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Não é nenhuma novidade que o mundo está muito doente. Basta prestar um pouco mais de atenção, só por um minuto, para constatarmos que os sintomas da doença são gravíssimos e atingem a cada um de nós: o ar que respiramos está mais pesado, poluído e irrita quando entra pelas narinas; o céu, antes anil e majestoso, está mais turvo com um azul fosco esbranquiçado; a água, "senhora da vida", ainda "brota" límpida e cristalina, mas corre por rios sujos, poluídos e maltratados por esgotos clandestinos; o verde, antes magistral, acolhedor da vida animal e das plantas, perde espaço para o cinza, caminhando irremediavelmente para o preto do carvão; e a temperatura, antes tão bem aceita e acolhida pelas estações do ano, agora desequilibrada, sufoca e escalda, quando não esfria e congela. Mas o paciente não vai se recuperar com as medidas que estão circulando por aí: seja na retomada da produção de energia nuclear como matriz energética dos países que dominam essa tecnologia ou na transformação de celeiros agrícolas, como o Brasil. Será que não existem limites para o consumismo desenfreado das pessoas? Será preciso acabar com tudo para depois concluirmos que erramos?

Antônio Sérgio Neves de AzevedoCuritiba – PR

Multas 1

Fico pensando que é realmente necessário muita repressão para as pessoas obedecerem às leis. As pessoas reclamam que são multadas porque os radares estão escondidos em determinadas vias, seja por alguma árvore, seja por alguma placa... Ora, elas não estão sendo multadas porque o radar está escondido. Estão sendo multadas porque de fato ultrapassaram os limites de velocidade estabelecidos para aquela via. Então, não são os radares que estão irregulares, são as pessoas que só respeitam as leis quando a dor no bolso é maior que a dor na consciência.

Rita Germano, psicólogaCuritiba – PR

Multas 2

Tenho lido nesta coluna diversas manifestações sobre os radares. O rótulo "culpado" é sempre atribuído a outros. Não vejo alguém admitir que infringiu a lei, que estava em excesso de velocidade ou simplesmente desatento. Entendo este fato como mais um sintoma de um mal característico de nosso tempo: a auto-indulgência. Somos sempre implacáveis, intolerantes e absolutamente ágeis com os erros dos outros. Mas com os nossos próprios, temos sido sempre, e cada vez mais, habilíssimos em transferir as culpas, isentando-nos de quaisquer responsabilidades. Na verdade, assim agindo, só fazemos contribuir para a galopante degradação moral que estamos assistindo.

Júlio Xavier Vianna Jr., engenheiro mecânicoCuritiba – PR

Árvores e placas

Na semana passada observei um caminhão a serviço da prefeitura recolhendo galhos de árvores numa das ruas da cidade. Para evitar acidentes, foi colocada na via pública uma placa com os dizeres "Prefeitura em ação". Quando veremos a mesma placa orientando o trânsito para que um caminhão carregado de mudas estacione e se faça o plantio, para que Curitiba continue fazendo jus ao título de capital ecológica? Há 15 anos moro aqui e nunca presenciei uma campanha de plantio de árvores. Pelo contrário, só se percebe a destruição do meio ambiente.

Antonio Rodrigues Silva, aposentadoCuritiba – PR

Calçadas

A regulamentação da execução das calçadas para Curitiba (decreto 1066/06), "parece" não valer para todos os setores da própria cidade. Na Rua Professor Nivaldo Braga, no trecho próximo ao Terminal Capão da Imbuia (binário), a calçada está em desconformidade com a própria legislação municipal.

Nilton SantosCuritiba – PR

Portal

Quem trafega pela Avenida Manoel Ribas no sentido Santa Felicidade–Centro pode observar no portal a identificação "anta Felicidade". Há muitos meses não mais existe a letra "S". Como o Portal de Santa Felicidade tem sido alvo constante de vandalismo e a prefeitura provavelmente não possui estrutura para mantê-lo iluminado, limpo e conservado, sugiro que a manutenção seja repassada à iniciativa privada em troca de publicidade nas imediações. Talvez esta seja a maneira de manter conservado um marco turístico de Curitiba.

