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Demanda por energia é o desafio do século. A água, energia humana e o petróleo, energia das máquinas. O presidente George W. Bush ao declarar que os EUA são viciados em petróleo fez marketing político. Sua mensagem não acrescenta nada ao seu país e ao mundo. As dificul-dades americanas com petróleo são históricas. Com 4% da população mundial, consomem um terço do petróleo mundial. Invadir e desestabilizar países para atender sua demanda está se tornando inviável. Só falta agora combinar com o consumidor americano.

Antonio Negrão de Sá Rio de Janeiro, RJ

Nepotismo

Lendo, na edição de ontem, a reportagem sobre o nepotismo no TJ-PR, fiquei pensando como pode os desembargadores conseguir mobilizar tamanho esforço para um assunto que alegam ser "direito adquirido", conforme justificativa do próprio presidente do TJ-PR em entrevista à imprensa, sendo que pessoas, aprovadas no concurso para serventuários do TJ-PR, aguardam serem chamadas para apresentarem documentos. Este concurso foi aberto em 31 de janeiro de 2005. Prorrogaram inscrições, discussões no dia da prova e até hoje ainda não o concluíram. Detalhe importante: o concurso é de caráter emergencial.

Rodrigo FaniniCuritiba, PR

Editorial

Não posso perder a oportunidade de expressar meu total apoio ao editorial "Maré Baixa" da Gazeta do Povo do dia 1.º/2/06. Muitos governantes e políticos não aceitam enfrentar o problema como ele é. Se um órgão oficial usa a mídia para informar que 81% das praias paranaenses estão poluídas, cabe às autoridades investigar. Negar simplesmente o problema sem ir a fundo é, no mínimo, irresponsabilidade. Não interessa se quem nega é um cidadão comum ou o governador do estado. É hora de parar e analisar os dados, discutir, fazer reuniões, convocar os órgãos responsáveis. Essa é forma única, democrática e eficiente, de se atacar o problema. Os benefícios seriam de todos. Atacar a imprensa é uma forma retrógrada. É lamentável esse comportamento estranho do governador diante de um problema tão sério que pode afastar turistas e colocar em risco a saúde dos banhistas. É uma questão de saúde pública. Ao invés de tentar processar o jornal, nosso governador deveria parabenizá-lo por ser imparcial, democrático, coerente, honesto e cumpridor do seu dever primordial: informar seus leitores. Só uma imprensa livre e séria poderá mudar esse estado de coisas. Não podemos nos calar diante de atitudes arbitrárias que demonstram a pequenez de espírito público e patriótico.

João Batista da Silva, empresárioCuritiba, PR

Álcool combustível

É um espanto a incompetência e a imoralidade com que o preço do álcool é tratado neste país. O cidadão é induzido a comprar veículos movidos a energia alternativa e renovável, o que além de ecologicamente correto é mais econômico. Entretanto, todo fim e início de ano vemos a mesma lenga-lenga: com desculpa da entressafra, o preço é elevado para enriquecer alguns. Se houvesse governo, quando do início da entressafra até o início da safra, bastaria reduzir a mistura álcool/gasolina, proibir a exportação, ou, se houvesse um governo não comprometido com o poder econômico, bastaria que se tabelasse os preços. Livre concorrência, onde há monopólio e incompetentes não funciona. A única reforma que realmente faz falta ao nosso Brasil é a reforma moral. Princípios decentes devem ser obrigação e não virtude da classe trabalhadora.

Antonio Carlos Wanderley, aposentadoCuritiba, PR

Contrastes

Concordo em número, gênero e grau ao admirável pronunciamento de leitor desta coluna: precisamos mudar esta realidade política urgentemente. Precisamos de menos políticos e mais ações em benefício do povo. A disputa é acirrada para ocupar um cargo político (inclusive com assassinatos) e nós pagamos rigorosamente a cada mês seus salários. Quer dizer, não só os votados como também os assessores, funcionários fantasmas, mordomias, viagens, etc. São muitos e pouco fazem ou nada fazem. Do outro lado, milhões de brasileiros passam fome, sofrem em filas de INSS, postos de saúde, escolas. Há uma desigualdade absurdamente inaceitável!

