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A sobrecarga nos juizados (Gazeta, 10/9) deve-se à postura dos próprios juízes. As empresas abusam do consumidor porque sabem o quanto isso custará em termos de indenizações judiciais, normalmente muito baixas. Não há falta de Procons, há excedente no balanço das empresas. Vale a pena descumprir a lei porque a penalidade é irrisória em comparação ao lucro obtido com o ilícito. E o que dizer quando se fica sabendo que o CNJ teve de proibir a participação de juízes em eventos patrocinados por empresas privadas?

Marcelo Henrique da Silva

Liberdade de imprensa 1

São cada vez mais vergonhosos esses lamentáveis episódios emanados de poderes públicos nacionais. A recente censura à liberdade de imprensa da Gazeta do Povo impediu que ela pudesse cumprir, em tempo real, a sua obrigação de esclarecer seus leitores. Lamento que juízes, desembargadores, políticos éticos, de boa índole e bons propósitos – muitos meus amigos – tenham de conviver, inevitavelmente, com essas situações embaraçosas e, principalmente, com colegas cujas biografias são no mínimo comprometidas ou duvidosas.

Luiz Renato Ribas

Liberdade de imprensa 2

Conscientes dos efeitos de censura arbitrariamente imposta, podemos apenas louvar a equipe de redação e a direção da Gazeta do Povo, que faz a história do Paraná em favor da justiça e do aprimoramento da democracia. Lembramos aos censores que a verdade pode ser contida por um tempo, mas mais cedo ou mais tarde ressurgirá.

Colatino de Castro Neto, venerável mestre da Loja Sol da Liberdade

Paraná

A excelente pesquisa sobre o Paraná que os brasileiros ignoram (Gazeta, 8/9) mostra aquilo que eu constato há décadas: o Paraná não tem identidade. Curitiba não é amada no interior, não existe integração regional e a nossa importância econômica e intelectual é subestimada nacionalmente. A maioria dos nossos empresários é muito limitada e nem passa pela cabeça deles a marca "Paraná". Os políticos também não demonstram nenhum orgulho pela terra e não fazem nada pela integração.

Oscar Palmquist

Protestos 1

Perfeito o editorial "Protestos mascarados" (Gazeta, 10/9). Quem vai às ruas escondendo o rosto ou é ladrão ou fugitivo da Justiça. Quem tem a palavra, como a imprensa, tem de cobrar da polícia sua obrigação de identificá-los e, da Justiça, a de enquadrá-los rapidamente.

Alberto Garbin

Protestos 2

Com o recrudescimento da violência, primeiro por um grupo mínimo de manifestantes, até a chegada de vândalos mascarados – os black blocs –, quem perdeu a oportunidade de se manifestar foi o povo. A violência gratuita e a depredação do patrimônio público e privado tiveram o demérito de "calar" o povo, esvaziando as pautas de reivindicações populares até então legítimas.

Luiz Fernando Mazzarotto

Diplomacia

Contrariando o que escreve Gisele Ricobom (Gazeta, 10/9), o Brasil não tem uma política séria digna desse nome. O que nosso país faz é curvar-se às políticas ultrapassadas e esquerdizantes de nações como o grupo Veba (Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina), em vez de seguir a tendência evolutiva e progressista de países inseridos nos Brics. O diplomata Eduardo Saboia é quem deveria receber um honoris causa pela sua atitude, mas isso, vindo de um governo que tem em seus quadros o "top-top" Garcia, seria pedir demais.

Geert J. Prange, Paranaguá – PR

Espionagem 1

Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos EUA e homem forte do governo de Richard Nixon na década de 70, dizia que os Estados Unidos não tinham aliados permanentes, mas interesses permanentes. De lá para cá, parece que nada ou quase nada mudou na ética da velha política americana. Que Dilma se lembre disso ao avaliar as explicações que Obama pretende dar sobre a descarada e imoral espionagem que faziam contra o Brasil. Aliás, sabemos todos que Obama vai tentar explicar o inexplicável.

Rubens Andrade Santos, empresário

Espionagem 2

O que aconteceu com nossa presidente é corriqueiro para os Estados Unidos, que devem possuir uma tecnologia voltada somente para isso. Ninguém é bobo a ponto de pensar que uma potência como os EUA não tenha seus alvos favoritos. Espionam tudo e todos no planeta. Há de se investir em mais tecnologia e pessoal capacitado para que isso não aconteça em nosso país.

Maria Stephan

Prefeito de Palmas

Em relação à situação política de Palmas (Gazeta, 9/9), é incompreensível que as autoridades tenham diplomado mais uma vez um político corrupto, que foi absolvido em instâncias superiores por "falta de experiência". A centenária cidade clama por justiça; a população está carente de administradores corretos. A imprensa precisa investigar para que as autoridades eleitorais possam agir.

