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Por que você protesta?

Indignação geral

"Eu protesto contra os políticos que nunca fizeram nada pelo país e agora estão querendo se aproveitar do levante popular. Sem nenhum escrúpulo eles vão aos meios de comunicação mentir para o povo dizendo que sempre estiveram em defesa do povo."

Monique Santana

Liberdade de expressão

"A Dilma e seus chefes – José Dirceu e Lula – querem implantar a República Bolivariana do Brasil nos moldes do amigo falecido Hugo Chávez e da atual presidente da Argentina, que cala os meios de comunicação."

Ana A. C. Dellarte

Reforma política

"Só a reforma política pode salvar a democracia neste momento."

Carlos Damião

Transporte público

"Seria muito bom se o transporte coletivo de Curitiba tivesse saída de bairros direto para o Centro, e para outros lugares de mais movimento."

Maria Aparecida dos Santos

Corrupção

"É muito dinheiro para poucos ladrões, ou muitos ladrões para um só povo?"

Junior Lopes

Copa no Brasil

"O recado tem de ser o seguinte: nenhum centavo a mais, nenhum direito a menos ou azedaremos essa Copa."

Suzana Dornelles

Fim da violência

"Por que quebrar o patrimônio público? Somos nós que vamos pagar a conta! Vamos protestar e não quebrar!"

Wagner Santisteban

Deixe sua mensagem sobre os problemas que estão levando os brasileiros às ruas na página especial da Gazeta.

Como enfatiza o editorial (Gazeta, 3/7), o plebiscito sobre a reforma política é desnecessário, pois de qualquer maneira o Congresso seria chamado para dar a palavra final. O melhor caminho para ouvir as ruas é coletar assinaturas e encaminhar ao Congresso um projeto de lei de iniciativa popular contemplando, por exemplo, o enxugamento da máquina pública, determinando a existência de no máximo 12 ministérios, diminuição do número de parlamentares em todos os níveis, voto distrital misto e nada de financiamento público de campanha.

Altevir Rocha de Andrade

Plebiscito 2

Não seria mais lógico, em vez de gastarem R$ 500 milhões para fazer o tal plebiscito, mandar os próprios deputados e senadores saírem às ruas, pesquisando a opinião da população e estreitando os laços com a sociedade, já que são eles mesmos que oneram tanto os cofres públicos?

Leonardo Ricardo Levin Pauli

Plebiscito 3

Reforma política não foi assunto entre os manifestantes. E, se fosse, precisaria ser algo totalmente diferente do que foi proposto, com o fim das regalias e aposentadorias diferentes dos demais trabalhadores. Que tal vermos um representante do povo usando os serviços públicos e também sendo julgado pela Justiça comum? Isso seria uma reforma política. Fazer plebiscito prova que os políticos vivem num mundo bem diferente do nosso. Não conhecem a realidade.

Dario Evangelista

Tribunal de Contas 1

Até quando vamos admitir que deputados sejam nomeados como conselheiros do Tribunal de Contas para conferir as contas do governo estadual e instituições públicas? Que me desculpem, mas acho que deve haver, sim, influência do presidente do Tribunal de Justiça no processo, conforme a suspeita investigada pelo Conselho Nacional de Justiça (Gazeta, 2/7).

Reinaldo Pereira

Tribunal de Contas 2

O mínimo que se espera da Assembleia e da comissão formada para organizar a seleção para conselheiro do TC é que eles definam que o processo seja público e democrático, permitindo que a sociedade e a imprensa acompanhem as sabatinas e a escolha dos candidatos. Apenas assim se poderá verificar se o escolhido para o cargo foi realmente o mais qualificado e capaz de oferecer os melhores serviços públicos à sociedade paranaense.

Vicente Higino Neto

Sogra fantasma 1

Para o exercício de alguns cargos públicos é exigido o chamado "notório saber". Para o cargo de secretário especial também deve ser assim, afinal, podemos entender que o governador Beto Richa foi constrangido a alçar o seu escudeiro Ezequias Moreira ao cargo de secretário por causa de seu imenso "saber". A despeito de sua enlameada biografia, o referido secretário deve "saber" de muita coisa. E nós pagamos o preço do silêncio.

Sioney da Silva

Sogra fantasma 2

E deu certo – até agora – a esperta manobra do governador Beto Richa de nomear em caráter de urgência o tristemente famoso Ezequias, protagonista do caso da sogra fantasma, para o cargo de secretário especial do governo do estado, visando retardar o seu processo na Justiça. O grito das multidões parece não ter sido ouvido nos salões do Palácio Iguaçu.

Robert Monteiro Hipólito

Médicos estrangeiros

Gostaria de frisar que nós não somos contra médicos estrangeiros. Somos, sim, contra a importação de médicos sem a devida revalidação do seu diploma. Os problemas da saúde no Brasil são amplamente conhecidos por todos, mas, mais uma vez, nossos governantes tentam desviar o foco dos problemas reais com medidas de impacto populista. Pobre Brasil moribundo.

José Ricardo Facin Ferreira, médico

Câmara de Colombo

Estou indignada com o modo de legislar de alguns vereadores de Colombo. Numa sessão da Câmara, o vereador Anderson Prego apresentou três emendas à LDO e mais uma vez o povo foi boicotado. A maioria dos vereadores votou contra as emendas. Será que eles não sabem quem os elegeu, quem devem representar?

Elisangela Hahn dos Santos

Porto de Paranaguá

O Porto de Paranaguá pertence ao governo federal, está localizado no estado do Paraná e é administrado por este, enterrado no município da cidade com o mesmo nome. Três interesses públicos, com formas e burocracias diferentes, políticas diferentes e intromissões de políticos das três esferas. Se incluirmos aí a Receita Federal, a Receita Estadual, o meio ambiente municipal, Ibama, Comec e outros, temos o motivo de tanto atraso, burocracia e elevado custo do porto.

