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Pelo andar da carruagem, e, considerando o envolvimento até de um superintendente da Caixa Econômica Federal no mais novo escândalo, a Operação Navalha, seria de bom tom nossos representantes em Brasília ficarem de olho no Pan 2007. Quer parecer-me que a CEF já pôs recursos demais nesse evento. Alguém está fiscalizando tais repasses?

Pricila Marina Koch, economiária aposentadaCuritiba – PR

Violência 1

Li o artigo de José Carlos Fernandes sobre a violência na favela do Parolin (20/5) e gostaria de enviar algumas palavras de elogios para este jornalista que surpreende mais uma vez pela seriedade profissional, pela sensibilidade social e pelo estilo literário. De fato, li na Gazeta do Povo outras reportagens do José Carlos e todas mereceram uma leitura atenta e não seria mal se fossem publicadas numa edição especial que valorizasse o importante trabalho que o jornalista vem desenvolvendo.

Andrea VicentiniCuritiba – PR

Violência 2

A discussão sobre o corte ou não da praça do Batel é tipicamente curitibana. Discutimos assuntos menos relevante para a coletividade e que parecem essenciais a nós mesmos. Não li nos jornais tantas cartas sobre o assassinato do menino no Parolin, sobre a ação das gangues do Cajuru, sobre os constantes assassinatos ou a superlotação do transporte coletivo. Nada disso importa à classe média. Mas a pracinha, essa sim.

João Augusto Moliani, professor universitárioCuritiba – PR

Violência 3

Enquanto o Parolin sofre com a falta de segurança (20/5), o governador Roberto Requião está no Japão acompanhado de pelo menos 20 assessores e familiares. Tudo pago com o dinheiro do povo, o mesmo que falta para combater a criminalidade.

Zélia Maria Oliveira, secretáriaCuritiba – PR

Violência 4

Só para completar o que o sr. Hélio Azevedo de Castro escreveu nesta coluna (19/5) sobre a morte do dr. Romes Ayub, em um assalto, tenho a dizer que ele teria chance de defender sua vida se o Estatuto do Desarmamento não lhe tivesse tirado esse direito. Mesmo que fosse uma chance em um milhão, era seu direito tentar. O Estatuto só permite aos bandidos andarem armados.

Marcos Schier, empresárioCuritiba – PR

Inversão de valores

Querer que uma religião se adapte às ideologias modernas, modificando seus princípios, é confundir o real sentido da Igreja. Com a vinda do Papa ao Brasil, abriu-se discussão sobre temas como o sexo antes do casamento e aborto. Alguns jovens brasileiros pedem a "atualização" da doutraina, que segundo eles é ultrapassada e desnecessária. Não cabe à Igreja se adaptar, mais sim ao fiel se ajustar à sua igreja.

Gabriel L. AssunçãoCuritiba – PR

Livros

No domingo, na tevê, uma professora destacava a importância dos livros para formação de futuros leitores. Ao fazer um balanço sobre usuários e literatura, destacou a dificuldade dos brasileiros na aquisição de livros e a escassez de bibliotecas nos municípios menores. Nós, os leitores, no caminhar de nossas existências, por força de preferências, ou mesmo em função de nossas pesquisas, vamos mudando o referencial bibliográfico. O que já foi lido, perde um pouco seu significado. Por que não doar? Em março, separei vasto material e, pelo 156, ofereci à prefeitura de Curitiba. Até hoje tais caixas sobrecarregam os corredores. Sem resposta, recorri à chamada da Escola Flávio Ferreira da Luz (Bairro Novo), mas também não vieram buscar. A quem interessar, estou doando os livros.

Carmen Lúcia Rigoni, historiadoraCuritiba – PR

Segurança no trabalho

Cumprimento-os pela matéria sobre empresas que investem cada vez mais em segurança no trabalho (20/5). Foi gratificante ler que a demanda por profissionais especializados tem aumentado sensivelmente, graças à sensibilização das empresas para a cultura prevencionista. Afirmo que há muitos profissionais formados, principalmente técnicos em segurança do trabalho, mas eles são barrados nos processos seletivos por não terem experiência, uma vez que as empresas somente ofertam vagas para quem atua há mais de um ano na função não dando chance aos recém-formados.

Marcos Vinicius Silva dos SantosCuritiba – PR

Barulho

Quem trabalha no Edifício Asa, em Curitiba, sofre diariamente com a falta de respeito e urbanidade de muitos motoristas que por ali passam. Por se tratar de local que possui muitas vagas de estacionamento regulamentado, acontecem muitas manobras de veículos para estacionar. Aí é que começam as demonstrações de impaciência e grosserias. Enquanto uns tentam estacionar seus carros, outros apressadinhos buzinam insistentemente como sinal de protesto pela demora. As redondezas são constituídas por edifícios e os sons das buzinas se propagam de uma maneira impressionante, constituindo-se numa verdadeira câmara acústica de ecos e sons. Pelo código de trânsito, buzinar é permitido excepcionalmente para evitar um acidente. Não é caso que ocorre em frente ao edifício. No local só vemos os agentes do EstaR. Está mais do que na hora de agentes do BPTran fazerem presença de vez em quando e autuar os motoristas barulhentos. Talvez uma placa educativa ajude.

Carlos José Rodrigues, empresárioCuritiba – PR

Fumódromos

"Cumprimento a Anvisa por exigir mais locais apropriados para os fumantes. Esta medida é muito necessária porque muitos fumantes não respeitam os outros. O cigarro é, sem dúvida, a primeira droga que entra na família."

Cleide da Silva NetoCuritiba – PR

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Gazeta do Povo

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