Suelen Marcondes

Produtividade

É revigorante ler o editorial "O desafio da produtividade" (Gazeta, 9/9), que encarna a melhor voz em favor do empreendedor e, em última análise, do cidadão brasileiro. Quando leio que "os ganhos sociais obtidos nos últimos anos poderão ser perdidos se a produtividade não aumentar", sinto a responsabilidade que temos, como cidadãos, em não permitir que a fraqueza do momento lance mão dos recursos nacionais para fins que não sejam o desenvolvimento efetivo do país.

Roberto Lopes

Sanepar

Enquanto articula a abertura de capital (Gazeta, 10/9), a Sanepar continua jogando esgoto sem tratamento em rios do Paraná de forma camuflada, como em Prudentópolis. Já existem denúncias, os vereadores se mobilizaram, foram feitas reportagens, mas parece que não foi suficiente. Espero que a Sanepar possa um dia ser responsabilizada por esse crime ambiental.

Juliano Cavassim

Voto secreto 1

As manifestações convocadas por diversos movimentos e redes sociais para o fim do voto secreto causaram, sim, um pouco de receio nos nossos políticos, tanto que no Sete de Setembro a polícia impediu que as pessoas se aproximassem dos políticos, como forma de protegê-los de eventuais ataques. Mas ainda há divergências em relação ao fim do voto secreto, pois há possibilidade de o Senado votar uma proposta diferente da aprovada na Câmara.

Greice Franco

Voto secreto 2

Depois de tantos protestos que vivenciamos nos últimos meses, tivemos a aprovação do fim do voto secreto, mas a repercussão negativa do caso Donadon também foi decisiva para o fim desse absurdo. Infelizmente, o que estamos vendo são os representantes do povo trabalhando na base da pressão!

Paulo Roberto Ferreira Filho

Voto secreto 3

Os deputados são a cara dos seus representados. A aprovação do voto secreto será aquela que o Renan Calheiros disse que vai ser, ou seja, somente para cassação de parlamentares. Eu gostaria de ver eles votarem os vetos presidenciais de cara aberta. Eles não têm medo de protestos, já esqueceram o movimento das ruas. O importante é o dinheiro do contribuinte; o resto é falácia.

Harry Françóia

Aeroporto Afonso Pena

Parabéns para a Aerolineas Argentinas por colocar um segundo voo direto para Buenos Aires (Gazeta, 9/9), partindo do Afonso Pena. Esperamos que outras companhias aéreas, brasileiras ou não, solicitem à Anac voos diretos para a Europa e outros países. É um pedido antigo que o Afonso Pena, um dos maiores aeroportos brasileiros em movimento, tenha esses voos.

Dionisio Francisco Grabowski

Automóveis

Eu fiz um pedido de um automóvel com isenção para deficiente físico há quase um ano, mas há tanta burocracia para fazer a documentação que o pedido já venceu, e tive de renovar o mesmo. E o pior é que não recebo nenhuma informação ou perspectiva de solução. E nem sei a quem posso reclamar.

Dalvaci de Medeiros Marques

Vida universitária

Li o artigo de Ken Bansho (Gazeta, 9/9) e vi retratada a experiência de milhares de estudantes universitários brasileiros que sofrem com a péssima qualidade de nosso ensino. Sou graduado em Direito pela Universidade de São Paulo e também me decepcionei com o estado de coisas que encontrei.

Frederico Junkert

Síria

Cada povo tem o líder que merece. Se os sírios demoraram a acordar e perceber que o problema é interno, os Estados Unidos, querendo passar de "bons meninos" e provar sua mortífera indústria bélica, vão vestir fantasias de anjos salvadores da pátria. Espero que haja consenso e que os americanos não prejudiquem o mundo mais uma vez.

Mauro Jorge S. Magalhães

Economia

As ideias de John Maynard Keynes após a Segunda Guerra Mundial tiveram grande aceitação devido ao seu grande poder de visão no longo prazo. Hoje, podemos verificar uma reviravolta, com o governo, em uma visão keynesiana, tentando administrar a sua política econômica e fiscal através de uma análise prevencionista focada no mercado interno, tentando apaziguar a oferta e a demanda de bens e serviços.

Garibaldi Bastos, economista

Doações

As leis brasileiras permitem que os deputados gastem mais de R$ 700 mil em restaurantes só no primeiro semestre do ano; que os senadores tenham funcionários nos principais aeroportos ganhando de R$ 18 mil a R$ 26 mil só para despachar as suas malas; que os vereadores tenham direito a não sei quantos assessores ganhando muito e por aí vai. O engraçado é que esse mesmo governo não tem vergonha de pedir para que nós, contribuintes, façamos funcionar entidades e projetos através de campanhas e doações.

Maria Baptista

Campanha

Estranhei algumas placas colocadas pela prefeitura de Curitiba afirmando que violência contra a mulher é crime. A ideia não me parece das mais brilhantes e não faz jus à capacidade criativa de nossos homens de publicidade; afinal, a violência contra qualquer pessoa ou mesmo um animal, legalmente, é crime.

Antônio Dilson Pereira

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