Quadra Cultural 1

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Não sou contra a cultura, somente acho que é preciso haver um local adequado para que possamos aproveitá-la, e este lugar com certeza não é na Rua Paula Gomes, atrapalhando o trânsito. Os donos de bares da região ficariam sem vender centenas de cervejas, mas em compensação a população, pagadora de impostos, poderia transitar e dormir tranquilamente em seus lares.

Daniele Campos Ferreira

Quadra Cultural 2

Sou completamente a favor da realização de eventos ao ar livre possibilitando o acesso da população a eventos de qualidade. Ocupar o Centro com atividades culturais pode contribuir muito para acabar com os problemas de violência que estão tomando as ruas. No caso da Quadra Cultural, estamos falando de um evento anual, que neste ano foi lindo, limpo e organizado.

Greice Barros

Quadra Cultural 3

A cultura gera emprego e renda; além disso, é mais seguro divertir-se ao ar livre caso haja um curto circuito ou fogo. Temos de tomar as ruas com paz e alegria diante da marginalidade. A arte é assim, não é só para agradar, também serve para "cutucar", ser confrontadora.

Marcio Andrade

Bento XVI

Em sua coluna sobre Bento XVI (Gazeta, 28/2), Carlos Ramalhete afirma que a função primordial de um papa é "afirmar, repetir, o eterno". Com todo o respeito devido à opinião divergente, Ramalhete confunde eterno com "interpretação espaço-temporal" do que é o eterno. Mesmo o papa é falível e limitado pelo tempo e espaço em que vive. Assim, sua interpretação e de todos os que o antecederam também é temporal, sujeita à ação corrosiva do tempo.

Rui Simon Paz, professor, Campina Grande do Sul – PR

Política

A população está desiludida e indignada com a classe política e não suporta mais os desmandos praticados, notadamente em relação ao corporativismo da classe, quando faz ouvidos de mercador às reivindicações da população. Por isso acredito que a pressão popular, através de grandes manifestações, poderá surtir efeito e provocar mudanças, tendo em vista tratar-se de legítimo instrumento de manifestação e postulação, cujo sucesso dependerá do engajamento da população.

Carlos Luiz Kutianski, Brasília – DF

Lula

Luiz Inácio Lula da Silva se julga acima do bem e do mal. Depois de aprontar todos os descalabros e desatinos possíveis e imagináveis, vem agora se comparar a Lincoln. Ele que se compare aos seus compadres Evo Morales, Hugo Chávez, Rafael Correa e outros caudilhos que se promovem à custa da população carente e desinformada.

Luiz Ceccoti Neto, Matinhos – PR

Salário extra

Quando a política em geral, notadamente o Congresso, chega ao fundo do poço, mesmo a aprovação do fim dos salários extra (Gazeta, 28/2) não é suficiente para melhorar a imagem dos parlamentares. Infelizmente, a maioria é arrogante e nada faz para melhorar definitivamente o país. Aprovam o que querem aprovar, na hora que querem, e somente o que lhes pode trazer benefícios.

Dionisio Francisco Grabowski

Hospital Evangélico

Constitucionalmente, a saúde é um direito de todos e dever do Estado. Como direito, jamais deveria estar a serviço da especulação mercadológica. Quando a saúde vira mercadoria a serviço do enriquecimento de planos de saúde, de instituições particulares e de alguns profissionais inescrupulosos, o médico pode virar monstro. Saúde e educação deveriam ser sempre mantidas e gerenciadas pelo Estado. Isso evitaria que Jekyll virasse Hyde.

Sebastião Donizete Santarosa

Ponte de Guaratuba

A ponte de Guaratuba precisa ser feita como meio de integrar e desenvolver o litoral do Paraná. O governo deveria pensar em duas soluções, uma para o acesso turístico e outro para o transporte de cargas. A ponte turística poderia ser entregue à iniciativa privada, como concessão e com direitos de exploração por tempo determinado. Já a ponte de ligação entre Santa Catarina e o Porto de Paranaguá, como parte da BR-101, teria necessariamente de ser feita com recursos dos governos federal e estadual.

Fábio Molteni

Passeio Público 1

Sugiro tratar o Passeio Público com a mesma simplicidade dos demais parques de Curitiba. Basta aumentar a área verde, diminuir o asfalto, erradicar o automóvel do seu interior, focar nas crianças – trata-se de um dos poucos parquinhos do Centro –, retirar construções. Lazer, esporte e meio ambiente com simplicidade podem fazer do nosso parque central um bom lugar de encontro.

Fabiano Borba Vianna, professor de Arquitetura e Urbanismo na PUCPR.

Passeio Público 2

Durante toda a minha infância frequentei o Passeio Público. Como o próprio nome indica, o local é público e aberto a toda a população, sem restrições. Não frequentar o Passeio porque é visitado por gente mais simples é uma tolice. Sempre é bom lembrar que pobreza, além de não ser defeito, não é doença contagiosa, portanto "não pega"!

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Degradação

As regiões degradadas de uma cidade são decorrentes de fatores normalmente ligados ao abandono e ao descaso. Uma vez reconectadas com a vida cidadã, tenderão a voltar a ser parte do todo. Porém, as cidades brasileiras – da qual Curitiba não é exceção – têm uma cultura urbana muito precária. Ninguém mais frequenta uma praça com o objetivo de ter contato social, e assim vão se formando os "guetos".

Roberto Ghidini

Tuboteca

Parabéns pela ideia tão criativa de criar bibliotecas nas estações-tubo (Gazeta, 27/2). Trata-se de mais uma forma de incentivar a leitura. Vou adorar chegar a uma estação-tubo e encontrar livros disponíveis. Quanto aos vândalos, acredito que a tuboteca poderá ser uma oportunidade para reeducá-los e oferecer novas perspectivas para eles. Tem tudo para dar certo!

Sandra Moraes

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