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O nosso povo é sério até demais, todavia nossos pretensos representantes não têm nada de seriedade. Vide matéria da Gazeta do Povo de 16/11/2006: "Jornal espanhol destaca privilégios dados aos deputados brasileiros", que, com muita propriedade, compara a fortuna paga aos políticos brasileiros e as migalhas que recebem os trabalhadores e aposentados. E ainda há uns e outros que criticam a imprensa. Socorro, imprensa brasileira! O que seria de nós sem vocês? José Fernandes, Comerciante – Curitiba, PRVelocidade controladaDiscordo terminantemente do leitor que diz que é impossível transitar a mais de 60 km/h na Rua Raphael Papa. Basta um rápido questionamento aos transeuntes da região, para se certificar de que isto não é verdade e que o normal é justamente o contrário. Pedestres têm medo de serem "acertados" ao circular pela calçada, pois a rua realmente possui oscilações, o que faz com que os veículos até mesmo suspendam do chão em tal velocidade. A velocidade máxima é de 40 km/h, mas, sem fiscalização ou redutores de velocidade, os veículos prosseguem praticamente no mesmo embalo ao deixar a BR. Em dez segundos estão no Alto da XV. É lamentável ter de aceitar que um senhor nos diga para irmos "para o campo", porque ele pretende continuar pegando o "atalho", sem o inconveniente dos sinaleiros da Victor Ferreira do Amaral. Priscila Hartmann – Curitiba, PR

AnorexiaA modelo não é um manequim, é um ser vivo que precisa de se alimentar. É preciso tirar essa regra anormal de exigir de modelo um peso que compromete a saúde e a vida das jovens que escolhem a profissão. A vida e a carreira de Ana Carolina Reston, de 21 anos, com 1,74 m de altura e que chegou a pesar apenas 40 quilos, foi interrompida por causa de um conceito errôneo de que ser modelo exige ser magra. O erro está nas regras adotadas pelas agências de modelos do mundo inteiro como sendo a magreza o fator indispensável para ser modelo. Apesar de prejudicar a qualidade de vida de cada profissional, a regra prevalece nos quatro cantos do mundo. Na Espanha, o conceito de vida é valorizado e lá tomaram a dianteira em mudar essa norma idiota de sacrifício inútil. O que precisa ser focado como ideal para perfil de modelo é o normal: nem magro e nem gordo. De que adianta desfilar nas passarelas famosas do mundo sem poder saciar a fome a ponto desse "modus vivendi" virar pesadelo e doença. Paulo Hirano – Curitiba, PR Petit-pavé 1Nossa querida Curitiba possui hoje vários símbolos conhecidos em todo o Brasil. Jardim Botânico, Ópera de Arame, Parque Tanguá e outros locais são muito visitados, fotografados por turistas que aqui chegam. Creio que ninguém viu símbolo curitibano em seus passeios de petit-pavé. Comparar nossas calçadas com as de Copacabana, feitas no início do século passado por operários portugueses, não se justifica. Lá, os transeuntes são banhistas ou caminhantes descalços ou com sandálias, tênis, chinelos e afins próprios de cidade praiana. Esse tipo de calçamento, da idade da pedra, já teve sua vez. Nossa linda cidade deve atualizar-se oferecendo conforto a moradores e forasteiros.Levino Brandão, corretor de imóveis – Curitiba, PR Petit-pavé 2É um pouco sem nexo comparar as "calçadas de Copacabana" com as calçadas de Curitiba. As calçadas de Copacabana são o cartão de visita do Rio de Janeiro e estão em estado impecável sempre. Agora, as calçadas de Curitiba em milhares de ruas, onde pedestres caminham e levam tombos todos os dias, são só cartões de visitas para clínicas de fraturas. Eu mesma fui vítima de um tombo horrível na Avenida Iguaçu, por causa de um petit-pavé solto. Reclamei para a prefeitura um ano atrás e até hoje nada foi feito. Quem sabe se o nosso prefeito leve um tombo lá ou alguém próximo dele. Espero que isso não aconteça, que seja sanado o problema antes.Miriam Machado – Curitiba, PR

RápidaAssim como inúmeros motoristas e usuário das vias rápidas de Curitiba, tenho observado nos últimos anos um aumento substancial de veículos rodando pelas vias da cidade. Não poderia de deixar de registrar minha indignação em ver nossas vias rápidas, que ligam o centro aos bairros e vice-versa, lotadas nos horários de "rush", enquanto a pista da esquerda completamente vazia, porém sendo utilizada por poucos que estacionam seus veículos de forma "legal", pois é permitido esse absurdo pelos departamentos competentes de trânsito. Por que será que o progresso experimentado pela cidade não foi acompanhado pelo departamento de trânsito da cidade? Por que beneficiar dezenas de usuários que estacionam nas vias rápidas, sendo que milhares se espremem em apenas três pistas? Sabendo que essa carta não será levada em consideração, sugiro que mudemos o nome das vias rápidas para vias lentas.Edson OLiveira, engenheiro – Curitiba, PR

GasolinaÉ uma vergonha o preço da gasolina em Curitiba. No interior do estado e nas estradas, a gente consegue preço mais baixo que o praticado em Curitiba. Sem falar que agora o preço foi tabelado. Pelo que a gente verifica nos postos, todos estão com o mesmo valor. Se não existe concorrência, vamos tabelar em um valor que não seja esse absurdo realizado por aqui.Ronival Ivan Stori – Curitiba, PR

Pesos e medidasNosso país está de parabéns. Todos os problemas estão resolvidos. Saúde está no patamar da perfeição, alguém já disse. Segurança: a contento, salvo riscos que as próprias pessoas se expõem (saindo às ruas), mas de resto está comparado a padrões internacionais. E considerando a plenitude de satisfação da nação brasileira, sem problemas, vamos agora resolver os pequenos detalhes. A questão da mudança da medida de unidade, para quilograma do pão nosso de cada dia. Há que se mudar então, muito mais significativa, a forma de cobrança das passagens de ônibus, passando a cobrança, não de estação para estação e sim, cobrar por metros rodados. Que injustiça pagar até a próxima estação, se todos os dias desembarco no meio do trajeto, e pago até o final. Justiça seja feita!Edilberto José Gassner, funcionário público – São José dos Pinhais, PR

CPMFO tempo passa, mas não muda nada. Os notáveis dizem que não podem abrir mão da arrecadação da CPMF. Quem não pode? Os mensaleiros? Pedro Carlos Weiler, aposentado – Curitiba, PRMorosidade processualNão sou funcionário público e nem tenho parentes ou relacionamento profissional ou de amizade com a magistratura. Digam o que queiram, penso que a tão propalada morosidade na tramitação processual no Judiciário não guarda relação nem aos magistrados e nem aos serventuários. A morosidade existe. Gera alto custo social e frustra ao jurisdicionado na demora da efetiva prestação jurisdicional. A meu ver, o cerne da questão, dentre outros fatores, reside na ultrapassada legislação processual que admite no curso da ação uma série quase que interminável de recursos. Some-se a isso o espaço físico inadequado, os recursos técnicos por implantar e a quantidade insuficiente de juízes e servidores em relação aos milhões de processos em curso e a avalanche de outros milhares que diariamente são protocolados. Sem nenhuma pretensão de originalidade, creio que a solução do problema deva passar pelo Congresso Nacional a quem compete elaborar leis compatíveis com a realidade dos dias que correm. Mario Pallazini – São Paulo, SP

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"A TV Educativa é propriedade do povo do Paraná e deve servir ao povo e não para defesa ou ataques particulares, que nada têm a ver com o governo."Luiz Dias, publicitário – Curitiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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