Edivana Venturin, advogadaCuritiba, PR

Descaso com a lei

Até quando nós, paranaenses, teremos que agüentar os rompantes de um governo que entende que a lei é menor frente a suas idéias e pretensões? Mais uma vez, o governador Requião tenta impor suas vontades, como se rei fosse, passando por cima de contratos legalmente válidos e acordados entre as partes. E mais uma vez perde, transferindo para a população o ônus de ter um governo enfrentando a justiça, ao invés de se preocupar com saúde, segurança, educação e o bem-estar de todos. Mais um nó criado, ao perder na Justiça a ação onde queria retirar do Banco Itaú as contas públicas. Foi assim com o pedágio, com o nepotismo, com as contas do Itaú, e vai ser assim enquanto ele não entender que a lei foi feita para ser cumprida.

Miguel Orleryk, professor aposentadoCuritiba, PR

"ONG para humanos"

O professor Belmiro Castor em seu último artigo foi de uma felicidade tremenda ao abordar o tema uma ONG para humanos. Mestre, ONG para beneficiar humanos não dá ibope e arrigementar parcerias da iniciativa privada para a empreitada, então, é dificílimo. No caso, o Estado irá dizer que isso é função do executivo e ninguém do terceiro setor deve se meter a besta para resolver as mazelas (mesmo eles sendo falhos e omissos para as solucões inerentes na área) em desprezo à Constituição. Eu sou coordenador de uma entidade que, por três anos, buscou solucionar os problemas dos dentes doentes das crianças na Ilha do Mel (PR). Isso é benefício humano. Tudo com ajuda de voluntários especialistas e professores conspícuos atuando conjuntamente, porém não sensibilizamos nenhuma das "otoridades" constituídas ou de empresas financiadoras. Sensibilizamos sim algumas grandes personalidades humanitárias em co-participacão da sociedade. Hoje atuamos em Porto Belo (SC) com o Projeto Jornalista Arnaldo Alves da Cruz e também na Ilha do Teixeira (PR), ambos com resultados satisfatórios. Isso tudo (a dificuldade) talvez porque a gente não compactua com porcentagens de "caixinhas"por fora – somos a favor de idéias, sonhos e ideais. Professor, é um prazer sua convivência aos domingos na ótima Gazeta do Povo.

Carlos Machado Justo, dentista e coordenador bucal da ONG BalbIlha do Teixeira, PR

Litoral

Apesar de ser admirador do governador Roberto Requião, não sou seu advogado e nem pretendo contrariar a reportagem da Gazeta do Povo. Residi cinco anos em Guaratuba, inclusive participei, em nível de secretário, da Administração Municipal. Guaratuba nunca teve investimentos como agora no governo atual, inclusive a rede de esgotos iniciada no governo anterior foi concluída e inaugurada. O problema é que a cultura da população e dos turistas de Guaratuba não alcança a necessidade de se completar as ligações de esgoto, preferem a "comodidade" de deixar como está e não gastar nessa instalação benéfica para toda a comunidade. Certamente uma ação fiscal rígida, com aplicação de multas aos faltosos, ajude a corrigir a balneabilidade das águas do nosso litoral. Além das ligações de esgoto diretamente nos canais que levam à baía, existe o costume de se jogar entulhos nos valetões, obstruindo a vazão da água que acaba se tornando fétida e é levada para o mar quando ocorrem chuvas torrenciais.

Luiz Fanchin Jr., economistaCuritiba, PR

Farra dos vereadores

Estarrecida, a população brasileira tomou mais um choque com os congressos frios que os vereadores inventam para torrar o dinheiro público. Com a diminuição do número de vereadores em muitos municípios, esqueceram de diminuir o porcentual de 7% do orçamento dos mesmos destinado à manutenção das Câmaras. Com a sobra de caixa acha-se motivos para patrocinar estas farras mostradas em todas as redes de televisão do país e tantas outras que não chegam ao conhecimento da população. A saída é reduzir esse percentual para 2 ou 3 %, quantia mais que suficiente para custeio de um legislativo.

Gilberto Felipe Daher, engenheiro civil e ex-vereadorCuritiba, PR

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