• Carregando...

Verdadeiramente irretocável o artigo do eminente professor René Ariel Dotti, publicado nesta Gazeta em 11 de maio de 2006, uma pérola literária com ensinamentos éticos, jurídicos e políticos. O libelo em prol da cidadania tendo como paradigma pronunciamento anterior do presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, faz lembrar o discurso de Marco Antônio no velório de Júlio César, a mais completa peça de Shakespeare, cujo título inclusive homenageia o bravo general romano. Felizes somos nós, leitores cotidianos, que semanalmente usufruímos da inteligência, da ética, da cultura, da modéstia e da sensibilidade do mestre paranaense.

Alzeli BassettiCuritiba, PR

Questão de horário

Eu realmente não entendo. Não entendo mesmo. A prefeitura de Curitiba parece não se importar com os horários de pico no trânsito. Parece até que gosta de congestionamento, porque é justamente em horário comercial que a Urbs manda pintar as ruas e faz obras. Vários trechos da cidade estão tumultuados. Um deles é o da Angelo Sampaio, que chega a render mais de 15 minutos para atravessar uma quadra de carro. Em vez de se preocupar com o bem-estar da população, a prefeitura quer "mostrar" que está trabalhando. Contrata empresas de prestação de serviços terceirizados durante o dia. Por que não contratá-las à noite? Fica a sugestão.

Michel Thomás Curitiba, PR

Lava-car

Anexo a uma famosa academia no Champagnat, existe um lava-car que, pasme, opera das 6h45 às 20h30! Com compressores, aspiradores e jatos de água, o transtorno causado a quem mora nas imediações é muito grande. Além de questionar os órgãos competentes sobre o alvará de funcionamento num bairro residencial e nessas condições, acho importante alertar os próprios usuários, uma vez que a consciência e maturidade dos consumidores podem ajudar a minimizar os problemas causados pela irresponsabilidade de alguns empresários.

Gerson Araújo Curitiba, PR

Servidores públicos

Enquanto o presidente Evo Morales expropria a Petrobrás, nacionaliza os hidrocarbonetos, as terras, para dar uma melhor segurança aos seus hermanos, no Brasil o governo expropria os seus próprios funcionários. Servidores públicos não têm uma política de cargos e carreiras, não têm uma data-base de reajustes para recompor as perdas inflácionárias. Além, do que os aposentados são taxados em 11%, e a paridade quebrada, mesmo tendo garantia constitucional. A Constituição aqui foi rasgada para beneficiar não sei quem. É preciso que o Congresso Nacional, especialmente o Senado Federal, tome a iniciativa de dar ao servidor público dignidade, para que possa prestar à sociedade brasileira um serviço público de qualidade.

Antonio Pereira, contadorLondrina, PR

Mínimo regional

Causa indignação o esperneio das representações dos empresários contra o mínimo regional de R$ 437,80. Que se movimentem contra os tributos, que são efetivamente injustos e desmedidos, mas legar ao trabalhador o fardo da miséria é uma aberração que não tem mais espaço. Em que pese o aumento, a quantia não permite uma vida digna, o indivíduo com esse "quantum" fica mais próximo da escravidão do que da liberdade. Tem mais, se a atividade se inviabiliza por conta desse aumento, então o empreendedor deve procurar novo caminho, novo mercado ou emprego, o que não dá mais é para buscar a mais valia sem oferecer como contrapartida uma remuneração que efetivamente garanta atendimento às necessidades mais básicas de um ser humano.

Carlos César ZanchiCuritiba, PR

Depende do cidadão

Nos fins de semana, procuro ir ao terminal de ônibus próximo de minha casa a pé e me deparo sempre com o lixo que se acumula onde seria a "calçada" da Rua Estrada Velha do Barigüi, entre as ruas Vale dos Pássaros e Antônio Dionísio Sobrinho, no bairro CIC. O detalhe é que a própria comunidade se encarrega de contribuir com esse acúmulo de sacos de lixo, entulhos de construção e outros objetos não identificáveis, além da ajuda extra de pessoas que não moram na região e ali vêm deixar alguma "lembrança": mais lixo. Fatos como esse só demonstram a incoerência em que vive a sociedade brasileira atualmente: a população cobrando de autoridades atitudes mais éticas na política e economia, sem perceber que com pequenas atitudes cotidianas, como o simples ato de jogar o lixo no lixo, a vida fica bem melhor e isso depende do próprio cidadão e não do Estado.

Gabriela Chicuta Ribeiro, estudanteCuritiba, PR

MST

Até o momento, a Petrobrás não se manifestou publicamente sobre o patrocínio do veículo utilizado pelo MST na invasão do prédio da prefeitura de General Carneiro no mês de março.

Edmílson Eloy GauerGeneral Carneiro, PR

Reação popular

Dá para sentir no ar que estamos caminhando para tempo de grande conflitos sociais no Brasil. Os maus políticos dos poderes Executivo e Legislativo perceberam a falta de reação popular – e de fato somos acomodados demais, não há liderança nenhuma que pudesse levar o povo às ruas para que de modo ordeiro, porém, ostensivo, exigisse o recuo dessa gente que não está entendendo o verdadeiro sentido de um ideal democrático. A democracia é o melhor regime político. Podemos compará-la a um organismo vivo, sadio, mas que pode ser atacada por fungos bactérias e vírus, que podem levar esse organismo à morte. A democracia também apresenta essa vulnerabilidade ao admitir em setores de comando pessoas de péssimo caráter, débeis mentais, rastejadores que se aproveitam de sua vulnerabilidade para se locupletar e causar sofrimento a todo o seu corpo celular, que é a sociedade em geral. Essa mesma sociedade votou, inadvertidamente, nessa gente de baixa qualidade porque, talvez, não havia outra opção.

João Rubens Jacyszen, contadorCuritiba, PR

Semáforo

Os semáforos são sinais colocados para disciplinar o trânsito onde haja muito tráfego de veículo. Bem, isso todo mundo sabe, nada de novo. Porém pouca gente sabe que para que o infrator, que ultrapasse com o mesmo em vermelho, seja multado só com a presença de um policial no local, na hora e que tenha visto a infração. Fui vítima de um acidente no dia 4/2 p.p., na esquina da Rua Professor Omar Sabbag com a Engenheiros Rebouças, por volta das 21 h, quando o veículo que colidiu com o meu invadiu o sinal vermelho provocando a colisão, como consta no Registro de Ocorrências de Acidente de Trânsito n.º 838, datado de 6/2/2006, sendo que o infrator declarou, com seu próprio punho assinando o termo, que teria invadido o sinal vermelho e sequer fora multado.

Newton Luiz ColletiCuritiba, PR

*****

As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]