Fernando da Veiga Villanueva, engenheiro mecânicoCuritiba – PR

Binário

Como usuário e morador da região, agradeço e parabenizo a PMC pela obra do binário Mário Tourinho, porém discordo do Ippuc quanto à redução das faixas de tráfego (de duas para uma) para quem segue na Padre Agostinho e entra na Mário Tourinho no sentido BR-277. Além da saída para Ponta Grossa, temos as Faculdades Tuiuti e Espírita e, aos domingos, o Parque Barigüi. Com a mudança de mão da Rua Jerônimo Durski, antiga rota usada para o trajeto, todo o tráfego terá de se espremer em uma única faixa, e isto acarretará um enorme congestionamento nos horários de pico. Solicito o bom senso dos engenheiros e projetistas do Ippuc para que voltem atrás em suas decisões.

Jomar PradoCuritiba – PR

Educação

Parabéns pelo artigo de Carlos Alberto Di Franco (Gazeta do Povo, de 26/3). Penso que no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), se poderia dar prioridade à educação moral. Os educadores devem assumir sua missão de motivadores para a prática do respeito aos outros, do senso de responsabilidade e da vontade de estudar. Aos diretores de escola cabe o papel decisivo no processo de estímulo à participação das famílias e educadores em Programas de Educação das Virtudes Sociais e Familiares. Assim contribuiremos para os resultados de qualidade na educação e para a cidadania.

Paulo Sertek, professor universitárioCuritiba – PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa aos leitores:

Paulo C. Przybyszeweski: que a Prefeitura fiscaliza o cumprimento da lei que atribui aos donos de imóveis a responsabilidade pela construção ou conservação de passeios, orientando, notificando ou, quando é preciso, aplicando sanções aos proprietários que não atendem as exigências da lei. Com relação ao pavimento da Avenida Afonso Pena, a administração Regional do Boa Vista informa que nos próximos dias fará uma operação de manutenção para melhorar as condições da pista;

Luiz Quadros: que na vistoria técnica feita no muro do Cemitério da Água Verde ficou comprovado que a estrutura da obra é firme e não oferece qualquer risco de desmoronamento. A queda no reboco na parte do muro que fica próxima ao Cemitério Israelita foi provocada por ação de vândalos. O conserto está sendo providenciado;

Vivian Curial Baeta de Faria: que cabe às escolas implantar serviços de monitoramento para garantir a segurança dos alunos nos horários de entradas e saídas das aulas. A Urbs mantém um serviço de capacitação para monitores de travessias que vão atuar em escolas que solicitam à Diretran a implantação da operação-escola. Também promove ações educativas, palestras e teatros de fantoches sempre que as escolas pedem;

Valter D. Mendes: que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente já está providenciando a limpeza do calçadão da Praça Rui Barbosa.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Cães de aluguel

Gostaria de fazer um apelo às pessoas que têm obras, imóveis e locais que necessitam de segurança, para que não contratem as empresas que ofereçam os chamados "cães de aluguel". Além dos animais, na sua maioria, serem maltratados, não são adestrados, não têm condições físicas nem psicológicas de fazerem qualquer tipo de "trabalho" de defesa. Quem contrata este tipo de serviço, em que os animais são visivelmente explorados, está sendo conivente com o crime de maus-tratos contra os animais. Se a vida destes animais que são tratados com crueldade, obrigados a viver em lugares fechados e com outros animais que os agridem, não é importante para o Poder Público, será que o dia que um destes animais, tentando fugir dos maus-tratos, atacar e matar uma criança, conseguiremos resolver isso? Já existem bastante denúncias, fotos, provas e audiências que comprovam tudo isto. O que falta para isto acabar?

Elaine PetrelliCuritiba – PR

Crise aérea

"Vou apresentar, gratuitamente, o diagnóstico da situação para as autoridades federais. O sistema aéreo brasileiro está sem margem de controle, qualquer pequena perturbação leva-o ao colapso. Como, incompreensivelmente, nada é feito para recuperar a citada margem, a ciência nos leva a uma sombria previsão: a cada dia que passa, um novo acidente de vulto está mais próximo."

Robson Luiz Schiefler, engenheiroCuritiba – PR

Punição

Roubar não é aconselhável. Mas saber que alguém que rouba um pequeno objeto ou algo para comer pode pegar 8 anos de prisão é simplesmente um exagero. Os políticos, que aumentam desbragadamente seus salários, não merecem uma pena muito mais elevada? O povo precisa se manifestar de maneira mais acirrada – sem violência – para acabar com essa imoralidade.

Luís Sérgio B. GrochovskiCuritiba – PR

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Gazeta do PovoPraça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

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