• Carregando...

Acerca dos comentários publicados recentemente por leitores neste espaço, como motociclista e empresário do ramo motociclístico opino que o maior problema do trânsito curitibano não reside apenas em motocicletas ou carros alterados, e sim na verdadeira "batalha campal" que ocorre diariamente em nossas ruas, cujos protagonistas são tão diversos quanto seus meios de ação e suas vítimas. Trata-se exclusivamente de educação, respeito e cidadania. A pressa não justifica furar um sinal de trânsito. Um carro fechando o corredor não justifica a quebra de seu retrovisor. Um motociclista que tem a possibilidade de deslocar-se rapidamente entre os carros não merece a ira dos motoristas que têm de suportar o congestionamento. Essa batalha nunca tem vencedores. Perdem-se vidas, o trânsito fica mais lento por causa dos atendimentos aos acidentados, e a sociedade toda perde com as despesas decorrentes. As autoridades não têm a estrutura e o poder para nos fiscalizar individualmente. Esse papel cabe a nós cidadãos, pois a nossa conduta individual é que determina se no dia de hoje faremos um trânsito seguro ou uma violenta batalha sem vencedores.

Leomar Blaszkowski, empresárioCuritiba, PR

Necessidades especiais

Achei importantíssima a matéria sobre inclusão de portadores de necessidades especiais. Em pleno século 21, é falta de sensibilidade de pessoas preconceituosas com essas crianças. Vindo de escolas, então, me aborrece ainda mais. Sou estudante de Pedagogia e cada dia me convenço do quão importante é a criança, tendo ela deficiências ou não, porque são o futuro de nossa sociedade. Entristece-me deparar com profissionais que excluem essas crianças. É sinal de que não existe humanidade nessas pessoas. As escolas devem se adaptar à realidade das crianças, pois muitos talentos estão sendo ocultos.

Fernanda de AndreaCuritiba, PR

Trânsito congestionado

Sou morador do Fazendinha desde 1982. Nessa época já se falava muito que a Rua Raul Pompéia, dentro de alguns anos, iria ter sentido único porque junto com o crescimento comercial e populacional do bairro viriam os transtornos. Dito e feito! Hoje em dia, está simplesmente impraticável andar de carro, principalmente sentido centro–bairro, desde o terminal do Fazendinha até a entrada da João Dembinski. No horário de pico, das 17h30 às19h30, o engarrafamento é inevitável com ônibus ligeirinho e alimentadores, carros, motos e bicicletas. O bairro pede socorro.

Odair da CruzCuritiba, PR

Imprensa livre

Meus elogios à direção desta Gazeta do Povo por defender seus jornalistas. Defendeu a liberdade de imprensa, que é o esteio da democracia.

Ivan de Mello Rego, aposentadoCuritiba, PR

Intolerância

Manifesto o meu repúdio a alguns fiscais de votação que, de forma austera, proibiram o meu filho de 6 anos de votar junto comigo na urna eletrônica. Ele estava animado e alegre com o ritmo de votação acompanhando os nomes de candidatos, ou seja, participando e vendo a importância do voto. Mas, infelizmente, anularam a participação do meu filho, deixando-o numa cadeira num canto da sala, como se estivesse feito alguma coisa de errado. O que mais me revolta é que os candidatos levam a família para votar, até como uma forma de exibição, e eu, obrigada a votar, presenciei a punição ao meu filho.

Eliana A. das NevesCuritiba, PR

Segurança

Outro dia, um leitor reclamava da segurança próximo ao prédio da Telepar. Eu fiquei pensando: parece ser muito cômodo ficar esperando alguém em casa, como se tudo fosse perfeito. Se a violência é temida, também poderá ser evitada. Procurem ajudar a controlar com vários alternativas. Indo buscar o seu filho(a) ou esposa no ponto do ônibus já é uma solução. Pare de reclamar, você "é o segurança".

Aymoré Guimarães Bastos, professorCuritiba, PR

Poluição

No ultimo sábado à noite, vários cabos eleitorais poluíram os portões dos locais de votação, com milhões de "santinhos". Onde está o problema? No bolso dos cidadãos brasileiros, que terão de utilizar do tempo de seu descanso para limpar a frente de suas casas, ou da prefeitura que terá de contratar o serviço de garis, para efetuar a varrição. E ninguém faz nada. Só em Curitiba, 700 garis foram contratados para o serviço de varrição e limpeza pública nas eleições deste domingo. Quem paga? O contribuinte, que em todo início de ano recebe seu carnê de IPTU.

Luiz HenriqueCuritiba, PR

*****

As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]