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Um grupo de skinheads esteve este fim de semana no Largo da Ordem, em Curitiba, com camisetas exibindo palavras de ordem contra judeus e negros. Mesmo notificada, a polícia não tomou nenhuma atitude. Qual será o problema. Será que as autoridades temem os carecas? Em março lembraremos os 11 anos passados da morte do iluminador de teatro Carlos Adilson Siqueira, o Carlinhos, que era negro. Ele morreu justamente no Largo da Ordem, pelas mãos de um skinhead. E a polícia?

João Mário Alvas Sant’Ana, produtor culturalCuritiba – PR

Combustíveis 1

Com relação à matéria sobre combustíveis veiculada em 21/2, posso afirmar que entendo perfeitamente o que está acontecendo, assim como outros milhares de curitibanos com um mínimo de senso crítico. Não preciso ser muito inteligente para isto: é tão patente a cartelização do setor, que eu fico perplexo diante da falta de iniciativa do Procon e/ou outros órgãos responsáveis por este tipo de assunto! Os preços são sempre elevados ou reduzidos de maneira sincronizada em praticamente todos os postos de Curitiba, o que demonstra claramente que existe acordo entre eles. O controle tem de ser mais rigoroso. Os postos reagem à pressão durante algum tempo e depois retomam a prática da cartelização.

Victor Kroeger, empresárioCuritiba – PR

Combustíveis 2

Tendo em vista a liberação da prática do cartel no preço dos combustíveis, gostaria de saber se dentro da liberdade democrática é possível abrir postos sem vinculação com qualquer entidade de classe, A intenção seria praticar preços distintos, dentro da livre concorrência de mercado.

Odilon E. SantosCuritiba – PR

Ação americana

Já faz algum tempo que a imprensa americana faz suposições a respeito da existência de grupos terroristas na região da tríplice fronteira e do destino do dinheiro fruto do contrabando, indicando que este serve para financiar ações do grupo libanês Hezbollah. Acreditam tanto no que dizem que instalaram uma base militar no Paraguai. Temo pelo terrorismo de Estado, praticado abertamente. Aquele em que sem prova nenhuma das alegações e sem autorização das instituições internacionais, leva um país a atacar o outro, covardemente, com base em interesses eminentemente econômicos, como garantir acesso a reservas naturais e preço de recursos como o petróleo ou a água. Mais que o Paraguai, há um outro país bem maior, que tem até Máfia (não, não é a Itália) e falsifica tudo: relógios, calçados, eletroeletrônicos e o que mais for necessário para manter seu crescimento espetacular. Com eles ninguém se mete a fazer suposições porque se trata de uma potência militar.

Carlos César ZanchiCuritiba – PR

Litoral

De todas as temporadas que passei no Balneário Sangri-lá, onde minha família tem cassa, esta foi a pior. Entre os principais problemas estão o esgoto a céu aberto, que com o calor produzem um odor insuportável e que parecem até contaminar a água que chega em nossas casas, que sai suja da torneiras sujas e fedorentas e as obras intermináveis da PR que liga o trecho Praia de Leste a Pontal, onde os funcionários só trabalham na alta temporada para "mostrar" serviço. As ruas que nos levam até a beira-mar estão destruídas e dominadas pelo mato e pelo barro. As autoridades que estão no governo, e que prometerem atenção ao litoral, deveriam descer às praias para ver essse problemas.

Gerson Gunha, radialistaCuritiba – PR

Gás

"Quero expressar minha indignação quanto a atitude do presidente Lula na questão do gás boliviano. Se o presidente acha que o povo boliviano deve ser ajudado com o dinheiro adquirido através de impostos extorsivos brasileiros, que vá se candidatar à Presidência da Bolívia. Fazer caridade com dinheiro dos outros é muito fácil. Contratos internacionais foram feitos para serem cumpridos. Onde estão os procuradores federais?"

Jorge AssadCuritiba – PR

Cartilha sexual

Suponha que alguém entregue um panfleto ao seu filho de 13 anos, menino ou menina, incentivando-o a relatar as suas "ficadas" e explicando que "ficada" pode ser "beijar, namorar, sair e transar"? Pois este absurdo está ocorrendo. A cartilha que o governo federal quer distribuir a estudantes de 13 a 19 anos das escolas públicas é uma afronta ao bom senso, ao pátrio poder e ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para começar, crianças de 13 anos e adultos de 19 estão sujeitos às mesmas "dicas". A cartilha viola artigos do ECA que garantem inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral; a dignidade e o respeito aos valores culturais, artísticos e históricos; e o direito a informação que respeite sua condição de pessoa em desenvolvimento. Temos de cobrar promotores da criança e do adolescente e educar nossas crianças para a virtude.

