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De repente surgem na tela os garbosos guardas metropolitanos de Curitiba empoleirados numa traquitana americana (patim motorizado? walk machine? máquina de andar?), a qual utilizarão para patrulhamento na Rua XV. A prefeitura divulgou, orgulhosamente, que cada máquina custará – se não me engano – 22 ou 23 mil reais. Refeito da surpresa, uma pergunta insistentemente martelou minha mediana inteligência, durante toda a tarde: por quê? Por que pagar esse preço exorbitante e usar as tais maquinetas no serviço público? E qual a eficácia policial de uma máquina que anda no máximo a 20 km/h? Com certeza, os marginais que freqüentam a Rua XV correm bem mais do que isto, ao roubarem a bolsa das velhinhas. Será que uma bicicleta para cada guarda não seria investimento mais barato para a prefeitura fazer com o nosso suado dinheiro? Acho que o Ministério Público devia dar uma olhada nisto.

Wilson Denis MartinsCuritiba, PR

Por quê, Sr. Prefeito? 2

Era o que faltava para a prefeitura municipal fazer com o badalado calçadão da Rua XV. Quando se transita pelo calçadão, volta e meia deparamos com bicicletas com entrega de água, gás, ou até mesmo passeando por aquela que, na sua essência da palavra, é dos pedestres. Além do mais, parece mesmo que temos uma memória bem curta, não faz muito tempo não que o governo do estado do Paraná adquiriu uma grande leva de motocicletas e pergunto: que fim levou as mesmas? Ninguém sabe, tenho quase certeza de que está em algum ferro-velho do estado. Quanto custou aos contribuintes? Não seria e será mais prático investir no ser humano, e fazer do mesmo um policial, dando assim tranqüilidade à população que usa o calçadão, que é o cartão de visita n.º 1 de nossa cidade?

Newton Luiz ColletiCuritiba, PR

Portando armas

Depois de todos os acontecimentos ocorridos em SP e em outras localidades, sr. presidente e sr. governador, como acham que os nervos dos civis estão, depois do mal-empregado desarmamento, defendido pelos senhores. Nossa segurança inevitavelmente desapareceu. Porte já, para quem necessita e tem responsabilidades, com valor de licença condizente e não como extorsão.

Adriano C. Flisicoski Curitiba, PR

Evitando acidentes

De acordo com a reportagem de Renyere Trovão, publicada na Gazeta do Povo (dia 12/7) alertando o motorista "baladeiro" sobre a importância de contratar serviços de motorista e táxi, gostaria de parabenizar a empresa "omotorista.com" pela idéia inovadora. Espero que os curitibanos saibam desfrutar desse novo serviço evitando assim acidentes de trânsito.

Grazielle Tallar TriaquimCuritiba, PR

Quem ama cuida!

Dia desses assistindo a um desenho com meus filhos, onde os animais fugiam do lugar onde viviam por causa da inundação em decorrência do aquecimento global, minha filha perguntou: "Mãe, mas isso já está acontecendo e o que fazer para evitar?" Bem, respondi, aí nessas horas é necessário pensar ou repensar no consumo responsável. Podemos começar com pequenas atitudes como a tão falada separação do lixo que não é lixo. Reutilizar água da máquina de lavar para lavar as calçadas; ao ligar o chuveiro deixar um balde para coletar a água enquanto esquenta (reutilizá-la nos sanitários). E porque não a recuperação da mata ciliar nos rios que cortam a cidade? Mas, para que as gerações futuras possam apreciar a beleza que ainda existe neste planeta, precisamos fazer alguns sacríficios e ao menos tentar cultivar um pouquinho da vontade em preservar o meio ambiente através do consumo responsável. Afinal de contas, quem ama cuida!

Fátima Guimarães, bancáriaCuritiba, PR

Crianças em perigo

Há dez dias, chamamos a PMC para fazer coleta de mais ou menos cem lâmpadas fluorescentes que foram jogadas num terreno baldio na Rua Jacob Brandalize, no Uberaba. Essas lâmpadas ainda não foram coletadas e estão sendo quebradas por crianças que passam e jogam pedras sobre elas para ouvir o estouro. Todos sabem do perigo que essas lâmpadas representam com o pó interno e os cacos finíssimos. Especialmente porque este terreno é bem próximo da Escola Willy Janzen. Já foram feitas diversas solicitações, porém até o momento a coleta ainda não foi realizada.

Tania Grebinski, economistaCuritiba, PR

Falta sinalização

A resposta aos meus comentários, pela prefeitura, publicada na Gazeta do dia 13/7/2005, não traz qualquer notícia quanto ao principal: a falta de sinalização dos cruzamentos nas proximidades do Parque Atuba. Afinal, existe alguma perspectiva de solução desse problema, ou será necessário algum acidente grave para, só então, quem sabe, remediar a situação?

João Marcelo Keretch, advogadoCuritiba, PR

Pais responsáveis

Por ocasião do aniversário do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) – dia 13/7 –, ouvi uma entrevista com a presidente da Pastoral da Criança alegando a necessidade de mais creches para resolver o problema da violência. E a paternidade e maternidade responsável, como ficam? Será que o Estado paternalista tem a obrigação de criar a cada ano mais inocentes frutos de uniões irresponsáveis? Trabalhei vários anos em creches e vivenciei essa situação caótica: a cada ano, as mães diziam: "No ano que vem trago mais um para a creche". Aconselho os partidários desse paternalismo estatal a trabalharem um mês em uma creche.

Elizabeth das Chagas, professoraCuritiba, PR

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