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Interessante como os políticos tratam a coisa pública. Um ministério é um órgão voltado para o interesse coletivo, mas aparenta ser uma mercadoria. A impressão que me causa é que eles, políticos, só desejam estar à frente de uma fonte de renda para ficarem famosos e concorrerem a cargos ainda maiores. Isso fica evidente na fala dos presidentes dos partidos. Um quer cinco ministérios, outro reclama que portos e aeroportos estão perdendo área de influência. Não acredito numa resposta fácil porque isso já faz parte de nossa cultura. Mas, se queremos mudar, não podemos concordar com esse comércio de ministérios.

Leonardo Hassegawa, médicoCuritiba – PR

Ministério 2

Em tempos de aquecimento global, tomar conhecimento da lembrança, para o Ministério da Agricultura, do deputado federal Moacir Micheletto é de estarrecer. A indicação, obra do maior destruidor da Floresta Amazônica, o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, megaplantador de soja, é uma verdadeira afronta à nação. Não é o caso de ser contra a agricultura ou a monocultura. O Brasil tem tradição e vocação agrícola, mas é preciso que os recursos naturais sejam utilizados de forma racional e sustentável. Dentre as propostas do deputado Micheletto, relator da comissão mista que estudava alterações no Código Florestal em 2001, estava a redução da reserva legal na Amazônia, a possibilidade de implantação de empreendimentos impactantes nas áreas de preservação permanente, a possibilidade de realocação de reserva legal e substituição de floresta nativa por florestas exóticas e o conceito equivocado de que reserva legal somente serve para exploração econômica de madeira. É caso de a sociedade civil manifestar-se contra a nomeação de alguém com o antiperfil para a pasta.

André G. de FrançaLondrina – PR

Multa 1

Recentemente, fui autuado por dirigir em excesso de velocidade. Em uma rodovia onde a velocidade máxima pode chegar a 110 km/hora, fui autuado a 103 km/hora, pelo simples fato de não ter verificado, entre tantas placas de velocidade máxima, uma avisando que naquele ponto específico a velocidade máxima era de 80 km/hora e por ter tido a infelicidade de encontrar uma equipe de patrulheiros, postados na tocaia, esperando aqueles motoristas que, como eu, excederam esse limite, enquanto outros motoristas, em locais não patrulhados chegam facilmente aos 160 km/hora. Fui vítima das arapucas de multas espalhadas pelas estradas brasileiras.

Manoel CarlosCuritiba – PR

Multa 2

Eu também fui multada por excesso de velocidade na BR-376 no dia 17/2. Coincidentemente, meu tio levou uma multa, na mesma data e na mesma rodovia. O curioso é que o percurso entre Curitiba e Porto Belo consumiu sete horas. O trânsito estava praticamente parado em toda a extensão da rodovia.

Regina Bernert, auxiliar administrativaCuritiba – PR

Voto secreto 1

"A votação dos parlamentares da Câmara e do Senado deve ser aberta, pois só assim veremos se eles estão votando segundo os interesses do povo."

Luiz Carlos BernertCuritiba – PR

Voto secreto 2

Sou a favor do fim da votação secreta no Congresso. Entendo que o parlamentar escolhido pelo povo deve deixar claro suas idéias, suas opiniões e, também, o seu voto

Laércio AlvesLondrina – PR

Partidos

Há muitos anos, meu pai me ensinou uma verdade: macaco anda com macaco; urso anda com urso. Assim, os ajuntamento de pessoas em muitos dos atuais partidos políticos ou na maior parte das administrações de órgãos públicos só poderiam dar no que está dando: ineficiência, descaso, descalabro e desatenção com o público, com graves prejuízos financeiros à nação. Os reiterados e repetitivos episódio envolvendo nosso governo federal e nosso legislativo nacional comprovam que um camelo e uma hiena jamais entrarão em acordo, por mais que façam reuniões ou formem comissões.

Luiz Mário Lampert MarquesCuritiba – PR

IPTU

Minha mãe, viúva, é proprietária de um imóvel em Pontal do Paraná. Sempre pagou o IPTU à vista. Este ano recebeu o carnê no dia 20/3/07, após as 16h30. Não teve ela o direito de pagar à vista e muito menos a 1.ª parcela sem juros. Demonstro minha revolta, assim como a de outros proprietários. Não temos nada haver com os desentendimentos entre os vereadores e prefeito.

