O Paraná que queremos 1

• 0

É engraçado a Assembleia Legislativa considerar antidemocrático o movimento da OAB por um Paraná mais justo (Gazeta, 21/5). São caras de paus que querem intimidar esse movimento legítimo da sociedade paranaense que é a pura expressão do desejo de todos nós paranaenses. Os deputados deveriam sim se calar, pegar seus bonés e sair de fininho, a começar pela Mesa Diretora.

Luiz Andrioli

O Paraná que queremos 2

Parabenizo a Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB/PR) pela iniciativa da campanha "O Paraná que queremos". Alguma instituição tem de tentar resgatar a ética na política e a moralidade no poder público para que os fatos sejam apurados e os culpados, punidos. Será que a mesa diretora da AL pensa que ela irá ficar ilesa? Espero que não.

Izaira Rodrigues de Andrade

Diários secretos 1

Gostaria de apresentar minha indignação com Nelson Justus quando se refere à instituição que o denunciou e falou dos poucos gatos pingados que pedem sua saída da Assembleia.

Será que ele não analisa que, ao contrário dos funcionários mortos e fantasmas, nós paranaenses trabalhamos muito e não podemos sair de nosso digno trabalho e ir à frente da Assembleia pedir para que ele se afaste do cargo? Aliás, ele é pago com nossos impostos. Sendo um homem público, Justus tem obrigação de prestar contas para a sociedade paranaense, ou seja, se não sabe e não fez nada, se afaste e deixe a Justiça fazer sua parte.

Zainara Eliane Pereira, vendedora

Diários secretos 2

É revoltante ver a petulância do presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Nelson Justus, dizer que vai se reeleger. Que não sabia de nada. O que ele e seus pares estavam fazendo? Gastando o meu, o nosso, o seu dinheiro, conseguido com muito suor e trabalho. Acho que o povo do Paraná tem de acordar para a realidade. Chegou a hora de o povo dar uma resposta nas urnas, chega de comodidade.

Marco Aurélio Sfair

Crime prescrito

Triste a resposta de Cássio Taniguchi justificando a sua condenação pelo STF (Gazeta, 21/5) nesta quinta-feira. Sua colocação me faz lembrar que, recentemente, quando foi desvinculado do governo do Distrito Federal, ele afirmou que era injustiça que se cometia contra o então governador Arruda.

Newton Fróes Jr.

Ficha Limpa 1

Aprovado o projeto Ficha Limpa, agora os deputados vão se dar conta das regalias que perderam e começarão a via-sacra para modificá-lo. Incrível como foi preciso criar uma lei para barrar candidatos com ficha suja. Os partidos políticos deveriam ter por princípio não aceitar candidatos condenados a eleição sob qualquer alegação. Enfim, os brasileiros deram uma boa lição.

Izabel Avallone

Ficha Limpa 2

Parece absurdo que o Ficha Limpa só passe a valer nas eleições de 2012, sob a alegação da "anualidade eleitoral", pois esta impediria mudar agora as "regras do jogo". Só mesmo quem acha que as eleições são um jogo pode pensar que a exigência de probidade é uma regra nova.

Élcio Carillo

Acordo com o Irã

Esperado com uma grande expectativa que o Brasil pudesse ajudar a resolver a crise nuclear, o que vimos foi a atuação da diplomacia brasileira e diretamente do nosso presidente Lula viajando ao Irã. Ganharam os 15 minutos de fama, porém tudo foi como uma corrida de mula: só deram a saída. Agora virou um dramalhão mexicano, misturado com um acordo falso. O Irã diz que continuará a enriquecer urânio. Essa é a nossa diplomacia brasileira atuando em sistema tupiniquim.

José Pedro Naisser

Servidores sem reajuste 1

Engraçado que o impacto na folha de pagamento de pessoal concursado, honesto e trabalhador é de R$ 67,7 milhões, mas o que foi desviado da Assembleia é superior a R$100 milhões. Essa Assembleia devia ser fechada. Intervenção federal já.

Aldo Christophen

Servidores sem reajuste 2

Para quem ganha muito dinheiro no funcionalismo, 5% de reajuste não é nada! Não faz diferença. Mas, para quem ganha muito pouco – a base de sustentação do serviço público –, 5% fazem falta! O ponto positivo é que as eleições estão aí, uma opor­­tunidade de tirar vários deputados e condená-los ao ostracismo.

Mauro Budniak

Cadeirinhas para automóveis

Entrará em vigor em junho próximo a resolução do Contran que nos obriga a usar novas cadeirinhas para crianças de acordo com a idade delas. Vejam bem, ônibus, transporte escolar, táxis estão isentos de tal determinação. Sendo assim gostaria que tanto o MP, como a OAB se manifestassem sobre a legalidade dessa imposição. E também como estamos em véspera de eleição, que procuremos saber quem foram os congressistas que aprovaram tal medida. Esta e aquela medida que nos obrigava a comprar um kit de primeiros socorros e que foi revogada só são feitas, no fundo, para nos prejudicar e, em contrapartida, enriquecer mais algum espertalhão.

Páris Ferreira do Amaral, aposentado

Drogas 1

Concordo com o dr. Pablo Roig na matéria "A ofensiva tenta conter avanço do consumo de crack no país" (Gazeta, 21/5). O crack é o fim da linha, o viciado começa geralmente com outras drogas menos agressivas ao organismo. Por que, então, não enviar esforços para todos os tipos de droga, inclusive o álcool? Entre as várias vertentes desse plano, convido-os para a seguinte análise baseada na seguinte premissa: se o crack é tão devastador, comprometendo inclusive várias áreas do cérebro, como é que se pode esperar que ele tenha condições de ter e demonstrar vontade própria para um tratamento que, pelas consequências, deve ser de médio ou longo prazo?

Denise Bandeira

Drogas 2

O governo federal pede ajuda aos prefeitos, às Igrejas, aos sindicatos e a todos para o combate ao crack e a outras drogas. Quem já trabalha há muitos anos com drogadição sabe que os melhores resultados são alcançados quando são associados o tratamento médico, o psicológico e o espiritual. O governo deve apoiar as instituições já existentes que tiram o viciado do crack e da ilusão do materialismo, dando maiores razões para viver.

Paulo Roberto Girão Lessa

Agrotóxicos em excesso

O uso de agrotóxicos nunca esteve sob controle. Se Curitiba mal controla a saúde nos restaurantes, como vai controlar agrotóxicos na RMC? Se o estado não controla as carteiras de habilitação vencidas, como vai controlar os agrotóxicos? O que interessa é aumentar a arrecadação de impostos e usar certo ou errado, contamine ou não, não interessa.

Roberto Pesserl

* * * * *

As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone.

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.

Rua Pedro Ivo, 459 - Centro • Curitiba, PR - CEP 80010-020 • Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5129.