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Durante a campanha eleitoral, Beto Richa disse várias vezes que era contra os radares. E agora? Como explicar o que ocorre no novo binário da Avenida Mário Tourinho? Antes quem ia em direção ao Batel passava por dois radares, agora são quatro. Se é para diminuir a velocidade, que fossem instaladas lombadas não-eletrônicas. E para enganar o motorista, a seqüencia dos radares é: 60 km/h de limite, depois 40 km/h e de novo 60 km/h. Assim como muitos outros cidadãos curitibanos, me sinto enganado pelo prefeito.

Paulo Cabral, prestador de serviços, Curitiba – PR

Supersalários

Não considero absurdo os altos salários dos ocupantes dos poderes Executivo e Judiciário. São poucas pessoas e elas têm a grande responsabilidade de administrar o patrimônio público, gerenciando os recursos arrecadados e têm o dever de criar condições para o crescimento. Absurdas são algumas aposentadorias autorizadas e pagas pelo governo para pessoas que pouco trabalharam e nada fizeram pelo Brasil e também os salário dos deputados e senadores, que deveriam fiscalizar as ações do Executivo, mas apenas fazem conchavos para se beneficiar.

Reinaldo Machado, Curitiba – PR

Tributos

Como se já não bastasse a bitributação absurda da prefeitura municipal pelo ISS, com o profissional médico cobrado individualmente com o carnê e coletivamente através de sua produção bruta nos convênios, agora temos de amargar o pagamento anual da licença sanitária. Mais um tributo para onerar o custo operacional dos consultórios. Será que poderemos repassar todos esses tributos para os honorários profissionais?

Roberto N. Boscardin, médico, Curitiba – PR

Jetom

"Queria manifestar o meu apoio à medida que tramita na Assembléia propondo o fim do jetom dos deputados estaduais (reportagem de 1/3). Acho que cortar é pouco. Essa idéia pode ser muito mais ampla: pôr fim aos privilégios dos parlamentares e, quem sabe, fazê-los viver apenas com um salário mínimo."

Adriana Mugnaini, Curitiba – PR

Beira-Mar

É estarrecedor que um bandido com o histórico de Fernandinho Beira-Mar tenha licença para sair de uma prisão de segurança máxima para assistir ao depoimento de testemunhas. Por que os depoimentos não são gravados em vídeo e repassados para ele? Além dos riscos inerentes ao deslocamento de um indivíduo tão perigoso, temos os gastos. A soma necessária para essa movimentação, cercada de seguranças, daria para pagar, por exemplo, muitos procedimentos médicos, normalmente postergados por falta de verba. Seria o caso de se perguntar: quem é mais importante, um bandido ou um doente?

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani, Curitiba – PR

Polícia

Dia 1/3, quinta-feira por volta das 21 h, fui vítima de uma abordagem truculenta por parte do soldado Carvalho, do 12.º Batalhão de Policia Militar, no Largo da Ordem. Tinha saído do meu curso e parei para comprar um cahorro-quente. Me sentei em um banco da Praça João Cândido (atrás das Ruínas do São Francisco) e lá estava quando o PM chegou, de moto, e me mandou pôr as mãos na cabeça. Com muita truculência perguntou: "Onde está a maconha?". Respondi que não uso drogas, mas mesmo assim ele insistiu, quis saber se eu tinha passagem pela polícia. Afirmei que não, pois de fato não tenho. Depois de revistar meus bolsos e minha bolsa, ele foi embora sem nada falar, sem pedir desculpas. Foi humilhante, pois ele gritou para todos ouvirem que eu "fedia a maconha". Nunca usei qualquer droga, não fumo e nem bebo. Considerei abusiva a ação do policial e acho que os cidadãos precisam ser tratados com mais respeito.

Vagner Rodrigo da Cruz, Curitiba – PR

Maioridade penal

Sou a favor da redução da maioridade penal, sem dúvida. Creio que os jovens sabem muito bem o que estão fazendo, têm noção da gravidade da violência causada pela injustiça social, principalmente os envolvidos nela. Sou professora da rede estadual de ensino e convivo diariamente com uma realidade muito diferente da minha e muito próxima àquela dos noticiários. Quando procuramos mostrar um caminho diferente das drogas, da violência, da impunidade social, muitos dos nossos alunos acham conveniente abandonar a escola e cair na chamada "vida fácil": tráfico, roubo e prostituição.

Ana Paula Carula da Silva Neto, professora de História, Curitiba – PR

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Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

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