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Tive o privilégio de presenciar a neve de 1975 (Gazeta, 17/7). Aproveitei ao máximo, fiz tudo o que tinha direito, como fazer bolas de neve e jogar nos colegas de trabalho, moldar o boneco de neve em casa, abraçar a todos na alegria de podermos desfrutar daquele inusitado dia para a nossa geração. Só não pude fotografar, pois os filmes esgotaram na cidade. E naquele dia, a nossa Curitiba, Branca de Neve, fez jus à denominação de “Cidade Sorriso”, pois era apenas isso que víamos na face de todos.

Sueli Terezinha Macagnan

Neve em Curitiba 2

Foi um dia inesquecível. Começou a nevar às 6h30 da manhã. Eu trabalhava no Bamerindus da Av. Kennedy e fizemos uma guerra de neve. Mas frio mesmo fez no day after, no dia depois da neve. A temperatura chegou a -5°C aqui em Curitiba. Eram tempos de uma Curitiba que não existe mais.

Francisco A. R. Lima Jr.

Neve em Curitiba 3

Magnífica a matéria sobre o fenômeno que ocorrera em décadas anteriores. Lembro-me que naquele dia, na Praça Tiradentes, em uma pequena porta no prédio da antiga farmácia – cuja cumeeira é adornado por um relógio de sol – havia uma loja de discos. Por volta do meio-dia, as balconistas colocaram o famoso long play de Luis Bordón A Harpa e a Cristandade, que continha a famosa Jingle Bells tocada em comerciais de rádio e tevê.

Jorge Luiz Ribas

Pressão do Congresso 1

“Eu mais do que ninguém neste país quero que a investigação vá até o fim e que, se houver ilícito, os culpados sejam punidos exemplarmente”. Quantas vezes ouvimos os governantes e ex-governantes assim falarem? Mas o discurso muda radicalmente de figura quando as suspeições recaem sobre eles. Aí a investigação vira “golpismo”, perseguição da elite, manipulação e arbitrariedade de que procura “manchar” a imagem desses senhores.

Geraldo Buss

Pressão do Congresso 2

O pensamento de Renan Calheiros e Eduardo Cunha de interromper as investigações da Operação Lava Jato é hipócrita. Justamente eles – que deveriam ter o maior interesse em esclarecer os fatos e punir exemplarmente os culpados – parecem preferir jogar o lixo para debaixo do tapete. Quem não deve, não teme. O povo e as instituições dos diversos segmentos da sociedade devem ficar atentos às tentativas de proteger quem legisla em causa própria.

Luiz Eduardo Hunzicker, Colombo – PR

Lava Jato

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse que a Operação “Lava Jato” abala a tranquilidade institucional do país. Questionado sobre as buscas e apreensões realizadas pela Polícia Federal em imóveis de senadores, Temer tentou se esquivar, alegando a “delicadeza” do tema. Trata-se de uma situação em que alguns membros da alta cúpula diretiva do país perdem a noção do respeito ao erário público e à Polícia Federal que, no seu cumprimento do dever, executa a sua obrigação e deixa pessoas importantes abaladas.

Benone Augusto de Paiva, São Paulo - SP

Collor

Muita arrogância do senador Fernando Collor de Mello ao se manifestar sobre a operação da Polícia Federal da qual foi alvo, alegando se tratar de imperiosa medida de menoscabo (depreciação) das garantias individuais de autoridade. É de se perguntar ao senador – e também aos demais parlamentares citados nas investigações da Operação Lava Jato – se possíveis envolvimentos em corrupção não seriam uma depreciação (menoscabo) ao Poder Legislativo que eles representam.

Eduardo A. Waintuck

Lula

De onde vem tanto ódio ao Lula, o presidente da República que mais fez pelos pobres e que foi avaliado no fim de seu governo com mais de 80% de aprovação? Os seus dois maiores erros foram não ter realizado a reforma política, quando estava no auge de sua popularidade – o que teria evitado todos esses escândalos –, e também ter se aliado, em nome da governabilidade, com o PMDB e tantos outros partidos políticos cartoriais.

Edjair Morais

Salário de vereadores 1

Se os políticos seguissem o exemplo de Santo Antônio da Platina (Gazeta, 147/7), nossos representantes seriam somente empresários, milionários ou aposentados. Nunca teríamos médicos, advogados, engenheiros e outros defendo nossos interesses. Ficaria pior do que está. O povo tem de buscar mecanismos que possibilitem fiscalizar resultados, posturas e compromissos dos administradores públicos e pagar salários compatíveis com a responsabilidade de cada servidor.

Roberto Cruz

Salário de vereadores 2

A redução dos salários dos vereadores parece-me apenas um ato de demagogia. Acredito que os vereadores, como fiscais dos projetos milionários do Poder Executivo, devem ganhar bem, para votar e fiscalizar com independência e isenção.

Antonio Grando da Silva

Defesa jurídica grátis

Sobre a matéria “Defesa jurídica grátis está sem ‘dono’” (Gazeta, 17/7), é importante destacar que os escritórios modelos das faculdades desempenham um importante papel ao disponibilizar a pessoas carentes o acesso à Justiça. Atuo em um desses escritórios e contamos com mais de 2,5 mil processos em trâmite atualmente. Muitos de nossos clientes, atendidos de forma totalmente gratuita, chegam por indicação da própria Defensoria Pública da capital, que não consegue atender a demanda.

Joice Batista da Silva

Venda de CNHs

O Brasil virou um poço de corrupção. A Operação Lava Jato está mostrando os desmandos da elite política e empresarial, mas a corrupção corrói inclusive as pequenas repartições públicas e empresas privadas, como no caso da venda de CNHs em São Paulo (Gazeta, 16/7). São pequenas gotas que se transformam em um oceano de malfeitos.

Luiz Fanchin Junior

Festival Folclórico

Simplesmente fantástico o 54º Festival Folclórico do Paraná no Teatro Guaíra. Na abertura, representante dos escoteiros do Paraná solicitaram ajuda para as crianças vítimas do confronto na Ucrânia e o encerramento foi coroado com o hino nacional daquele país. A noite certamente será inesquecível e sempre lembrada, pois mostrou que buscamos aumentar laços de amizades, cultivar as tradições dos nossos ancestrais, viver experiências novas e enriquecedoras, respeitando outros povos e sempre buscando a paz.

José Augusto Bilek, professor

Jogos Pan-Americanos

Muito positiva a atitude dos medalhistas que prestaram continência no pódio em Toronto (Gazeta, 15/7). Se não fossem as Forças Armadas, eles não teriam conquistado medalhas. Talvez o patriotismo, tão em falta atualmente, traga medo aos que não têm ideologia política alguma além do benefício próprio. Todos nós devíamos “bater continência” aos valores morais e construirmos um país mais justo, que nos faça ter orgulho e emoção ao ouvirmos o hino nacional e mirarmos nossa bandeira.

Roberto Candido
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