Lula em Cuba 1

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O presidente Lula não fez uma daquelas suas declarações demagógicas em Cuba sobre a morte do ativista Or­­lando Zapata Tamayo (Gazeta, 25/2) para aparecer como grande defensor dos direitos humanos para o resto do mundo. Acabou declarando, apenas, que lamentava que alguém tivesse se permitido morrer por uma greve de fome, deixando de fazer qualquer declaração sobre o que realmente era importante. Não fez um único comentário sobre a terrível situação dos opositores do governo dos irmãos Castro, nem sobre a total falta de liberdade individual que existe em Cuba.

Ronaldo Gomes Ferraz, engenheiro

Lula em Cuba 2

O preso político Orlando Zapata Tamayo, morto em Cuba depois de fazer greve de fome, era negro, pobre e por isso foi ignorado. O presidente Lula, que se diz defensor das minorias, preferiu se calar a pedir clemência aos Castro. O presidente Lula tem carinho por Fidel Castro e outros líderes internacionais com viés autoritário.

Izabel Avallone

Licitação dos ônibus 1

"As atuais empresas são boas operadoras do sistema". Essa é a opinião do presidente da Urbs, senhor Marcos Isfer. Sugiro que ele utilize o transporte coletivo por mínimo um mês nos horários de pico para perceber que este sistema é cheio de falhas.

Luciano Wachholz

Licitação dos ônibus 2

Por que será que nenhuma das empresas de São Paulo se qualificou, ou quis concorrer para operar o transporte coletivo de Curitiba? O nosso sistema vai continuar o mesmo, com os acentos de plástico, duros como pedra, um ônibus por hora nos domingos.

Carlos Brisch

Requião X Paulo Bernardo

Os dirigentes do PT no Paraná prontamente repudiaram as acusações do governador Roberto Requião à honorabilidade do ministro Paulo Bernardo. Mas permaneceram no governo, em duas secretarias.

José Nelson Dutra Fonseca

Telefonia

Importante a matéria "Telefonia nacional é das mais caras" (Gazeta, 25/2). Realmente é um absurdo o custo da telefonia fixa, ou móvel. Qual a razão de pagar dez vezes mais do que na Europa? Se o problema é o alto custo dos impostos, o governo deveria reduzir, além de abrir concorrência para outras operadoras, com custo da utilização dos serviços reduzidos. Outra precariedade é o péssimo atendimento pelas prestadoras do serviço de telefonia.

José Ademir do Vale Berthier Fortes

José Carlos Fernandes

Quero parabenizar o colunista José Carlos Fernandes pelo lucidativo texto sobre o arquiteto Dr. Key Imaguire (Gazeta, 26/2). No ano de 1984 tive a oportunidade de presidir o Clube Paranaense de Montanhismo e já naquela época ele era conhecido por todos os montanhistas do Paraná. Lendário e desbravador Key Imaguire, que com seus amigos da época exploraram e conquistaram inúmeras trilhas e rotas nas montanhas do Paraná. Além de exímio montanhista, o Key Imaguire era fotógrafo e ecologista, em uma época em que muitos não sabiam nem o que significava exatamente este termo.

João Carlos de Lima, procurador federal

Combate ao tráfico

A sociedade deve abandonar o discurso enganoso de que o usuário é um coitado. Não dá para separar o tráfico do consumo. Isso reduz as prisões, mas aumenta a voracidade do tráfico. Se o vício é uma doença, e quem a adquiriu o fez voluntariamente, este deve assumir o ônus do melhor tratamento, que é a reclusão. Por outro lado, a educação séria para crianças e adolescentes reduz o risco de que sejam seduzidos pelas drogas.

Willian Yahz

Editorial

O editorial da Gazeta intitulado "Ao Mestre, sem carinho" (26/2) retrata fielmente o que está acontecendo com a carreira do magistério no Brasil. Para que o governo federal, bem como os estaduais e municipais, tomem uma atitude mais objetiva em relação a esta situação deprimente, devemos imaginar se, a partir de agora, nenhum professor entre em uma sala de aula para lecionar, seja no ensino fundamental, médio ou superior.

João Carlos Jaszczerski

Lei seca

Acompanhando nos telejornais notícias sobre o trânsito, ficamos sabendo sobre estatísticas que provam que a lei seca tornou o trânsito mais seguro. Mas sinto que ainda falta educação no trânsito brasileiro. É preciso fiscalização e mais campanhas de conscientização aos nossos motoristas. Talvez começando nas escolas, para que os futuros motoristas sejam mais conscientes, respeitando as leis e fazendo um trânsito cada vez melhor para nossa sociedade. Ensinar nossas crianças hoje, para termos bons motoristas amanhã.

César Custódio Germano

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