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No fim de semana de 30 de junho e 1.º de julho o Graciosa Country Club instalou um gerador para aumentar sua capacidade energética, segundo se tem notícia para realização de uma festa na sede social. A festa foi até 4h de domingo. Como não freqüento o clube, sou apenas seu vizinho (bairro Cabral), fiquei em desassossego, sem dormir. Decerto, outros moradores também passaram pela mesma situação, em virtude do grande ruído sonoro provocado pelo gerador que produzia, sem dúvida, bem mais que 65 decibéis, infringindo e desrespeitando a lei do silêncio que dispõe sobre a proteção contra a poluição sonora.

Romeu Chamma, Curitiba – PR

Frota 1

Na Gazeta de 2/7 nos deparamos com notícia de que "veículos alteram a imagem de Curitiba". O texto dá ênfase ao professor que usa bicicleta para deslocar-se diariamente e também ao empresário apaixonado por carros que troca de modelo três vezes ao ano. Na Gazeta de 4/7, outras notícias: "Previsão de vendas de carros é elevada"; "Pedágio sobe 30% acima da inflação" e "Motoqueiro sem cinto leva multa". Como auditor tributário, vejo com preocupação esse excesso de arrecadação praticado contra os proprietários de veículos automotores, que deveriam apropriadamente ser chamados de "propriotários". Na verdade, o avanço assustador de tantos veículos nas ruas, dá-se basicamente pela falta de um transporte de massa eficiente, confortável e barato. Além disso, os fabricantes de automóveis, insensíveis aos danos climáticos, insistem em divulgar os prazeres do transporte individual.

Pedro Olinto S. do Carmo, auditor de tributos, Pinhais – PR

Frota 2

A matéria sobre o aumento da frota de Curitiba (1º/7), mostra uma nova realidade: uma cidade detentora de uma frota de quase 1 milhão de veículos e de um trânsito cada dia mais complicado. Não há mais alternativa de horários e o tráfego apresenta-se cada vez mais intenso. Meios de transporte alternativos seriam bem-vindos, como o tão sonhado metrô.

Roberta F. Beckert, professora, Curitiba – PR

Transporte

É incrível como as pessoas reclamam do transporte coletivo. Reclamam do preço, da falta de estrutura dos terminais, dos ônibus lotados e de tantas outras coisas mais. Isso tudo realmente incomoda, porém, penso que as pessoas têm o transporte que merecem. Para falar a verdade, mais do que merecem. Nos tubos do Ligeirinho, por exemplo, quase ninguém espera o desembarque – o que seria questão de boa educação – e, os que resolvem esperar, às vezes escutam a frase: "Não vai entrar?". E em seguida são empurrados, ou melhor, atropelados. Eu poderia citar muitas outras atitudes negativas. No entanto meu objetivo não é mostrar a falta de educação, mas conscientizar os usuários de que grande parte de suas reclamações podem ser resolvidas com uma simples atitude de boa educação. Pode não parecer, mas pegar um ônibus é uma aula de cidadania.

Thiago Silva Piola, universitário, Curitiba – PR

Nepotismo

Quero me solidarizar com o sr. Rubens Bueno (artigo publicado em 4/7) na luta contra o nepotismo. Sou contra tal prática, pois ela corrói todo o sistema político brasileiro, em que parentes de governantes são beneficiados com empregos em prejuízo daqueles que, além de preparados, necessitam de trabalhopara sobreviver.

Mauro Wolff, Lapa – PR

Lixo vegetal

Já enviei diversas vezes solicitações à Central 156 da prefeitura (protocolos n.º 42170i, 42322i e 42563i) para remoção de lixo vegetal de uma poda de árvores da minha casa. Há mais de quinze dias fiz a primeira reclamação, mas o material não foi recolhido. Gostaria que o órgão se pronunciasse.

