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É impressionante assistir à falta de liberdade e clareza na China pela televisão. A festa de abertura teve uma menina dublando e os fogos de artifício refeitos em computador, fatos contados após a cerimônia. Todos fomos enganados. Até os ingressos aos estádios dependem de uma autorização prévia e isso parece-nos uma idéia absurda. Que a China tem uma população imensa, todos sabemos, mas que o controle exercido pelos organizadores da Olimpíada de Pequim é um exagero e, ao nosso ver, desnecessário. A festa está bonita e os brasileiros não decepcionam, mas a marca da ausência de liberdade ficará na lembrança de todos aqueles que estão acompanhando os Jogos. Além dos turistas torcedores, parece que não há nada de diferente acontecendo por lá porque a população segue a rotina de sempre. Fica um quê de artificial em tudo isso. Quem diria que em pleno século 21 estes fatos ainda ocorreriam no mundo?

Yayá Petterle Portugal, Curitiba – PR

Licença-maternidade 1

Quero parabenizar a Câmara dos Deputados. Até que enfim eles acertaram uma lei importantíssima para as mulheres trabalhadoras deste país com a ampliação da licença-maternidade, mais que merecida (Gazeta, 14/8). Agora falta fazer a lei da licença-paternidade: pelo menos uns 30 dias, pois a mãe e o bebê se recuperariam muito com a presença paterna.

Reginaldo Gouvea, por e-mail

Licença-maternidade 2

O aumento da licença-maternidade é ótimo. Mas será que nós, mulheres, não vamos sofrer ainda mais discriminação no trabalho? Temo que sim.

Maria Augusta Pedroso, Curitiba – PR

Transporte coletivo

Cumprimento o leitor João Augusto Moliani (12/8) pela clareza e objetividade com que avaliou o sistema de transporte em nossa capital. Ele disse tudo o que nossos administradores insistem em ignorar. Chega de ouvir que nossa cidade tem o mais moderno e perfeito sistema de transporte.

Cleusa Horylka, Curitiba – PR

Santinha

O texto "Uma santinha dormiu lá em casa" (Gazeta, 8/8) retrata bem o que minha mãe faz. Ela é a presidente regional das capelinhas, atuando no Capão Raso e no Pinheirinho. Cuida de capelinhas de três igrejas. Tenho 16 anos e, mesmo não sendo católico como minha mãe, já ajudei muito minha mãe nessa tarefa. Conheço todas as mensageiras da reunião e sei que fazer isso não é fácil. Parabéns!

Flavio Mueller, por e-mail

Marechal Floriano

Há tempos se arrastam as obras na Marechal Floriano. Nota-se a qualidade do serviço: quando o tempo está seco, a aparência é a de que o dinheiro aplicado foi justo. Mas basta dar uma chuva para que se veja a péssima qualidade do serviço prestado. Entre a Av. Silva Jardim e a Rua André de Barros tem água parada sobre as calçadas novas; no corredor do ônibus, os bueiros estão em nível mais alto que o piso, ocasionando enormes piscinas, alças de ferro brotam do chão, fazendo com que os pedestres fiquem saltitando de um lado para o outro. Minha pergunta é: A prefeitura fiscaliza isso antes de pagar as empreiteiras responsáveis? Se fiscaliza, os responsáveis por estas obras deveriam ser punidos por seus atos.

Marcos Aurélio Born de Siqueira, Curitiba – PR

São Brás

É sempre a mesma história: a população, de um lado, leva tiro adoidado. Do outro, a polícia sempre se defende. Sempre me esqueço de que o culpado pela violência é o povão. Pela atitude da polícia, somos levados a crer que nós somos os culpados por esta situação horripilante de insegurança. Pelo jeito a ação da polícia não tem sucesso.

Marco Antonio, Curitiba – PR

Radar

Não saber onde estão os radares é a única forma de forçar os motoristas rebeldes a respeitarem o limite de velocidade por toda a extensão da via, já que eles só diminuem a velocidade ao passar pelo radar, voltando às velocidades altas em seguida. Se os radares estiverem a cada dia em pontos diferentes, de preferência escondidos, os motoristas serão forçados a andar sempre dentro do limite estabelecido. Não seria essa uma maneira radical de educar nossos motorista, já que o bolso em geral fala mais alto que o bom senso?

José Bento da Costa Destéfani, Curitiba – PR

Multas

Muito interessante a posição de alguns leitores sobre a tal indústria das multas. Lógico que para o poder público quanto maior a arrecadação, melhor. Mas dizer que há uma indústria e metas a serem atingidas pelos policiais e guardas da Diretran é revelar outros interesses. Em primeiro lugar, é só ficar em qualquer esquina ou via rápida para relacionar centenas e centenas de absurdos, abusos e excessos cometidos. Assim, nenhum agente público precisa ficar "escondido" para cumprir uma suposta meta ou "fabricar" infrações. Ao que me consta, só os multados reclamam. Particularmente, recebi duas notificações de multa pelo descuido de estacionar em local não permitido.

Reinaldo Machado, Curitiba – PR

Bloqueio 1

É um absurdo a Ecovia querer fechar uma saída da BR-277. Afinal, já mudaram o sentido das trincheiras. Moro na região há 27 anos e para entrar na BR é horrível. Não há muita opção. A única é a Rua Vicente de Carvalho. A prefeitura não pode deixar que a Ecovia faça isso. Nosso trânsito vai ficar horrível e o ônibus, que já é demorado, vai ficar pior. Nós, moradores, devemos fazer protestos: o trânsito de Curitiba já está horrível. Agora, querem piorar.

Ana Carolina, Curitiba – PR

Bloqueio 2

Vergonha fechar o único acesso fácil da BR-277 para seguir para o Centro. Mas sabe o que a Ecovia quer? Poupar dinheiro com mais sinalização e com consertos da calçada que está ruim. A Ecovia quer jogar o fluxo grande de carros e ônibus dentro do Cajuru, em ruas que não próprias para o fluxo de carros grandes.

Paulo César Victor, por e-mail

Bloqueio 3

A burocracia é às vezes cruel com os cidadãos. O trânsito é caótico em toda a cidade. Existem vários pontos da cidade em que não são necessárias lombadas eletrônicas, mas quando é para serem feitas em lugares adequados, para ajudar a melhorar o fluxo dos automóveis, a idéia é barrada pelos burrocratas. Além do mais, a região do Cajuru é muito descriminada.

Hermani Licinio Marques Neto, por e-mail

Bloqueio 4

Será que não é suficiente o preço extorsivo cobrado pela Ecovia dos usuários da rodovia? Não é a primeira vez que a população é prejudicada por esta concessionária, que agora quer promover uma verdadeira arruaça. Em outra oportunidade, determinou a retirada de vendedores de pinhão, que obtinham algum rendimento à beira da estrada. Não quis nem saber de colocá-los mais afastados, alegando que poderiam ocorrer acidentes ou que os vendedores poderiam abrir comércios à beira da estrada. Ora, o pinhão tem sua época, surge uma vez por ano. O povo precisa se manifestar mesmo, como estão fazendo os moradores do Cajuru.

Luis Sergio Bonetto Grochovski, perito documentoscópico, Curitiba – PR

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