Célia RaksaCuritiba – PR

Seqüestro

No dia 28/4/06 fui assaltado e jogado no porta-malas do meu veículo. Os bandidos resolveram dar umas voltinhas com o meu táxi. Roubaram 150,00 e lavaram a frente do meu aparelho de CD. Abandonaram o carro na Vila Trindade. No dia seguinte, fui à delegacia fazer o B.O. Afinal, eu não sei o que os bandidos fizeram com meu carro. Cumpri assim com minha obrigação, relatando às autoridades o ocorrido. Dias depois, chegou uma multa do Detran. Dentro do meu direito, recorri. O Detran acha que eu estou mentindo, pois impugnaram o meu recurso. Além de ter sido assaltado, seqüestrado, trancado no porta-malas, eu ainda terei que pagar uma multa que os bandidos causaram.

Willi Ottomar Lauterjung, taxistaSão José dos Pinhais – PR

Aposentadoria

Um trabalhador precisa de 35 anos de contribuição para se aposentar. Qual a razão para que um deputado se aposente com menos tempo? Nenhuma. A lei deve ser igual (não é o que diz a Constituição?) para todos.

Francisco A. LamyCuritiba – PR

Trânsito

Há poucos meses, moradores próximos à Rua Paranaguá podiam cruzar a Avenida Presidente Kennedy. Como foram feitos alguns retornos nesta avenida, esta passagem foi fechada. Agora com o fechamento da via-rápida com a Kennedy sentido bairro-centro, por causa das obras, todo o tráfego é desviado para Rua Ponta Grossa. Os moradores próximos que precisam chegar à via-rápida ou seguir pela Kennedy, sentido Portão, não têm opção de travessia, tendo que entrar também na Ponta Grossa. Não seria oportuno abrir novos caminhos alternativos para desafogar esta rua que vive congestionada? Reabrir o canteiro da Paranaguá ajudaria a quem precisa cruzar a Kennedy.

Leoni I. FranceschiCuritiba – PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa os leitores:

Alice Bacilla Munhoz da Rocha: que, segundo o decreto municipal 934/94, só podem circular e prestar esses serviços na área central da cidade veículos com até 7 toneladas. Veículos de mais de 7 toneladas ou mais de 7 metros só têm permissão para carga e descarga na área central das 19 h às 7 h do dia seguinte. Já a permissão para transitar na área central se estende até às 9 h. Irregularidades podem ser denunciadas pelo telefone 156;

Gustavo Silva: que a fiscalização nos ônibus é feita em esquema de rodízio, por área. Para colaborar e coibir a ação de vendedores nos ônibus, os passageiros podem comunicar a presença dessas pessoas aos guardas municipais ou acionar o Disque Solidariedade, pelo telefone 156;

Guy Everson Wolff: que as obras no viaduto da Avenida Marechal Floriano Peixoto sobre a BR-476 vão corrigir problemas de desplacamentos, corrosão das armaduras, fissuras e problemas nas juntas de dilatação, para impedir a infiltração de água de chuva. As obras fazem parte da Linha Verde, que transformará o trecho urbano da antiga BR-116 na maior avenida da cidade;

Hália Souza: que o trabalho de remoção de erva-de-passarinho das árvores da cidade é feito em sistema de rodízio, por região. A limpeza nas magnólias da Rua Ignácio Lustosa será feita nas próximas semanas.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Apagão aéreo

Andar de avião no Brasil virou uma tremenda bagunça e uma enorme atitude de risco. Infelizmente a baderna é geral e organizada pelos órgãos estatais que deveriam fazer justamente o contrário: o DAC, que deveria fiscalizar e organizar tudo, inocentou todos e todas as companhias áreas sobre todos os problemas; a Infraero nada sabe. Chegamos ao absurdo de, ao entrar no avião, saber que o vôo não vai mais pela rota desejada. As companhias juntam vôos e incluem escalas para minimizar custos. Onde está o Ministério Público?

Paulo LugliCuritiba – PR

Aposentadoria

"Acho pertinente que se fixe uma regra que seja permanente e de longo prazo. Para que não se perca muito tempo discutindo e polemizando, sugiro que adotem a regra usada pelo INSS. Se os deputados desejarem maior remuneração, que paguem com seus próprios recursos, sem ‘patrocínio’ público."

Luiz Mário Lampert MarquesCuritiba – PR

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