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Mais uma vez vemos o governo do estado ignorar as necessidades e a importância da cidade de Paranaguá. Anunciam investimentos no porto e se revoltam com o sistema de concessões dos berços adotado pelo governo federal, mas continuam esquecendo que as pessoas que moram e dependem das vias de acesso estão sujeitas ao trânsito caótico que já existe e que tende a piorar.

José Ricardo Morato Rosa

Transporte coletivo

Já que os governantes de Curitiba não fazem absolutamente nada, a não ser defender seus próprios interesses, como mostraram os autores do artigo "Dois pesos e duas medidas" (Gazeta, 17/10), que tal o MP Estadual e Federal defender o interesse da população de Curitiba?

Ricardo Lisicki, analista de RH, São José dos Pinhais – PR

O homem que tem preço

Sábias as palavras de Manoel José Carneiro em seu artigo "O homem que tem preço" (Gazeta, 17/10). Ao nos aproximarmos das eleições, elas são mais que um bom conselho: deveriam ser uma determinação, principalmente para os jovens que manifestam-se nas ruas, de bem escolher entre os candidatos que se apresentarem.

Jorge Derviche Filho, engenheiro civil

Hedwiges Mizerkowski

Quero parabenizar José Carlos Fernandes pela belíssima reportagem "A mulher que viveu para contar", do Caderno G (Gazeta, 17/10). De sensibilidade única, o jornalista consegue levar o leitor ao universo do filme e da poética de Guido Viaro sem descuidar da personalidade de Hedwiges Mizerkowski, protagonista, assim como Viaro, do documentário em questão.

Marlise Groth Mem

Biografias

"Sorvi" a agradável e contemporânea obra do xará Domingos Pellegrini. Não fosse pelos atributos geniais dos envolvidos, parece a história de muitos dos meus familiares. É uma pena que seja negado ao grande público tão interessante e elucidativo relato sobre o homem, poeta maior, que foi Paulo Leminski.

Domingos Ribeiro

Sem-teto

O volume diário de indigentes e desocupados na nossa Praça Rui Barbosa está cada vez maior. Lá encontramos todas as manhãs carrilheiros, drogaditos, cachorros e cobertores, todos esparramados por todos os locais da praça. Só não há alguém da Ação Social.

Roberto Boscardin, médico

Ocupação de prédios públicos 1

Um dia ou dois ocupando um prédio público para falar com o prefeito não significam nada em comparação com trabalhadores e estudantes que ocupam todos os dias os ônibus, durante horas e horas, para chegar ao trabalho ou à universidade e ainda têm de pagar um preço alto pelo favoritismo político nos ônibus lotados e atrasados.

Waldomiro Tarcisio Padilha de Oliveira

Ocupação de prédios públicos 2

O direito de manifestação, quando pacífico, é justo e democrático; mas arruaças, badernas e ocupações de prédios públicos são um absurdo. Começa com a invasão do patrimônio público e culmina com a invasão da propriedade particular.

Carlos Monteiro

Marina Silva

A briga entre Marina e Dilma é o que chamamos briga de cachorro grande. O motivo: o osso do poder. Deve ser muito bom roê-lo. As palavras vazias de ambas não levam a lugar algum. Quando chegar a hora certa, em 2014, estarão cansadas e aí é que nada de útil acontecerá.

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira

Professores

Há desânimo muito grande por parte do servidor público (Gazeta, 15/10), dos que realmente vestem a camisa, carregam o piano para que outros servidores em níveis mais altos possam levar os louros. Penso que os governos acham que os professores e outros servidores de nível médio são uma classe inferior.

Maria Stephan

Obras

As obras realizadas pela Autopista Regis Bittencourt nas pontes dos Rios Atuba (bairro Atuba) e Timbu (Quatro Barras) encontram-se paralisadas há semanas. Quem por lá passa nunca vê ninguém trabalhando. As obras na ponte do Atuba ocasionam longas filas nos horários de pico, exercitando diariamente a paciência dos motoristas, e são somente da parte direita da ponte. Imaginem que ainda falta todo o lado esquerdo.

Carlos Chyla Neto

Política econômica

O editorial "Falta humildade ao governo" (Gazeta, 15/10) aborda com muita propriedade o comportamento da presidente Dilma, no que se refere à forma como recebe as críticas ao seu governo. Com seu estilo autoritário, não reconhece erros e consequentemente não os corrige. A humildade é virtude dos grandes governantes. Estes, denominados estadistas, não trabalham apenas pelo sucesso eventual do governo, mas com visão das necessidades futuras do país, criando bases para elas. Alguém já disse que o estadista se preocupa com a próxima geração e o político, com a próxima eleição – este, sim, predicado da maioria dos nossos governantes.

João Candido de Oliveira Neto

Pichação

Sou de Guarapuava e seguidamente vou a Curitiba. Na última vez em que estive aí e não estava dirigindo, pude observar melhor a Cidade Sorriso. Que tristeza! Essa cidade linda está realmente emporcalhada. Alguém tem de tomar uma atitude: autoridades, sociedade civil organizada etc. Esses supostos artistas são marginais que têm de parar. Vamos fazer essa cidade linda sorrir novamente!

