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As reformas pretendidas pelo Partido dos Trabalhadores, entre elas a reforma política via plebiscito, regulação da mídia e desmilitarização das polícias, além da intenção de aprovar os conselhos de participação social, só têm um objetivo: fortalecer o partido, deixando em segundo plano as principais reivindicações e necessidades do povo. Isso se comprova quando um dos seus líderes declara a urgência na discussão e aprovação da agora denominada "Lei da Mídia Democrática". A democracia plena não interessa ao PT. Interessa aquela que forneça instrumentos para que o poder seja exercido sem escrúpulo.

João Cândido de Oliveira Neto

Diálogo

"Exploremos problemas que nos unem em vez de nos abatermos com problemas que nos separam", afirmava o então presidente norte-americano Kennedy, pois era o primeiro presidente católico eleito em um país evangélico. Na ocasião, Kennedy sentia-se um estranho no ninho. A situação da presidente Dilma assemelha-se à do ex-presidente norte-americano. Estranha ao ninho oposicionista dos tucanos, ela terá de explorar projetos em comum acordo. A união virá do forte diálogo.

Paulo Sérgio Pereira

Abstenções

Na última eleição presidencial houve um número expressivo de abstenções. Abstenção é o ato de se negar ou se eximir de fazer opções políticas e é uma forma passiva de participação; é um direito de qualquer cidadão de um Estado democrático. Contudo, é necessário que os abstencionistas se conscientizem do malefício que, eventualmente, podem causar à sociedade democrática: o vencedor sai fragilizado em poder enfrentar as questões mais prementes e que exijam sacrifícios, assim como os perdedores não se encontram muito dispostos a aceitá-las de forma resignada e sem protestos, dificultando que a sociedade resolva seus problemas.

Nereu J. Mello de Souza

Orçamento

Sobre o atraso de pagamentos a empreiteiras, hospitais e empresas de ônibus, é incrível ver os secretários municipais de Finanças dizendo que o orçamento saiu do controle por causa dos repasses que os municípios têm a receber. Isso não é justificativa para a população e para aqueles que necessitam de serviços públicos. Quando trabalhei em uma grande instituição financeira, fatos como esses sofriam auditoria. O mesmo tem de ser feito nas prefeituras.

Tadeu da Silva Raimundo

Congresso

Dá para ver na atual "rebelião" do PMDB contra o novo governo Dilma algum momento de altruísmo e amor ao Brasil? Está claro que existe um recado implícito nas derrotas do governo no Congresso. Ou dá-se um jeito de barrar imediatamente as investigações das delações premiadas dos principais envolvidos nos roubos à Petrobras, ou quem fará o "diabo" para acabar com o governo, derrubando qualquer intenção de retorno de Lula, que já está em campanha para 2018, serão eles.

Beatriz Campos, São Paulo – SP

Defensoria Pública

Todo apoio deve ser dado ao governador Beto Richa ao determinar ampla e profunda investigação sobre como e por quais razões a Defensoria Pública conseguiu um ou vários "reajustes" que elevaram o salário dos defensores e funcionários de cerca de R$ 9 mil e pouco para R$ 19 mil e muito. Nem na Suíça deve existir algo próximo a isso. Vá em frente, governador!

Antonio Carlos Pacheco, engenheiro agrônomo

Taxa Selic

Esse aumento de 0,25 ponto na taxa Selic, que permanecia imóvel nos seis meses que antecederam as eleições, é visto pelo mercado como uma tentativa de Dilma de recuperar a credibilidade da sua política econômica, além de ser uma medida para combater a alta inflação. Preparem seus corações e seus bolsos porque agora, com a eleição ganha, vai começar a temporada de aumentos de índices e preços para colocar o Brasil real mais próximo do Brasil do PT, já que não há mais razões para segurar os represamentos. Virão aumentos da gasolina, das tarifas de energia e por aí afora.

Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro – RJ

Violência

O aumento de casos de linchamento está intimamente relacionado à corrente que domina o pensamento dos juízes do Brasil. O juiz deve ser um homem de seu tempo e não um alienígena. Está evidente que a população não coaduna com os benefícios que todos os condenados ou suspeitos recebem, e não confia mais no Estado para a aplicação da justiça. Enquanto o suspeito for tratado com benesses inexplicáveis, os justiçamentos continuarão acontecendo.

