• Carregando...

Dia 16/9, li a informação de Celso Nascimento sobre "Bomba-relógio de R$ 150 mi". Relata o colunista que "os painéis eletrônicos custaram um total de R$ 600 mil – dinheiro que seria suficiente para acrescentar três novos ônibus na precária frota de alimentadores". Sou usuária de transporte coletivo e não concordo com a nota, pois sou deficiente auditiva. Antes do painel eletrônico, não entendia as mensagens. Quando surgiu o novo equipamento, fiquei mais aliviada. Nesta época, desempregada, eu precisava andar de ônibus à procura de emprego, e solicitava aos passageiros ou cobrador que repetissem a mensagem. O dinheiro gasto ajudou muitas pessoas deficientes auditivas, o que vale muito mais do que três ônibus citados ou até mais. Quero parabenizar a pessoa responsável que colocou os painéis eletrônicos.

Cacilda Rulka CeslakCuritiba – PR

Favorecimento

Vemos estarrecidos que as leis e o resultado dos julgamentos no Congresso são aprovados por meio da compra de votos, que, na sua essência, perde a legitimidade. No primeiro momento, essas leis e projetos não seriam aprovados. Após a compra dos votos necessários, o são. Transferido esse conceito para o nosso dia-a-dia, parece-nos que os que compram favores de qualquer autoridade tem a mesma legitimidade de nossos legisladores. O nosso querido Brasil é quase o campeão no ranking dos mais corruptos do mundo. Isto consta do noticiário da semana passada.

Francisco A. Magalhães, aposentadoCuritiba – PR

Banco

Dia 2/10, fui à agência de um banco estatal, na Praça Carlos Gomes. Cheguei às 9h55. A fila era grande. Às 10h, as portas se abriram e as pessoas se dirigiram aos caixas. Para surpresa de todos, dos cinco caixas possíveis apenas dois estavam operando. Isso num período em que acontecem pagamentos de aposentados e pensionistas. Após apelar para o bom senso, só pelas 10h25 (ainda na fila) constatei que mais um caixa começou a atender. É uma falta de respeito aos clientes. Como o banco não atende antes do horário, deveria ao menos atender bem durante o expediente. Outra incoerência: ali, idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais são atendidos no 1.º andar, precisando subir pela escada (não tem elevador e nem rampa).

Stan CichonCuritiba – PR

Plástico

"O governo de São Paulo lançou o programa "não sou de plástico" para o incentivo à interrupção do uso de sacos de plástico dos supermercados. Alguns supermercados cobram pelos sacos plásticos, na tentativa de inibir seu uso indiscriminado. Qual será o passo de Curitiba, a "capital ecológica"? Com a palavra, nossos vereadores."

Roberto BoscardinCuritiba – PR

Parque Cambuí

É uma excelente idéia a criação de um novo parque no bairro do Fazendinha, em Curitiba. Será mais uma opção de lazer para os curitibanos e, ainda, um novo ponto turístico para ser apreciado tanto pelos próprios moradores da cidade, quanto pelos turistas que passam por aqui.

Murilo Henrique Cardoso, universitárioCuritiba, PR

Ideologia

Tenho duas perguntas aos defensores do comunismo: por que filósofos de esquerda vivem em Paris ou Londres? Por que ninguém arrisca a própria vida para viver no Camboja, ou em Cuba mesmo, para lavar pratos em algum restaurante clandestino? Acho que a Secretaria de Estado da Educação deve ter estas respostas. Caso contrário, por que orientaria estudantes para esta linha de pensamento?

Irene SandkeCuritiba – PR

Tropa de elite

O filme Tropa de Elite, que será lançado no dia 12 de outubro nos cinemas, relata a corrupção no meio policial e o cotidiano das favelas cariocas. Mesmo antes da estréia, o filme já foi assistido por mais de 3 milhões de pessoas, na versão inacabada. A cópia já foi parar nas mãos do ministro da Cultura. Essas versões estão sendo vendidas em camelôs por 5 ou 10 reais. Agora, resta saber se as pessoas vão preferir assistir no cinema, ou comprar esse DVD ilegal pelo preço menor.

