 144,8 milhões), além de cerveja (R$ 33 milhões) e do fumo (R$ 13,3 milhões), totalizando um aumento na drenagem de recursos do setor produtivo para o governo estadual de R$ 410 milhões. O resto é conversa mole de políticos que não temem o julgamento das urnas porque não respeitam o povo.

José Nelson Dutra Fonseca, aposentado, Curitiba – PR

Cotas

Depois de criar cotas para afrodescendentes, estudantes de escolas públicas e deficientes, a UFPR acaba de inaugurar as cotas para trapalhões – sim, pois quem não consegue chegar no horário para fazer, quiçá, a prova mais importante da vida só pode ser um trapalhão. Ao oferecer 15 minutos de tolerância para os atrasadinhos no vestibular, a UFPR deu mais uma aula de como não administrar uma instituição pública. No país do deixa-pra-lá, a pontualidade atômica dos trens alemães deve soar como um conceito alienígena incompreensível. Mais um triste capítulo na história da Federal. Em breve, nem mesmo a gratuidade será suficiente para atrair os melhores alunos para a instituição.

Hemógenes J. Nicodemos, por e-mail

Consignado

O presidente Lula, sempre voando alto, não consegue enxergar que aqui embaixo os aposentados não pedem dinheiro emprestado para abrir um negócio e sim para aplacar sua fome e a de seus dependentes. O pagamento é pontual, pois o desconto é em folha, mas o mutirão familiar para ajudar na sobrevivência não dá para ser visto do Aerolula.

J. Treffis, aposentado, por e-mail

Equador

Abrindo a Gazeta do Povo de 25/11, fiquei revoltado com a matéria informando que o presidente do Equador, Rafael Correa, além de expulsar a Construtora Odebrecht do seu território após a empresa trabalhar 21 anos no país, ainda nega-se a pagar seu empréstimo com o BNDES referente à construção de uma hidrelétrica. O prejuízo será grande, não só para a empresa, como para o próprio Equador que verá quase 4 mil pessoas desempregadas. Mas, afinal, por que ultimamente todos querem se aproveitar do Brasil? O nosso país é mais respeitado na Europa do que no nosso continente, que precisa muito mais de nós e que deveria nos tratar como parceiros e não como inimigos.

Darcy Machiavelli, por e-mail

Verbas

Nossos deputados estaduais têm de tomar vergonha na cara e parar de ser o poço sem fundo do dinheiro público. Se o governador aceitar a vergonha de elevar verbas de gabinete, ele que esqueça 2010.

Mário Sérgio Machado, por e-mail

Descaso

Fila é o que não falta no IML e no Instituto de Criminalística. Enquanto laudos demoram mais de seis meses para serem feitos, os aprovados no concurso a perito criminal, realizado em junho de 2007, esperam a nomeação para trabalhar pela Justiça.

Graciele Pereira, por e-mail

Sucessão

O presidente Lula tem de contar com a sorte e com a estabilidade econômica para manter alto o seu índice de aprovação, pois está fadado a não emplacar o seu sucessor. Como vimos em São Paulo, a sua candidata, Marta Suplicy, não venceu. A transferência de votos não é tão certa assim. Melhor seria ele cuidar dos problemas do Brasil e deixar a sucessão para 2010.

Mauro Wolff, por e-mail

Vistas

O STF deseja reduzir os pedidos de vistas dos ministros. Uma das sugestões seria a inversão da ordem de votação, votando os mais antigos e depois os novatos. A finalidade é acelerar o andamento dos processos submetidos àquela corte. Ora, seria muito mais simples e efetivo estabelecer um prazo para devolver o processo sob vistas. O que tem de acabar é o fato de ministros pedirem vistas e ficarem longos meses com o processo no gabinete. Prazo é a solução, o resto é remendo.

