No vermelho

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Curitiba é atualmente uma cidade "vermelha", sobretudo nos horários de pico. Se o motorista encontra o sinal verde para cruzar a rua, muito bem. Do contrário, acelera e passa, seja com o sinal amarelo ou vermelho. Isso ocorre inclusive no anel central. Fiz inúmeras denúncias à prefeitura sem nenhum sucesso. Por que não são colocadas câmeras que registram os "furos" nos semáforos? A maioria dos acidentes ocorre em cruzamentos. As despesas com instalação de câmeras seriam muito menores.

Alaídes S. Fojo Olmos, Curitiba – PR

Insegurança

Moro em Campo Largo, próximo à Ferraria. Na madrugada de sábado passado, houve a invasão de um terreno da região por supostos traficantes de drogas que queriam "executar" um "concorrente". Chegaram a atear fogo numa casa e a atirar pedras em janelas das adjacências. Depois de muita insistência pelo 190, consegui acionar a Polícia Militar, que teve o desplante de dizer que estava sem viatura para atender a ocorrência. Seria necessário o deslocamento da viatura de Campo Magro. Quando a Polícia Militar chegou ao local, já tinha se passado mais de uma hora desde a chamada. Os meliantes já tinham ido embora. Escrevo para alertar as autoridades: a população está desprotegida apesar dos pesados tributos que paga.

Andréa Taques,Campo Largo – PR.

Tragédia 1

"É um descaso dos governantes com o povo brasileiro. Pagamos os impostos mais caros do mundo, temos leis para investimentos em áreas determinadas e o que vemos é a aplicação de recursos para manter uma máquina gigantesca e inoperante. O desespero, a indignação e as mortes não são capazes de sensibilizar esses políticos que depois se sentem ofendidos quando são vaiados. Os atuais governantes só querem arrecadar e roubar cada vez mais."

Reinaldo Machado,Curitiba – PR

Tragédia 2

Se a pista de Congonhas não estava totalmente pronta, por que as operações voltaram ao normal? Por que tivemos de perder mais 200 vidas para que esse absurdo ficasse evidente? Outro avião da mesma TAM, tendo decolado de Maringá, desistiu do pouso e arremeteu na manhã de quinta-feira. Terá sido coincidência? Obviamente não. É o descaso da administração pública deixando sem alternativas os bravos pilotos e controladores de vôo do nosso país.

Mauro Guedes de Freitas, empresário, Londrina – PR

Tragédia 3

Em meio a tanta tristeza e comoção, podemos, no mínimo, ter certeza de que nossas vidas não valem absolutamente nada para as autoridades. Não temos direito à segurança, à saúde ou à Justiça. O cidadão está sendo tratado com descaso. As autoridades nunca sabem nada, não viram nada. Apressam-se na hora de tomar o microfone para deixar claro que não são culpadas. Para nós, trabalhadores brasileiros, sobra a conta diária. Impostos sem fim. Corrupção sem fim. Seriamos nós os culpados?

Luiz Carlos Pielak, analista de sistemas, Curitiba – PR

Tragédia 4

Vendo tudo o que anda ocorrendo com o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, não é hora de pensarmos em reservar espaço para ampliar o nosso Afonso Pena? Afinal queremos crescer, ter mais indústrias e mais movimento por aqui, mas não podemos aceitar pagar por esse desenvolvimento com a perda de vidas: nem de passageiros, nem de pessoas que vivem próximo ao aeroporto. A desgraça que se abateu sobre Congonhas deve nos servir de alerta.

Juarez Bastos, contador,São José dos Pinhais – PR

Antifumo

"Uma boa idéia para elevar a produção da cana necessária para o etanol sem afetar as áreas de cereais e outros alimentos seria utilizar os 400 mil hectares das lavouras de fumo existentes no Brasil. O fumo não é alimento e ainda causa morte e danos ambientais. Sem falar do enorme gasto em tratamento de doentes e campanhas publicitárias antitabagismo."