Claudemir dos Santos, técnico em informática, Curitiba – PR

Pedágio

Além do valor absurdo cobrado pela Ecovia, quase R$ 11,00, a concessionária interditou o acesso secundário entre o litoral e Curitiba e o pior: com a autorização da Justiça. Pensando ser brincadeira, fui ao local e fotografei essa barbárie. É uma vergonha e uma medida preocupante, pois tais condutas não são democráticas. Além disso, é impossível fazer uma viagem tranqüila pois a rodovia está sempre "em obras" semelhantes às da operação tapa-buracos do governo federal. Dias depois, o asfalto já está defeituoso e surgem aqueles famosos cones. Cada vez que passo pela praça de pedágio, sinto-me lesado. Acho absurdo pagar quase R$ 22,00 para ir e voltar a Curitiba. E, certamente, em dezembro virá outro aumento.

Luiz Augusto Deldotto, Paranaguá – PR

Meio ambiente

Adquiri um terreno no Boqueirão em 1989, na Rua Isaias Régis de Miranda quase esquina com a Cel. Luiz José dos Santos. Posteriormente, comprei, para que se tornasse esquina, uma parte do terreno da prefeitura, conforme Lei Municipal n.º 7.803 de 02/12/1991, oriunda do processo n.º 40.860/89. Resolvi, então, construir sobrados, mas a prefeitura diz que meu terreno está em Área de Preservação Permamente e que, portanto, não posso construir. Entrei com recurso na SMMA (processo 110152/06) em 04/09/06 e até hoje não autorizaram a subdivisão da área para posterior construção, muito embora meu terreno seja praticamente o único sem construção naquela rua. O mais grave é que, como relatei, a própria prefeitura me vendeu parte do terreno.

Valdemor Ferreira Fortes, Curitiba – PR

Saúde

Que Curitiba tem vários postos de saúde, isso a gente sabe muito bem. Mas a prefeitura devia dar melhor treinamento aos profissionais. Em muitos casos as pessoas são tratadas com tal frieza que o risco é de que fiquem mais doentes ainda. Não falo só de atendentes, mas também de alguns médicos, que parecem não ter amor pela profissão e pelo próximo. As pessoas não procuram um posto de saúde para passear e sim para serem atendidas. Para isso pagamos impostos. Está faltando humanização.

Erasmo L. Andrade, vigilante, Curitiba – PR

De chinelos

Apesar do caso resolvido, não vamos deixar cair no esquecimento o lamentável erro do magistrado que cancelou a audiência trabalhista porque o pobre agricultor estava de chinelo de dedo. A reação foi tão forte que o juiz, além de ser advertido pela Corregedoria, ficou conhecido no país inteiro pela falta de senso humanitário. Arrependido, ofereceu um par de sapatos novos ao rapaz que, é claro, não aceitou. Moço de fibra, esse. Mas o que quero ressaltar é que a dignidade do Judiciário foi maculada pelo episódio. O pior é que também denigrem o Judiciário a venda de sentenças e a morosidade.

Neidi Munhoz Gleich, promoter, Curitiba – PR

Ser professor

Por meio de um Relatório da Câmara de Educação Básica do CNE Conselho Nacional de Educação (CNE) foi divulgado recentemente o índice do déficit de 235 mil professores no ensino médio no país. Neste quadro cabe a pergunta: quem quer ser professor em nossos dias? O caminho da formação é árduo. Estudar e trabalhar são desafios. O que esperar? Salários aviltantes, carga horária pesadíssima, falta de reconhecimento. Especialização? É difícil... Depende de se encontrar uma pós- graduação, vencer a seleção na instituição pública ou pagar com os parcos recursos. O cotidiano nos expõe à dura realidade da população. São problemas de ordem econômica e social que gravitam pelas escolas e interferem no trabalho educativo. Estes se manifestam pela agressividade no ambiente escolar e o professor passa a ser também uma vítima. Dos registros da memória, a história nos conta dos mestres pedagogos da Grécia Antiga, cuja posição era dignificada na condução dos jovens e respeitada pela sociedade. Hoje, no Brasil, não é possível mais tolerar a ótica diminuta que avalia o professor. Há que se repensar com urgência no verdadeiro papel do professor.

Carmen Lúcia Rigoni, professora e historiadora, Curitiba – PR

Lei antifumo

"Votei em um dos três deputados que apareceram em reportagem desse jornal fumando na Assembléia, apesar da proibição (texto de 1.º/7). Não me arrependo nem um pouco. Sei que se trata de uma pessoa honesta. Prefiro ver meu político fumando, do que roubando."

Edna Batista, comerciária, São José dos Pinhais – PR

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