Oswaldo Loureiro, advogado, Curitiba – PR

Sexo 1

Amor e sexo não precisam andar juntos necessariamente. Pode haver amor sem sexo, mesmo entre um casal, e sexo sem amor, por puro prazer, sem que isso ofenda a dignidade de ninguém. Achar que sexo é conseqüência do amor é apenas uma questão cultural, típica da nossa sociedade judaico-cristã.

Helena Frasão, por e-mail

Sexo 2

O sexo está mais ligado ao físico, ao corpo, em que se busca a satisfação de desejos mais instintivos, animalescos. O amor, por sua vez, relaciona-se à alma. O ponto máximo do prazer é aquele em que corpo e alma estão em concordância. É quando duas pessoas formam uma só.

José Alencar Souza, por e-mail

Sexo 3

A humanidade ainda tem muito a evoluir em relação à sexualidade. Defendo que o fato de eu amar e viver com uma pessoa não me fará impedi-la de dar vazão a eventuais desejos puramente sexuais, que são naturais e que não deveriam ser reprimidos. Muito melhor que esse desejo pudesse ser compartilhado às claras, compreendido e tratado de forma simples entre pessoas que se desejam, casados ou não, de sexos iguais ou opostos.

Antônio Carlos dos Santos Jr., por e-mail

Insegurança

É um absurdo que haja um concurso em andamento e que os candidatos não sejam chamados para assumir essas vagas que tanto fazem falta ao atendimento da população. Mais uma vez, é o povo quem acaba pagando. Passou da hora de as autoridades competentes tomarem uma atitude. Imprensa e sociedade têm de pressionar pedindo um andamento decente da questão.

Isabel Balk, por e-mail

Petróleo

Há uns quatro meses o barril de petroléo custava quase US$ 200; agora está custando menos de US$ 52 dólares. Acho que está na hora de a gasolina e seus derivados baixarem, já que os preços são baseados na cotação internacional. Com essa crise, será bem-vinda uma redução.

Angelo Paulo de Souza, Almirante Tamandaré – PR

Meio-ingresso

O Senado Federal deu a largada para detonar a conquista da meia-entrada em eventos de cultura, artes e esportes ao aprovar 40% de cota para a venda de ingressos para estudantes e pessoas com 60 anos ou mais de idade. A cota não é a melhor solução para baratear o preço dos ingressos. Não é a melhor forma para coibir os "excessos" de lugares ocupados pelas meias-entradas nos eventos. Aliás, "excesso" de lugares ocupados por meias-entradas é sinal de juventude participativa, além de representar governos evoluídos, preocupados em incluir jovens e idosos social e culturalmente na vida ativa da sociedade. O sistema de cotas pretendido pelo autor do projeto não garante que os 40% dos ingressos sejam realmente destinados para a meia-entrada. Quem irá fiscalizar os eventos, controlar os lugares destinados para as meias-entradas e aplicar punição no caso do descumprimento das regras?

Antonio Sergio Neves de Azevedo, Curitiba – PR

Pedágio

Eu entendo que tanto o governo estadual como a concessionária que administra o pedágio tenham uma posição a defender. Mas nós, consumidores, temos o nosso direito de ir-e-vir. Precisamos que seja cobrado apenas um valor justo dentro do que rege a lei, sem sermos sacrificados com a cobrança de uma cifra exorbitante, que onera ainda mais o nosso orçamento.

Sandra Willians, por e-mail

Pedágio 2

Todo fim de ano fico mais indignado. Em vez de uma solução para o pedágio, o que ganhamos é um novo aumento. Se pessoas que usam a rodovia uma ou duas vezes ao ano se dizem satisfeitas com a cobrança, vale lembrar que existem muitas pessoas que a utilizam várias vezes ao ano. O custo do pedágio quase se equipara ao do combustível. Por que será que as concessionárias não se interessam pelas estradas do Mato Grosso ou do Amazonas, onde nem asfalto tem?

José Leandro Lemos, Curitiba – PR

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