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Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa os leitores:

Sinval Soares dos Santos, que a destinação do resíduo vegetal, resultante de corte autorizado de árvore, é de inteira responsabilidade do munícipe. É o que determina a Lei Municipal 9806/2000, que também prevê multa para quem depositar esse tipo de resíduo em vias públicas;

Murilo Rasera, que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente executou serviços de coleta de lixo verde na Rua Desembargador Conrado Ericksen, no Bacacheri, atendendo à solicitação do leitor.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Esclarecimentos

Cumprimentamos pela publicação do encarte "Curitiba 313". Em benefício da verdade vimos esclarecer alguns tópicos da matéria publicada na página 13 do documento, baseada em depoimento nosso.

1.O fortalecimento das artes ditas populares não "enfraquecem a classe artística local". O que a prejudica é o afastamento do Estado na condição de mecenas – hábito ainda arraigado na produção das artes curitibanas, cedendo espaço inclusive a megaproduções de conteúdo discutível. Houve uma inversão radical de espaços, quando, por tradição histórica, há lugar para as diversas formas de expressão artística. Aqui a primeira chamada aos novos mecenas.

2.Quaisquer das manifestações de arte "sofreram beneficiamento de linguagem". O que sofreram foi atraso e prejuízo. Paulo Autran nos revelava, em 1967, que no texto de Otelo (Shakespeare) foi suprimida a palavra "afrescos" por pornográfica segundo o entendimento do censor de plantão. A evasão dos artistas curitibanos para centros maiores, na esperança de que ali o seu trabalho ficasse mais protegido dos olhos dos grandes ignorantes irmãos é também um grande prejuízo. Há espaços esvaziados, reflexo dos tempos sombrios, que os novos mecenas podem ajudar a recuperar.

3."A televisão e o fenômeno da globalização" em nenhum modo "ajudam a inibir a produção cultural". O que exigem é o aprendizado de novos modelos para a inclusão do produto artístico, o que resulta na democratização do acesso e amplia o universo de fruidores. O risco da pirataria, este sim, é inibidor.

4.Sublinhamos a ausência da crítica assinada e sua importância central para as reflexões sobre as artes. Falares descompromissados viram fofoca (primeiro círculo da antropofagia curitibana). Serve a crítica também para referendar ou desaconselhar o investimento do mecenas.

Grata e atenciosamente,

Maria Amélia Junginger, cidadã brasileira em Curitiba, por opção.

Idade pesa

Quando comecei a faculdade, aos 25 anos, nunca pensei que minha idade um dia seria obstáculo. Afinal, meu pai havia concluído sua faculdade aos 42 anos. Ele e minha mãe sempre foram grandes incentivadores. Por vários, motivos não pude começá-la mais cedo, mas o importante é que fui atrás do meu sonho, que era me formar. Agora, prestes a se tornar realidade, venho a ter a mesma dificuldade em conseguir um trabalho. Motivo: minha idade. Envio currículos, mas sempre vem aquela famosa pergunta: quantos anos? 28? Poxa, você já passou da idade para fazer estágio. Eu estava trabalhando em um setor que era totalmente fora da minha área, então resolvi seguir carreira na área de administração, tentando fazer estágios na área que tanto gosto e resolvi me dedicar. Vejo que estou me frustrando. Mas vou seguir os conselhos de meu saudoso pai e de minha mãe, que me apóia sempre. Sem eles, eu já teria desistido há muito tempo.

Marcia Alethea Gjardoni, auxiliar administrativaCuritiba, PR

Golpe na 116

Foi muito apropriado o editorial da Gazeta do Povo de 23/2/06, sobre a distorção do sistema de multas, as arapucas e a falta de bom senso dos agentes. Senão vejamos: leitor, cuidado ao fazer a viagem São Paulo–Curitiba (BR–116) de carro; cheia de buracos, trechos em pista simples, pontes e encostas caídas em obras de emergência, e falta de conservação. Além de tudo você terá que enfrentar um golpe, uma armadilha: a Polícia Rodoviária Federal (PRF) com radares escondidos em algum local próximo a uma vila de casas, no meio do mato, onde eles (PRF) arbitram que é perímetro urbano (não tem sinalização), e onde o limite de velocidade seria de 60 km/hora (segundo eles). Caso você passe a 80 km/hora pagará uma multa de R$ 600,00. Esse tipo de desvio de conduta e arbitrariedade não tem objetivo de educação no trânsito ou aumento da segurança. É um golpe baixo, que confirma a voracidade arrecadatória do governo. Sugiro à Gazeta do Povo uma reportagem sobre o tema.

Gustavo Reis, engenheiroCuritiba, PR

Amigos do poder

Os grandes pensadores, mestres e filósofos já diziam que quem tem amigos tem tudo, e que a tranqüilidade e o sucesso serão sempre alçados pelo esforço e pelo reforço daqueles que o querem bem. A solidão nos traz uma profunda reflexão sobre os acertos e erros, mas não nos impulsiona, isso cabe a nós mesmos. Em reflexão deve estar o nosso Presidente, confiante e austero no início de sua jornada desde os tempos de sindicalista, confiante e sonhador, disposto a mudar o mundo, cercado de amigos e admiradores, e hoje quase que sozinho, em meio às ienas do poder, que riem e se esbanjam das carniças e feridas do povo. Lula perdeu seus admiradores, que, à luz de tanta incoerência, os deixaram. Perdeu seus sólidos princípios, enterrou os seus sonhos. Os amigos mais próximos, impulsionados ao poder, foram afastados por corrupção; aqueles que o apoiavam e tinham esperança desistiram, e começaram a reescrever uma nova ou velha história. O povo novamente não sabe em que acreditar. O Brasil perdeu uma grande oportunidade de mudar pelo bem, mas já não há mais tempo para recomeçar, não com este governo!

Armando Moreira FilhoCuritiba, PR

Transporte coletivo

Que falta de respeito com os usuários do transporte coletivo por parte da Urbs e da prefeitura. Há pelo menos três semanas que uma parte da plataforma de embarque/desembarque do biarticulado do Terminal do Campina Siqueira (porta 2, sentido centro–bairro), está no chão. Só ouvimos promessas dos fiscais que lá trabalham, e do 156 (Protocolo 1427752), que é justamente para repassar as reclamações da população a quem compete, para serem resolvidas. No entanto, enquanto as soluções não chegam, nós pagadores de impostos e da tarifa de ônibus, convivemos com esses transtornos.

Mari Angela Berton, estudanteCuritiba, PR

Sem sinalização

Nós, curitibanos, somos conhecidos como tímidos e retraídos. A julgar pela sinalização em algumas ruas, temos que concordar. Ponham- se no lugar de quem vem nos visitar. Na entrada da cidade, para quem quer entrar para o centro via Martim Afonso. Não estou falando da entrada pela Gerônimo Durski, que requer bastante paciência ao trafegá-la, mas sim, onde havia uma antiga conversão na saída do terminal. As placas indicam, corretamente, que o motorista que vem da BR-277, pela Rua Professor Pedro Parigot de Souza, deve entrar à direita e posteriormente contornar a esquerda. Então tá... primeira rua, nada. Segunda rua, nada. Onde estão as placas indicando ao cidadão contornar para ir ao centro? Gostaria de que os órgãos competentes se manifestassem a respeito, ou melhor, colocassem a devida sinalização.

Cenio Roos, representante comercialCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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