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O projeto de lei que proíbe palmadas em crianças, assinado pelo presidente Lula na semana passada, não deixa de ser polêmico. A meu ver, não passa de mais uma ação populista para divulgar mais de seus "feitos", por ser um ano eleitoral e aniversário de 20 anos do ECA. A tradicional palmada, que deverá ser extinguida, ao contrário das agressões físicas, tem o principal objetivo de auxiliar na educação das crianças que não possuem maturidade suficiente para entender, após uma longa conversa, o erro que cometeram.

Nicole Bocatti Munhoz

Palmada pedagógica 2

Com certeza umas boas palmadas ajudam a educar. A brutalidade, não. O Estado só deve intervir quando houver brutalidade, o que nesses casos muito pouco tem feito.

José Maximiano

Semáforo com tempo 1

Não existe melhor semáforo do que o sequencial (Gazeta, 27/7). A experiência de Maringá demonstra isso. Em Maringá há os dois modelos; o chamado temporizado é extremamente estressante tanto para o motorista quanto para o pedestre, principalmente para este. Ao tentar atravessar uma rua, o pedestre não sabe qual o tempo disponível, enquanto que o sequencial permite avaliar de imediato se dá para atravessar sem perigo. Quem fala o contrário está apenas conjecturando, não vive a experiência como o maringaense e os habitantes de outras dezenas de cidades.

Minoru Takahashi

Semáforo com tempo 2

Sou pedestre, motorista e motociclista e creio que o mais importante é valorizar o pedestre e não o automóvel ou a moto. Sinaleiros com temporizador para pedestres viabilizam sua segurança. Existem esquinas em Curitiba que, mesmo com faixas de segurança, só conseguimos atravessar na marra porque os motoristas não se importam com os pedestres.

José Carlos R. Thomaz

Cidades-dormitório

A concentração de empregos nos maiores municípios é o maior problema das cidades. As pequenas vão perdendo competitividade para as grandes cidades, como Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e, principalmente, Curitiba! É necessário fazer algo com urgência, incentivar as economias dessas pequenas cidades, a fim de propiciar melhora na qualidade de vida das pessoas, amenizando o êxodo para as grandes cidades, que não comportam mais gente inchando as periferias. Os problemas sociais são a reflexão de tudo isso.

Eduardo José Jankosz

Eleições

A eleição para o governo do Paraná nos deixou numa sinuca de bico sem nos dar uma terceira opção que trouxesse um pouco de renovação no oligárquico quadro político do nosso estado. Essa eleição nos prova que o Paraná precisa urgentemente de renovação política. Chega dos mesmos. Nosso estado já merece mais do que isso.

Sandro Ferreira

Museu dos transportes

Na Lapa, estamos virando o jogo da triste realidade apontada pela Gazeta em matéria publicada no dia 27/7, que mostra as estações de trens em ruínas. Projetos conjuntos entre ONGs, iniciativa privada e órgãos públicos (municipal e federal) desenvolvem e executam programas de recuperação da memória ferroviária, com vistas à utilização turístico-cultural dos conjuntos ferroviários. A grande notícia, que coincide com a publicação da matéria, é o início hoje das obras de recuperação da estação Lavrinha, destino do futuro passeio de turismo férreo.

Marcio Assad

Ciclofaixas 1

É muito simples a prefeitura incentivar o uso da bicicleta. Basta implementar linhas de ciclovias! O desejo do uso de bicicletas já existe, o que falta são ciclovias seguras e interligadas.

Gustavo I. de Almeida

Ciclofaixas 2

Reportagem da Gazeta relata que haverá a construção de ciclovias na Av. Mal. Floriano Peixoto. Espantosa a iniciativa tardia do Ippuc. Afinal a Av. Mal. Floriano passou por uma ampla reforma há meses. O Ippuc só agora chegou à conclusão de que é interessante que lá haja faixas para privilegiar os ciclistas? Que saudade do Ippuc das décadas de 70 e 80.

Luiz Andrioli, administrador

Ideia-força 1

Ao mesmo tempo em que o Brasil irá mostrar toda sua beleza durante a Copa de 2014, vamos deixar à mostra todos os nossos problemas, como desigualdade social e falta de segurança. Somos conhecidos por ser o país do futebol, mulheres e samba. Isso é errado, pois temos qualidades melhores do que somente uma cultura muito forte. Um exemplo é que temos o controle da tecnologia da extração do petróleo. Gostaria que fôssemos reconhecidos pela inteligência também.

Diandra de Bastos

Ideia-força 2

O Brasil precisa mostrar que é um país que consegue vencer todas as barreiras que nos afligem e que não podemos perder a oportunidade de nos modificar. Chega de mulatas, de samba e de futebol, o Brasil é muito mais do que isso. Temos de nos esforçar para não ficar eternamente em berço-esplêndido. Sabemos das dificuldades existentes e do trabalho hercúleo que será, haja vista a dificuldade de locomoção, hotéis, rios poluídos, violência, baixo índice educacional, aeroportos insuficientes, pobreza e por aí vai.

Evaldo Nascimento

Alta de juros

O aumento de demanda gera inflação. Bastaria reduzir os prazos de financiamento ao consumidor e manter os juros baixos para que as empresas possam investir. 1% de aumento da taxa Selic custa ao país R$ 16 bi de juros ao ano, o que ajudaria nos investimentos de infraestrutura. Com o aumento dos juros, os bancos aumentam prazos ao consumidor e a parcela fica menor o que, pela nossa cultura, aumenta a demanda e o governo gasta bilhões preciosos para os bancos.

Antonio Carlos Wanderley

Ficha limpa

A Lei da Ficha Limpa por aqui já virou mito; acredita e segue quem quer ou tem juízo. Espero que seja uma lei séria, mas sendo no Brasil tudo se dá um jeitinho quando se trata de política. Nossos representantes deveriam sim dar um bom exemplo e recuperar um pouco da credibilidade. Se isso acontecer, talvez eu reveja meus conceitos.

Maycon Denis Cardoso

Código Florestal

Segundo a nova proposta de Código Florestal, as faixas laterais de proteção passariam de 30 para 15 metros de largura com rios até 5 metros de largura. Água é vida. É um absurdo reduzir as APPs (mata ciliar), pois os corredores da biodiversidade estariam seriamente prejudicados.

Além da água, devemos cuidar da floresta e da fauna. Chega de crimes ambientais que já foram cometidos com grandes áreas desmatadas, com destruição de córregos e nascentes.

Aleixo Karas, engenheiro florestal

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