Cristiano Augusto Quintas dos Santos

Polícia

Um juiz de São Paulo vetou o uso de balas de borracha durante protestos. Se essa medida for mantida, a Polícia Militar terá de buscar novas opções, como balas de isopor, torta na cara, chineladas e outros métodos não violentos, afinal, estamos em uma democracia e todos têm direito a fazer o que quiserem, inclusive fazer com que a maioria da população fique sem direito de ir e vir. Enquanto nossa democracia não amadurecer, vamos continuar criando monstros que tudo podem e tudo fazem.

Manoel José Rodrigues, Alvorada do Sul – PR

Professores

Lamentável o episódio da expulsão de manifestantes da Assembleia Legislativa do Paraná. Não consegui perceber ofensas contra os deputados. Ofensa mesmo foram os deputados rindo. Isso, sim, é ofensa ao povo.

Carlos Cotta

Literatura paranaense

O gosto pela leitura desenvolve-se a partir de uma aproximação afetiva e significativa em relação aos livros, pois ler não é apenas instruir, mas divertir e enriquecer. A Coleção Gazeta do Povo é uma demonstração de respeito aos autores pratas da casa e de responsabilidade social ao ampliar o acesso às obras literárias com uma iniciativa inédita e abrangente, sucesso editorial e de público. A Gazeta como mediadora, através dessa distribuição gratuita e seletiva, é o instrumento mais eficiente para fazer da leitura uma prática social mais difundida e aproveitada. Parabéns!

Gilmar Cardoso, advogado e poeta, Farol – PR

Trânsito

Tenho observado que o número de pessoas que dirige e provavelmente não tem nem sequer habilitação é grande. Isso porque dirigem e carregam passageiros sem cinto de segurança, falam e digitam ao celular, são meninos com cara de pré-adolescentes, não ligam a seta ao virar ou mudar de faixa e fazem tudo com janelas abertas, escancaradas para todo mundo ver – inclusive as autoridades de trânsito. Por isso chego à conclusão de que eles não têm CNH!

Mauro Majczak

Combustíveis

Dias atrás ouvi um comentário de que esse aumento dos combustíveis é para normalizar a credibilidade de nossa gigante e polêmica empresa do ramo petrolífero. Sem dúvida, um presente de grego aos eleitores que gostam da mesmice. Agora vão quebrando os porquinhos de economias ou separando o dinheiro do busão laranja!

Emerson Pugsley

Atendimento

Por que uma grande empresa de telefonia acha que o cliente que liga para seu SAC para resolver um problema só pode tentar começar seu atendimento após ouvir a importantíssima mensagem, falada em tom bem lento, do acréscimo de um dígito nos números de telefones celulares de Roraima? É parte da técnica para ver se o consumidor desiste?

Alvaro Antunes

Eleição

A grande maioria afirmava, antes das eleições, que estava cansada dos políticos que detinham mandatos; entretanto, as urnas gritaram outra coisa. A grande maioria dos políticos no Paraná se reelegeu para mais um mandato, apesar do desempenho pífio de grande parte deles. Como em todas as eleições, se repetiram as decepções.

Claudio Todeschini

Delações premiadas

Vivemos tempos em que até os conceitos populares, de credibilidade intangível, estão sendo salpicados pela dúvida e incerteza. Veja-se, por exemplo, o que anda acontecendo por aí: mentiras sórdidas, que se apregoava, até então, como tendo perna curta, estão a passar rasteiras nas verdades mais incontestes, e saindo vitoriosas. Entretanto, creio que a hora da verdade está chegando. As revelações irrefutáveis que hão de explodir das delações premiadas são mensageiras dessa boa nova. Já afirmei em ocasião outra: Tem gente apavorada! Tem gente que não dorme à noite!

Benedicto Bueno

Superávit

O Brasil vive um drama fiscal de sérias proporções, mas o eleitor – preocupado não com os dados do Tesouro, mas com a tabela do Brasileirão – não se dá conta disso. Há poucos anos, o superávit primário era superior a 3% do PIB. Com Dilma, o primário foi minguando. Ainda em janeiro falavam em 1,9% do PIB – melhor que nada, mas pouco. O tempo passou e viram que não ia dar pé. Agora, que não temos um superávit, mas sim um déficit de R$ 15,7 bilhões, evidenciou-se o estelionato, já que ocultaram os números.

Silvio Natal, São Paulo – SP

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