Participação política 1

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Se 75% dos paranaenses não entrariam num partido político (Gazeta, 7/1), existem dois fatos importantes a serem considerados: ou temos uma população despolitizada ou estamos realmente desinteressados pela anarquia que se tornou ser filiado a um partido politico.

José Fernando Moleda

Participação política 2

Penso que a falta de interesse – principalmente do jovem – pela participação na política está vinculada ao pouco conhecimento da importância que a política representa para o país.

Nanci Markovicz

Salário mínimo estadual

Incrível. Inacreditável. O estado do Paraná, através do seu generoso governador, está resolvendo o problema da miséria, através de decretos. A bondade não se estende aos funcionários públicos, e o índice de aumento de 21,5% do salário mínimo estadual abrange somente os empregadores privados. Engana-se quem pensa em demagogia. Engana-se quem pensa em ambição eleitoral. É pura bondade.

Paulo Di Giorgio, aposentado

Litoral

O mar das praias paranaenses está mais limpo do que em temporadas anteriores. Tenho uma casa em Santa Teresinha e estivemos lá meu marido e eu do dia 26 de dezembro ao dia 1.º de janeiro, fomos todos os dias à praia, e a água estava limpinha e maravilhosa. Gostaria de dizer para todos os paranaenses que valorizem mais as nossas praias e deixem de ficar enchendo o bolso dos catarinenses. Nós temos de valorizar o que é nosso.

Elair Salette Alves de Souza

A tragédia do álcool

Cumprimentos ao jornal e ao autor do texto "A tragédia do álcool", Alan Schlup Sant’Ana (Gazeta, 6/1). A naturalidade com que tratamos o hábito de beber, incorporado ao nosso cotidiano e, mais do que isso, incentivado como se fosse indispensável para a felicidade, por contínuas campanhas publicitárias, sinaliza para o fato de que é hora de reagir, banindo tal incentivo, porque por trás dessa leniência se encontram as tragédias do alcoolismo, lares desfeitos, crianças maltratadas, homicídios e outros males.

Ilírio Rui Kessler

Lixo 1

Sobre o editorial do lixo, é ótimo que alguém esteja pelo menos tocando no assunto (Gazeta, 7/1). Estamos vivendo numa época muito contraditória, em que se gasta muito dinheiro, tempo e inteligência em tecnologias fúteis, quando verdadeiros problemas como este são simplesmente ignorados. Quanto ao lixão de Mandirituba, é a velha ideia de levar o esgoto aonde ninguém vê. Não demora nada para a situação chegar ao limite mais uma vez.

Gabriel Fausto

Lixo 2

O lixo antes de tudo é uma questão de educação. Pois a todo momento estou vendo o "cidadão" jogar lixo em qualquer lugar. Um exemplo disso que vejo todos os dias é no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Há inúmeras lixeiras espalhadas pelo terminal, e ainda assim os usuários jogam o lixo no chão, mesmo estando a lixeira do lado. Então, antes de tudo, é uma questão de cultura que precisa ser mudada imediatamente. A curto prazo só se consegue isso com fiscalização e multa.

Juarez Ferreira

Taxa de lixo

Se nós desligarmos lâmpadas e tomarmos banhos mais curtos, nossas contas de luz e água diminuem. Se, por outro lado, reciclarmos e reduzirmos o lixo produzido, quem ganha é a prefeitura, que nos cobra uma taxa arbitrária e paga à concessionária por volume coletado. Isso tudo seis anos após o então candidato Beto Richa afirmar que a taxa de lixo era injusta e deveria ser revista. A taxa do lixo em Curitiba é criada sem critério técnico, não é baseada no tipo ou volume produzidos e assim o cidadão não tem qualquer estímulo para reduzir ou reciclar. Enquanto isso o Frankenstein da Caximba é mantido vivo pelos advogados da prefeitura à custa de manobras judiciais, passando por cima do interesse dos moradores e do meio ambiente. Por essas e outras, podemos dizer sem medo que em Curitiba o lixo é um lixo.

David de Carvalho

Fale com o governador

Quando o governador ironiza alguém sobre alguma reclamação, ele deveria repassar as promessas que faz quando era candidato (Gazeta, 5/1). Tanto ele quanto os prefeitos do litoral não têm um pingo de consideração com a população local ou itinerante, pois o nosso litoral já é há alguns anos um lixo. É fácil entender o motivo da alta demanda de paranaenses no litoral catarinense. Eu gostaria que a imprensa mostrasse a situação de nossos balneários, não ficando restrita ao centro de Guaratuba e Caiobá.

Dorival Bornancin Costa

Brasileiros no Suriname

A segurança dos brasileiros no Suriname não é responsabilidade do governo brasileiro. No máximo pode-se dar alguma assistência emergencial (Gazeta, 4/1). Os brasileiros que lá moram em definitivo devem se integrar à sociedade local, da mesma forma que os estrangeiros aqui no Brasil devem fazer!

Marcos de Luca Rothen

Combustíveis

No final do ano passado vimos várias autoridades afirmarem que o problema no preço do álcool combustível logo seria resolvido. Inclusive afirmaram que, se necessário fosse, reduziriam o porcentual do etanol na gasolina. Fica então a pergunta óbvia: por que, cada vez que a mídia divulga aumento do preço em grandes centros produtores do combustível, automaticamente postos de nossa capital reajustam o valor, inclusive para o mesmo noticiado? Será que temos algum novo tipo de bolsa de valores do álcool e que determina aumento conforme o humor dos donos de postos ou apenas estamos sendo vítimas da velha e conhecida ganância dos chamados "empresários do setor"? Esperamos sinceramente que não tenhamos de pagar novamente as despesas de campanha daqueles que insistem em fechar os olhos a práticas abusivas como esta.

Julio C. A. Fróes, administrador

Queda de pontes

Tenho notado ao ler o jornal Gazeta do Povo nos últimos meses um tipo de notícia que está se repetindo com mais intensidade: a morte devido à queda de pontes provocada por fortes enxurradas. Será que os setores competentes dos municípios e dos estados estão fazendo a devida manutenção dessas obras? Não seria o caso de nossos parlamentares obrigarem através de uma legislação este cuidado que parece que nossos administradores não estão tendo?

Antonio Borges dos Reis, engenheiro civil