Euzir Baggio

Protestos

Parabéns à Gazeta do Povo pela cobertura retratando os clamores das ruas que vêm de uma população sufocada por tantas injustiças. Sem sombra de dúvida, se não fossem esses gritos, o Congresso Nacional não teria acordado e rejeitado a famigerada PEC da Impunidade e a aprovado o projeto que transforma a corrupção em crime hediondo. Não somos marionetes; precisamos, todos, agora e sempre, exercer a plena cidadania.

Beatriz Leme Gonçalves Nascimento

Protestos

O editorial "Economia e quatro razões da revolta" (Gazeta, 29/6) sintetiza, em minha opinião, o sentimento da população brasileira, responsável pelas manifestações das ruas. "O povo não aceita mais viver sob um Estado corrupto, ineficiente, falido e desmoralizado", em todos os níveis: federal, estadual e municipal, nos Executivos, Legislativos e Judiciários, de Norte a Sul deste nosso rico, porém mal administrado Brasil.

Marcos Domakoski, empresário

Gastos públicos

Ainda estou aguardando as medidas de contenção de gastos públicos que o governo do Paraná deveria fazer para obter mais recursos a fim de melhorar as condições da saúde, educação, transportes e segurança. Será que somos uma ilha de prosperidade inserida em um mar de revolta, com péssimos serviços públicos e altos impostos? Outros estados mais ricos que o Paraná estão vendendo helicópteros, carros e outros itens, diante da necessidade de efetivamente melhorar serviços essenciais.

Hiroito Monteiro

Reforma política

Acredito que chegou a hora de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se aposentar. FHC chega ao cúmulo de afirmar que "agora é tarde" para governo e oposição acertarem-se acerca da reforma política. A verdade é que a oposição, em dez anos de mandato do PT, jamais se interessou em promover no Congresso Nacional tal reforma. Na fala do ex-presidente fica evidente que o papel de uma reforma política eleitoral seria incumbência somente do Executivo e não do Congresso Nacional. Politicamente, nesta última década não vi nenhuma predisposição da oposição em discutir qualquer tipo de reforma. As revoltas populares que o digam.

Marcelo Rebinski, historiador

Paranaprevidência

Tudo isso que está acontecendo com a Paranaprevidência é fruto da má administração dos governos. Não é de hoje que vivemos pedindo melhorias tanto no atendimento médico quanto no nosso sistema previdenciário. É lamentável que os servidores contribuam durante toda a vida e agora encontrem o caos, um sistema falido pelo "rombo" efetuado pelo patrão.

Álvaro Alves Pereira, servidor público estadual, Londrina – PR

Copa das Confederações

A "rebeldia" demonstrada pelo torcedor brasileiro em todas as capitais onde o Brasil jogou, não obedecendo à determinação da Fifa e cantando o Hino Nacional até o fim da primeira parte significa, guardadas as devidas proporções, a defesa da "soberania nacional". Atitude, aliás, que deveria ter sido tomada quando a mesma Fifa obrigou a aprovar a venda de bebidas alcoólicas nos estádios; ou quando não concordou com o nome de Mané Garrincha no estádio de Brasília e, igualmente, diante de tantas outras exigências autoritárias feitas pela entidade para a realização da Copa do Mundo em nosso país.

João Arnaldo de Oliveira

Olimpíada

As manifestações envolvendo a Copa das Confederações e Copa do Mundo chegam com cinco anos de atraso. Agora é só choro sobre o leite – ou dinheiro – derramado. Mas há uma gastança muito maior chegando: os Jogos Olímpicos, em 2016. Vamos exigir do Congresso que a organização destes Jogos seja devolvida imediatamente ao Comitê Olímpico Internacional para que outro país possa se preparar. Ainda há tempo!

Johan Scheffer

Estradas rurais

Sobre a reportagem a respeito das estradas rurais paranaenses (Gazeta, 2/7), a Estrada do Cerne, de responsabilidade do governo estadual, juntamente com as estradas secundárias no interior de Campo Largo, nos distritos de Três Córregos, São Silvestre e Itambezinho, estão em estado precário. Há muitos atoleiros e na semana passada não houve aulas nas três escolas da região devido ao problema.

Pedro Vieira

"Califa"

A reportagem sobre o Califa (Gazeta, 30/6) merece ser guardada por valorizar um dos maiores comunicadores do Paraná – e do Brasil – em todos os tempos. Por seus exclusivos méritos, ele criou uma imagem, uma voz, um perfil, uma linguagem, um estilo, enfim, criou um personagem. Não é pouco. A Gazeta do Povo tem esse extraordinário mérito de cultuar as pessoas que criaram e criam a cultura e a cidadania do Paraná. Cumprimentos ao José Carlos Fernandes.

Amadeu Geara

Revisores

Parabenizo o cronista Cristovão Tezza. Trata-se, indiscutivelmente, do melhor escritor paranaense – ainda que por adoção – da atualidade, e tê-lo como colunista fixo já vale a assinatura da Gazeta do Povo. A crônica "A vingança dos revizores" (Gazeta, 2/7), além de proporcionar uma viagem pelos meandros da gramática e da ortografia, é ao mesmo tempo desafiadora e provocativa, deixando ao leitor mais atento (e eu me pergunto: quantos o foram?) uma dúvida. Ao encerrar o texto declarando que os revisores salvam-no do "vechame", teria sido traído pelos revisores? Teria cometido um erro ortográfico deliberado para testá-los? Poderia, mesmo ele, quem sabe, ter-se equivocado? Não... Pura provocação. Brilhante... Genial!

Francisco L. Johnscher Neto

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