Jefferson Fonseca, professorJoinville – SC

Contorno ferroviário

A ALL, concessionária das linhas férreas do Paraná, fez circular na madrugada do dia 18/2 uma composição sucateada que buzinou escandalosamente em todos os cruzamentos, sem respeitar o descanso de idosos, enfermos, e mesmo do cidadão comum. Já passou da hora de o governo do Estado se preocupar com o contorno ferroviário de Curitiba e região metropolitana e exigir da ALL o simples cumprimento das leis. Por sinal, onde andam os orgãos de fiscalização ambiental e o Ministério Público?

Maria Lima, analista ambientalCuritiba – PR

Pirataria

A pirataria, o contrabando e a receptação de cargas roubadas são ilegalidades passíveis de penalidade criminal. A Lei 9605/2003 prevê condenação de dois a quatro anos de prisão ao infrator por violações dos direitos autorais. Mas em várias cidades impera a ilegalidade. Apesar de todas as leis, vêem-se óculos em boutiques, bazares e camelôs, sendo comercializados abertamente, sem nenhuma fiscalização de órgãos públicos. Por quê? Porque as prefeituras institucionalizaram esse tipo de comércio ao legalizarem camelódromos sem qualquer critério ou previsão de ação que combata os descaminhos. Assim, resta a nós, comerciantes estabelecidos, orientar os consumidores enquanto aguardamos a boa vontade dos órgãos competentes. No caso dos óculos, produtos falsificados não têm nenhum controle de qualidade e, por isso, são perigosos para a saúde dos seus olhos, podendo causar danos irreversíveis. Desconfie de ofertas milagrosas. A saúde de seus olhos pode estar em jogo.

Nicolau Bulgacov Júnior, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico no Estado do Paraná.

Carnaval

"Apesar da pouca tradição, o carnaval de Curitiba foi digno e bonito. Parabéns à escola vitoriosa, Embaixadores da Alegria, pelo empenho demonstrado."

Inês Antunes, artista plásticaCuritiba – PR

Jacaré no Barigüi

A terça de carnaval parecia um dia excelente para um passeio no maior e mais visitado parque de Curitiba: o Barigüi. Tudo perfeito se não fosse a infeliz parada para ver o famoso jacaré do Barigüi, à beira do lago. Eu e minhas duas filhas nos juntamos a um grupo que admirava de perto, e sem medo, o selvagem animal que, de tão estático, mais parecia uma escultura. Mas quando um cachorrinho se aproximou, o óbvio aconteceu e o "manso" jacaré fez o que qualquer animal de sua espécie faria: em um único e rápido movimento, abocanhou a cabeça do cachorro e o engoliu em segundos. A cena causou consternação geral. Minhas filhas, de 5 e 8 anos, gritavam e choravam. Não dá, portanto, para concordar com o que diz o site da Secretaria de Turismo do Paraná que diz: "Com sorte o visitante poderá encontrar também uma das figuras mais populares da cidade, o polêmico jacaré do Barigüi... Há anos ele vive no local sem nunca ter incomodado os demais usuários do parque." Todo jacaré é selvagem e age por puro instinto. Assim como o pobre cachorrinho, crianças e outros usuários do parque podem ser suas vítimas. Nesse dia, haverá comoção nacional, mas será tarde demais.

Marcos R. LopesCuritiba – PR

Mau exemplo

"Com profunda indignação, escrevo para relatar que testemunhei o condutor de um Audi A3 jogando um saco de lixo de mais ou menos 200 litros dentro do Rio Barigüi, mais especificamente de cima da ponte do Parque Tingüi, às 12:05 de ontem. É revoltante saber que, diante de todas as informações que nos são dadas diariamente a respeito do meio ambiente, das inundações, das regras de convivência, etc., um cidadão ainda seja capaz de praticar um ato tão repugnante."

Carlos Afonso, engenheiro civilCuritiba – PR

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