Beatriz M. Vilaça, Giulia Biachi, Letícia BembenCuritiba – PR

Multa

Em relação a reportagem sobre motoristas infratores, veiculada na Gazeta de 28/9, sou a favor da multa e da advertência no "flagra". Temos de ter mais agentes de trânsito nas ruas, dirigindo no meio da loucura de certos motoristas que colocam nossas vidas e a de nossas famílias em risco diariamente. A multa funciona e pesa no bolso só daqueles que infringem a lei.

Miriam MachadoCuritiba – PR

Bom exemplo

Em visita ao Asilo São Vicente de Paulo, localizado na Rua São Vicente, 100, no Cabral, observei o louvável trabalho do padre e de funcionários abnegados. Lá existe carinho, dignidade, um jardim bonito e vontade de fazer as "meninas", como são chamadas as idosas, um pouco mais felizes. O asilo precisa de um aparelho de raio X, para o serviço odontológico. Por isso, conclamo a sociedade para que venha conhecer um pedacinho do céu e colaborar, de modo que o trabalho do padre possa ter continuidade. Venham.

Rosemeri StorrerCuritiba – PR

CPMF

Quando o presidente Lula assumiu sabia que a CPFM teria seu prazo expirado em dezembro deste ano. Se fosse um governo sério e bem intencionado, começaria desde a posse a adequar os gastos do governo visando o término dessa fonte de recursos, aliás nunca usada para o fim que foi criada. Não foi o que se viu... Quando oposição dizia que a contribuição era inconstitucional e agora vem com esse discurso da impossibilidade do governo viver sem ela. Coerência, senhor presidente, é bom e nós gostamos.

Maria de Lourdes Rauem dos ReisCuritiba – PR

Moradores de rua

Resido na Rua Dr. Muricy, no Centro, e percebi que, ultimamente, o número de moradores de rua tem aumentado. Usam as calçadas na frente dos estabelecimentos comerciais para estender seus acampamentos, causando constrangimentos à população. O perigo é constante. Os pedintes abordam principalmente os idosos que passam com sacolas. Gostaria que o policiamento fosse mais constante.

Soraya FlorenceCuritiba – PR

Sociologia

O secretário de Educação do Paraná, ao lançar edital de concurso para professores, equivocou-se e preteriu a disciplina de Sociologia no ensino médio, enquanto que a disciplina de Filosofia, na qual é graduado, foi contemplada. Enquanto centenas de sociólogos e filósofos reuniram-se em São Paulo com auxílio do governo federal e do MEC para a introdução de ambas as disciplinas, sem discriminação, em todo o país, nosso ilustre secretário nega emprego aos sociólogos do Paraná em prol dos colegas filósofos. Assim caminha a humanidade.

Alcione Prá, presidente do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Paraná

Racionalização

Na Alemanha estão agregando pequenas cidades às maiores, para economizar. Desaparecem cargos inúteis sem os quais as comunidades vivem melhor, porque as verbas são melhor aplicadas. Temos no Brasil centenas de municípios que sobrevivem com verbas do governo federal, nossos impostos. Pior, sustentamos prefeitos, vereadores, funcionários, carros oficiais, aluguéis e infinidade de coisas inúteis, sem retorno, porque nada produzem. Sugestão: fixar em cinco anos o prazo para esses municípios se desenvolverem e terem vida própria. Do contrário, serão absorvidos automaticamente por outro maior, mais próximo e o subsídio que o menor recebia passar para o maior, a fim de criar empregos ou melhorar escolas e hospitais.

Gabriel Kalinovski FilhoCuritiba – PR

Litoral

Tenho notado o aumento no espaço dedicado ao litoral paranaense na últimas edições da Gazeta do Povo. O jornal tem abordado temas de profundo interesse de nossa comunidade e colocado o dedo na ferida, mostrando nossa realidade. Fico feliz em saber da repercussão das matérias: o jornal mostrou o problema da Vila Becker e rapidinho arrumaram o terreno para os moradores; mostrou a situação da pesca clandestina e o IAP e a Força Verde aumentaram a fiscalização de imediato. Agora, o jornal mostra as mazelas dos políticos litorâneos. Tomara que o MP atue rapidamente no caso de Matinhos. Sem um jornal do peso da Gazeta, ninguém aqui tem coragem para denunciar nada.

Sandro Baltazar, geógrafoParanaguá – PR

* * * * *

Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]