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Os professores têm direito à greve, a protestar e pleitear o que entendem lhes ser devido. Contudo, a liberdade deles termina quando inicia a dos outros. Fiquei revoltada com a paralisação e arruaça que fizeram nas ruas de Curitiba, atrapalhando as pessoas que precisavam trabalhar. Por favor, querem bagunça, façam em frente do Palácio, não nas ruas de Curitiba prejudicando trabalhadores privados, celetistas que não têm nada a ver com isso.

Fernanda Simões, advogadaCuritiba, PR

"Cantar por solidariedade"

Na Entrelinhas de 18/3, interessei-me de imediato pelo caráter humano e voluntarioso do grupo. Após contato telefônico com o número divulgado, confirmei minha inscrição. Comparecemos, minha mulher e eu, no Complexo Cultural da PUCPR, para a "peneira" de seleção através de teste vocal. O que mais nos impressionou, fora a fantástica capacidade do grupo todo em conseguir fazer com que nos sentíssemos bem-vindos, foi a vibração e emoção de todos, demonstrando enorme dose de fraternidade e amor reinante naquela atmosfera. Já fomos integrados ao Coral Aliança Saúde e, sob a batuta da competente maestrina Rosimere, certamente iremos colaborar para "promover momentos de lazer e descontração aos pacientes internados nos hospitais". Só para ajudar a promover, aí vai um toque: se você possui doses suplementares de amor e solidariedade, venha! Os ensaios são realizados todas as segundas-feiras, das 17 às 18h30. Os telefones são 3271-2289 ou 3271-5803.

Guilherme Queiroz, corretor de imóveisCuritiba, PR

Dança 1

Tenho lido nesta coluna várias pessoas se manifestarem, assombradas, com a dança ridícula no plenário, daquela deputada do PT, que infelizmente ocupa um lugar na política brasileira. Ora! eu não entendo por que tanto espanto. Todas estas situações eram perfeitamente esperadas e previsíveis quando a maioria fez esta aposta no PT. Dólares na cueca, corrupção descancarada, militância com ideologias falidas tomando conta de estatais e assuntos estratégicos, ditadura como linha de conduta e uma excepcional e monumental ingnorância administrativa. Acho que já eram coisas esperadas. A dança, é um toque especial de deboche e um convite perfeito àqueles que ainda acreditam nesta quadrilha. Em outubro as pessoas terão outra chance para decidir se continuam literalmente "dançando" com o PT e seus pares.

Paulo Lugli, consultorCuritiba, PR

Dança 2

Concordo em número, grau e gênero com o que tem sido publicado a respeito dessa deputada que resolveu menosprezar os eleitores com aquela dança indecente.

Francisco José Menezes BarretoParanaguá, PR

Desabafo

Eu, assim como milhões de brasileiros, não tenho partido. Não temos agremiações partidárias. O meu partido é o Brasil, é a inflação controlada, são os juros justos, nem alto nem baixo, o câmbio dentro dos limites desejados, os salários e as aposentadorias reajustadas mantendo o seu poder de compra, a estabilidade econômica, o país crescendo dentro do limite desejado, o pleno emprego, as instituições funcionando: segurança, justiça, transporte, saúde, educação, mecanismos de combate à corrupção, chegar numa repartição pública e ser bem atendido, chegar num supermercado e encontrar os produtos básicos para nossa sobrevivência dentro do preço que podemos pagar. Esse é o governo que nós necessitamos, seja ele da agremiação que for. Quando teremos uma democracia civilizada, em que as causas de interesse nacional serão debatidas civilizadamente, sem subterfúgios, sem interesse partidário, sem truques, e as sucessões dos mandatos se transcorrendo normalmente sem guerras, sem intrigas, sem sobressaltos, com a economia girando e o povo trabalhando e sendo feliz? O povo está cansado, não agüenta mais tanto diz-que-diz, e a incerteza tomando conta do nosso futuro.

Antonio Pereira, contadorLondrina, PR

Nulo

Concordo com todas as palavras do leitor Raul Elias Karam (27/3) sobre nossos políticos. O país como um todo está o verdadeiro caos. Corrupção e impunidade são gigantes que andam de mãos dadas pelo nosso imenso Brasil. Esperança nas próximas eleições? Não, obrigada. Não tenho mais. De vereador a presidente, ninguém me representa. A população não sabe o que acontece se a maioria votar nulo. Não é à toa que a urna eletrônica não possui a tecla "nulo". Cabe uma campanha de esclarecimento.

Silmara PawluzykCuritiba, PR

Caixa

Em meados dos anos 80, minha mãe havia comprado um disco "long play" de um grupo musical infanto-juvenil da época, no qual vinha um bônus no valor de 5 mil cruzeiros – não sei precisar quanto seria esse valor hoje. O objetivo desse bônus era abrir uma conta poupança na Caixa. Já tive minha conta lá. Hoje... A Caixa, com 145 anos, não vai quebrar. Quem realmente manda é o povo. O poder emana do povo e em nome dele será exercido.

Alexandre Gosenheimer, profissional liberalCuritiba, PR

Ilha do Mel

No verão de 2003 tive o prazer de conhecer a paradisíaca Ilha do Mel, a convite de um amigo. Na nossa volta, em Curitiba, fomos a uma Churrascaria. Naquele local estava um engenheiro da Companhia de Saneamento do Paraná apresentando para um grupo de pessoas um interessante projeto para abastecimento de água e coleta de esgoto daquela ilha. Dentre várias perguntas feitas pelo presentes foi indagado o que faltava para que o projeto fosse executado. O engenheiro respondeu que o projeto estava pronto e aprovado, o dinheiro vindo do Japão já estava no Banco, só faltava a assinatura do governador que acabava de assumir. Neste ano, no carnaval, resolvi voltar à Ilha do Mel. Em Pontal do Sul, um batalhão de agentes do Instituto Ambiental, bom sinal. Formulários a preencher, palestras sobre preservação da Ilha e finalmente a travessia. Na chegada à Ilha, o início do caos. O trapiche está aos frangalhos, sem condições de receber as embarcações. Foi improvisado um pequeno trapiche ao lado, onde os barcos mal podem encostar. Ao se caminhar por Nova Brasília, um terrível cheiro de esgoto a céu aberto. Pedi para lavar os pés em uma torneira de jardim, só saiu ar. Perguntei se não havia água e me responderam que às vezes sim, mas é uma água barrenta e até com mau cheiro, fato confirmado literalmente na pele quando tomei banho na pousada. Soube de pessoas com problemas de pele e diarréia. Aí então, perguntei eu, e o tal projeto de água e esgoto ainda não foi executado? Ninguém soube me responder. Aonde será que foi parar o dinheiro do Japão? Que pena, um lugar tão lindo e abandonado. Um estado que está tão preocupado com a saúde de sua população com relação a um assunto polêmico, os produtos transgênicos, ignora o saneamento básico de um de seus recantos mais belos, onde crianças e adultos pegam micoses, verminoses e outras doenças transmitidas pela água e pelo esgoto.

Antônio José Ramos, advogadoSão Paulo, SP

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