Walmur Siqueira

Centro

Praça Generoso Marques, descida aos infernos. Defronte do Paço da Liberdade, belo cartão-postal de Curitiba, veem-se diariamente prostitutas das mais reles, vagabundos da pior espécie e, por novidade, bandos de bêbados e mendigos, na praça e na Rua Moreira Garcez. Dá nojo e mete medo. Além disto, o restaurante do Martini mantém um pregoeiro que berra das 11 às 15 horas. Ambiente repugnante no caminho da Linha Turismo.

Arthur Virmond de Lacerda Neto

Nazismo

Sobre o criminoso nazista que ninguém quer ver enterrado em sua cidade, não entendo no que alteraria a minha vida saber que uma pessoa enterrada em minha cidade foi nazista, condenada por crime de guerra. E não aceito o argumento de que não tenho alguém da família que tenha sido vítima dessa barbárie. Se vivermos nesse clima, não há quem resista e se recupere desses males. Não digo que não deva ser feito algo para se recuperar a dignidade humana, nestes contextos; mas enterrá-lo em minha cidade não mudará o curso da minha história, nem do nazista, nem das vítimas.

Márcia Regina Ciambroni

Hospital de Clínicas 1

Independentemente de o hospital ter aderido ou não ao plano federal, o que se vê é a falta de planejamento, incompetência gerencial. Pelo que se vê, nada. Espera chegar ao caos para mostrar à sociedade que 94 leitos de UTI estão parados e pessoas estão morrendo. Eis aí um bom caso para o Ministério Público Federal atuar.

Carlos Rocha

Hospital de Clínicas 2

O Hospital de Clínicas não deve aderir ao plano federal, pois essa empresa que foi criada pelo governo irá privatizar a saúde pública. Em pouco tempo o povo pobre não vai ter a quem recorrer.

Josiane de Fátima Kruger

Hospital de Clínicas 3

É incompreensível o governo trazer médicos de fora, ao mesmo tempo em que abandona um hospital com a importância do HC. Onde esta a lógica disso? Deveria, sim, proporcionar a todos os recursos para deixar o hospital em plena atividade. O mesmo ocorre no governo estadual, que, no corte proposto, atinge a saúde.

Mauro Fregonese

Escolas especiais

Decisão sensata do governo estadual em relação às escolas de educação especial, como escreveu o governador Beto Richa em seu artigo (Gazeta, 13/10). Numa escola de ensino regular, por mais preparado que seja o professor ou o gestor, não há como atender satisfatoriamente aos mais de 30 transtornos neurológicos e mais de uma dezena de deficiências físicas. Dois ou mais alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades ou superdotação numa sala de ensino regular podem comprometer o rendimento curricular de toda a classe. Assim não se faz inclusão e nem se atende, com qualidade, o aprendizado dos demais.

Jacir Venturi, professor e presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná

Fusões

Vivemos a era da grandes fusões, em que corporações utilizam-se desse expediente para garantir maiores fatias de mercado, maximizar ganhos e minimizar despesas. Nesses casos juntam-se riquezas. Fundir duas pastas como as secretarias de Cultura e do Turismo (Gazeta, 15/10) é reunir duas pobrezas, pois os orçamentos são risíveis. Cada segmento vai se sentir prejudicado e vai valer aquele velho ditado: "Em casa que falta pão, todo mundo briga e ninguém tem razão!" Todos sairão perdendo.

Marcio Assad, Lapa – PR

Infraero

A Infraero cortará gastos com manutenção preventiva apesar de alertas de que a medida poderá comprometer a segurança. É espantoso! O desvario é tão grande que, daqui em diante, viajar de avião no Brasil se tornará um ato de bravura. A quem atribuirão a culpa desta vez se algo acontecer, como o sucedido com o avião da TAM em Congonhas? É de se supor que tal decisão deva ter tido o aval da Presidência da República. Vale lembrar que, por terra, ainda temos estradas federais precárias e perigosíssimas, graças à pouca prioridade que se tem dado à infraestrutura no país. Esta é a herança que estão querendo nos deixar? Isso é que se pode chamar uma política de terra arrasada. Que barbaridade!

Eliana França Leme

Aposentadoria de juízes

Demissão, prisão ou qualquer punição a agente público ou trabalhador da iniciativa privada não têm nada a ver com aposentadoria. Aposentadoria se rege por tempo de contribuição – no caso de juízes, é feita mensalmente na alíquota de 11% do subsídio bruto, sem qualquer contrapartida do empregador. Trabalhador da iniciativa privada, quando demitido por justa causa, não perde aposentadoria, FGTS nem PIS. Logo, o que se apregoa contra magistrados, sob a desculpa de "igualá-los" aos demais trabalhadores, coloca-os na verdade abaixo da maioria. Magistrado corrupto tem ser demitido, sim – e, preferencialmente, também preso. Agora, se ele receberá aposentadoria, esse é outro assunto independente, que se relaciona apenas com as contribuições pagas e o tempo em que foram pagas. É matéria previdenciária, não administrativa/penal. Como ocorre com qualquer trabalhador.

Fernando Henrique Pinto

Carli Filho

Em qualquer país de 5º mundo a justiça já estaria feita, julgando o acusado, sendo ele culpado ou não. Aqui a coisa supera o ridículo. Não sei se ajuda ou não os acusados, mas que é vergonhoso para o país ter leis como as nossas, isso é. A coisa não anda. Fica estacionada e ainda existem pessoas que acreditam na justiça do nosso país. Já que o governo contratou médicos estrangeiros, poderia contratar juízes de outros países para julgar casos como esses, o mensalão e outros que não andam.

Luiz Dias

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