Rogério Pacheco,Curitiba – PR

Calçadas

Na semana passada li um comentário sobre os arbustos que bloqueiam a passagem das calçadas em um bairro de Santa Felicidade. O fenômeno se repete em inúmeras ruas do Cascatinha e da Vista Alegre, em geral diante de residências amplas e bonitas. Sei que não cabe à prefeitura fazer as calçadas, mas que tal zelar para que sejam feitas dentro de padrões aceitáveis para uma área de uso público? Quem impede a passagem não tem de levar ao menos um "puxão de orelha"?

Lenita de Barros Pontes, artesã, Curitiba – PR

Aposentadoria

Precisei trabalhar 28 anos como professora, andando a pé, de ônibus, sob sol e chuva, para me aposentar com R$ 1,2 mil por mês. Agora, os "senhores de engenho paranaenses" querem aposentadoria de R$ 10 mil por um cargo que, segundo me consta, não é profissão nem tem vínculo empregatício. Quem é que vai contribuir para isso? Nós, os trouxas, que muitas vezes tiramos dinheiro do bolso para fazer xerox, levar um aluno em casa, comprar algo para a escola... Por que temos de concordar com isso? Vamos nos mobilizar, entrar com ações, fazer abaixo-assinados, sei lá... Só não vamos engolir mais essa.

Yara Loeffler, professora aposentada, Curitiba – PR

Metrô

Será mesmo que o metrô é a melhor solução para Curitiba? Os de São Paulo e Rio vivem lotados. Não seria mais barato ampliar a ramificação das linhas de ônibus? Chega de copiar idéias de fora. Em matéria de planejamento urbano, Curitiba tem talento de sobra e pode pensar em soluções mais originais.

Rodrigo Luís de Faria, Curitiba – PR

Combustíveis

A questão dos combustíveis, em Curitiba, é coisa que mereceria alguma atitude para valer por parte das autoridades. Nem o MP, nem o Procon, que poderiam atuar na defesa dos interesses da sociedade, têm força suficiente. Tivemos mais um aumento, agora na gasolina. Em média, passou para R$ 2,49 o litro. De novo, em todos os postos ao mesmo tempo. Quando a orquestração começa a falhar, vêm os alertas de que preço muito baixo pode ser sinônimo de adulteração ou sonegação de impostos. Outro dia li na Gazeta que, segundo o presidente do sindicato patronal do setor, álcool a menos de R$ 1,29 o litro era para desconfiar. Dias depois estive em Foz do Iguaçu. Lá o álcool estava entre R$ 0,98 a R$ 1,04. Será que toda a cidade estava adulterando ou sonegando? Na região não vi nenhum pé de cana-de-açúcar.

Vergilia Carvalho, Curitiba – PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a prefeitura de Curitiba informa aos leitores: Vanessa Crefta, que todos os motoristas do transporte coletivo recebem treinamentos periódicos, nos quais um dos focos é o relacionamento com os passageiros. As queixas sobre comportamento inadequado desses profissionais devem ser comunicadas ao serviço 156, da Central de Informações da prefeitura. É necessário informar o horário e o número do veículo onde ocorreu o fato. Se possível, informar também o nome do profissional. Maria Ribeiro, que o Teatro Paiol é tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Suas características arquitetônicas, incluindo a pintura original, têm de ser preservadas. O prédio, que tem 101 anos, foi transformado em espaço cultural em 1971 pela prefeitura de Curitiba, que no ano passado investiu R$ 300 mil em obras de revitaliza-ção. Quanto à casa existente na entrada do Parque Tingüi, trata-se de uma residência particular, localizada em área que não pertence ao parque. Informamos ainda que neste ano serão feitas obras de revitalização na Praça Tiradentes. Pedro Augusto Schwab, que ainda neste mês a prefeitura vai lançar uma licitação para venda terceirizada de cartões do EstaR, para abertura de 500 novos pontos. Como nos atuais 40 pontos de venda que funcionam em estabelecimentos comerciais em áreas do EstaR, os novos também terão placas de anúncio da venda de cartões. A Urbs também planeja, numa segunda etapa, criar um sistema de venda de créditos do EstaR, pela internet.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba.

Corrupção e impunidade

"A corrupção e a impunidade estão assassinando a sociedade brasileira. Resta saberquem de nós será o próximo..."

Eduardo Bonin, Curitiba – PR

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